domingo, 31 de janeiro de 2010

Mensaboa




Realmente se realiza a vontade
Demora
Mas vem
É bonita a face do destino
Uma flor te trouxe até aqui
Regada a água salgada

Eu não me dei a qualquer amor
Nem te esperei
Curti
É justo agora sermos nossos sonhos

Ostento o tempo
Minha voz ecoa teu nome
O Amor que não guardei
Joguei ao vento
Aperfeiçoei
Aprendi a respirar
E só quando quero gozar

Estou pronto agora
Não espere mais
Realmente é bom sentir o sonho realizando-se
Essa mistura de nós dois
Faz o mundo melhor

Somos bolinhas de sabão
Bem no meio desse universo sem razão
Viver nosso grande amor

Wolfder-te

Me use como se eu fosse um cinto
Sinto tanto te apertar muito
A lua fica cheia quando estou só contigo
Me vem um leite quente
Eu sou um lobo uivando na estepe
Auuuuuu
Tente escapar
Auuuuuu
Vou te buscar
A lua ta cheia é de leite
Ir só vamos juntos quando nos amamos
Não não é antigo não
O amor não sai de moda
Digo isso por que sei
É foda

Eu sou um lobo pra lua uivando
Estou delirando
O leite está derramando
E o
E o
E o

O destino está a ti me guiando
Solte o freio de mão
Eu não sou feio não

Eu sou um lobo ao mal
Com o intelecto voltado ao sexo animal
Encontro cósmico comigo é achar-te
Junto ao meu umbigo

Amar nosso abrigo
Auuuuuuu

Vovozinho chegou. Vovozinho taeh

Vovozinho tinha vontade de trocar de emprego. Ele não gostava do que fazia, mas aquela graninha todo o dia 5 lhe proporcionava uma segurança de no mínimo não passar fome.
Crescimento pessoal e financeiro? Áh! Isso não, o importante, primeira, e unicamente é sobreviver. Vovozinho trabalhou pro, trabalhou pra. Ajudou seus patrões trocar de carros todos os anos, enquanto ele nem sapatos novos tinha condições de ter.
Vovozinho não ouvia a voz de sua própria consciência. Ele tinha vontade de parar de fumar, mas não conseguia. O desejo de fumar mais um cigarrinho o perseguia. Na verdade* ele não tinha como ter vontades. Na realidade* era só mais um a sobreviver e a só satisfazer seus desejos mais animais: comer, beber e fuder. A cultura sua era ler a parte policial, ver bundas e fofocas em jornais populares. E mais, ver novela mastigada em papinhas emocionais. E, claro, o futebol. Eu sou campeão!!!!! Se não, vamos beber igual.
Saber é como o Amor, dói mas é bom
O tempo passou. Vovozinho se aposentou. Porém detonado por uma vida errada, começou a dar umas “pensadas”. Resolveu parar de fumar. Começou a escrever, assim sentiu fome de ler e de ser. Com a aposentadoria teve mais tempo para si, portanto se conheceu melhor. Se tornou maior.
Vovozinho faz implante penal
E por pensar em ser maior nosso intrépido Vovozinho resolveu fazer algo maior em sua vida. Em recentes lidas, leu que no Japão existe uma moderna técnica de implante de silicone penal. Contatou com a clínica.
A Clínica do Dr Okuna Kuka
Vovozinho telefonou para o Dr. Okuna, que por pura sorte estava vindo para o Brasil para apresentar sua moderna técnica. Se trata de uma tecnologia de pontas, feita por alguns cientistas malucos devido a um pequeno problema dos homens japoneses. A técnica consiste em injeções de “Silicômicus” no corpo cavernoso da vara.
A diferença
Vovozinho já na segunda injeção de “Silicômicus” notou uma grande diferença. Ao que nos consta ele não conta e nem os cientistas revelam o tamanho do rombo que Vovozinho fez na sua nova namorada. Ela está acabada, porém satisfeita. Vovozinho só conta que estranha, pois agora ao mijar ele precisa sacudir com as duas mãos, e que as camisinhas normais não passam em sua cabeça. E por uma questão de ética, todos os membros da equipe de Dr Nakuka não revelam o tamanho de seus membros e nem de seus esforços para aumentar a cabeça de alguns homens.
O peso da luz
O “Silicômicus” é feito de antimatéria, e que pela ausência de peso levanta com facilidade, o que determina que as moléculas penais se tornem duréculas durante o ato friccional do membro. A antimatéria é oposto do norMal, pois ativa também o cérebro que é de fato o maior órgão sexual.

* A diferença de verdade para realidade é mais ou menos assim: na realidade pessoas passam fome, e na verdade tem comida para todos. A fome é uma necessidade para manter o sistema avassalador atual. Com fome as pessoas não conseguem atingir uma dimensão maior da vida, assim se tornam servidoras e mantenedoras dos criadores e administradores desse caos em que vivemos.

Change me


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sábado, 30 de janeiro de 2010

Border line

Quem diria
Se realizou o meu sonho
Eu estou um louco de cara
É realmente sou capaz de ser feliz
Represei águas
Eu estou não sei
Mas nem estou preocupado
Agora estou no meu caminho justo

É realmente eu sou capaz
Acreditei no impossível
Eu não sei onde estou
Mas como sou
Que bom um som
O mundo
Despertei

Realmente sou capaz
A pureza que destilei de minha loucas lágrimas
Não
Não
e não
Sim
Sim
e sim
Sou agora o destilado desta loucura toda

O fim ali eu vi
Continua aqui
E daí
Viver é isso aí

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

NU transparentemente NU

Me solta eu não vou mais
Estranho eu quem quis não quero mais
É que
Pensando melhor
Não vou mais
Não é questão de desistir
É de insistir em ser
É simples fecho a cova
Me torno meu trono
Não vou mais
Sei que até aqui quis
Mas não quero mais
Vou resistir
Do espaço meu interno
Meu cosmos organizado e profundo Eu
Represo
Repenso
Usino minha força
Desamarro a forca
Sol
Solo
Eu Sou
Melodia
Meio Dia
O sol se abastece do que sinto que penso
O planeta é minha pensão
Tá pensando o que?
Eu sou livre do sucesso externo
Sou um fã da criação do criador
Em dor optei
Me catapultei do paludismo
To nu
Sem colocar as mãos na frente
Sem frescuras
To nu
Ó o meu...

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Povo é fumo

Olhe para os meus olhos em minha face
E esse lugar em segundo plano
Os dias em silabas separadas duas
Tuas
So que o sol hoje não vais ver
Estais preso aqui
O show vai começar
A tortura de si aqui está ai em ti
Olhe eu
Olhe me
Molhe me
Se olhe
Mame
Gema
Em mi si game
Entenda seus frenéticos tiques
São
Olha lá
Vou dizer
É cinza a manhã
Não o amanhã
E meus olhos
Eu não sei o que vêem
É cinza
Sambei
Rockei
RAPido
Sei só olhando-me vais entender
Mas abre a janela e veja
Meu gemido está aqui
Na janela do ônibus
Danço enquanto isso
As folhas fumo
Vou
Onde formos
Ao povo
Não é fomos
Ao Povo é fumo

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Trago só essa Rosa e Eu


Eu cheguei a uma conclusão
Meu ego entendeu sorrindo
Minhas lágrimas eu sequei do chão

Eu voltei!
Tudo esta tão diferente
Meus amigos não estão como antes
O passado me soltou no presente estou
Agora sou eu mesmo

Eu voltei!
Para o Agora
Aqui é o meu lugar
Onde andei o que fiz parei
Preciso dizer minha verdade
Voltei para contar
O horror que a inconsciência pode causar
Prazer um embuste no ar
Pai Mãe Eu
Na consciência encontrar

Eu voltei!
As portas lá atrás fecharam-se
Devagar como feridas
Quantas vidas desperdiçadas não digo
Converso contigo no universo pelo umbigo

Escrevi
A luz li
Senti Bem aqui
Que já é hora de ocupar o meu lugar
Esse trono
Que não destronam
De amar

Clareei
Aquelas fotos estão em seu lugar
Eu voltei
Não sou mais um imóvel imóvel pra alugar
O tempo agora é meu invento
E claarraro
Um vento apanho e vou respirar

E eu falei!
Onde andei?
Que não me liguei
Que álcool, cigarros ou outras drogas
Vida fácil
Eu parei pra pra frente andar
Com meus dois braços abertos me abracei
Envolvi o mundo
A minha vida

Eu voltei!
Não deu para ficar lá
Aqui é o meu lugar
Nada espero
Vou buscar


Eu cheguei a uma conclusão
A vida é circular
E esse circo é o meu lar
Enquanto o Beto sorri do portão

Sóul deamante



Um diamante me vestiu
Quisera meu preço fosse
E não viesse me cobrar
E no leste esta o sol este
O dia a mim oeste
Não é o que mostras-te
Já sei
Um diamante de amante sou
Já que estou só
Brilho como o sol
Me lapido
Não sou bunda mol
Tiro a roupa
Mostro minha manga
E certo de estar sendo compreendido
Nu digo
Que cismo
Não há nunca nem sempre
Há o que há
Por que estamos a deixar

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Ué! Um orgasmo? Sereno... (em remix)

Sua pura
E plena magia
Voa
Plana sobre a minha
Fica
Estou fora de mim em ti
Eu menti de verdade
Era minha carne
Não um consolo de borracha

Descobri algo mais que prazer pra ser meu Ser

Calmamente retiro tudo o que penso
Zen Sou
Veja eu não penso
Estou consciente

Eu gosto de lavar a louça
A água escorre em minhas mãos
Sinto o som das borbulhas do sabão
E o hálito do seu sujo copo que lavo

É que eu me desafio
A viver hoje
Sabendo ter passado o passado
E ainda o futuro não ter conquistado

Estou aqui sentindo meu coração vazio
Como minha mente que mentia que te sentia pelo peito
É não tenho jeito
Feche a porta
Sua língua macia me inspira
Aquela música toque-me agora
Acredito que não minto quando digo o que sinto
E o sol não é tão quente quanto o inferno eterno
De quem não ama
Não sente

Ontem por causa do fim do dia o sol se foi
A noite em açoite me disse oi
E pelo meu ângulo de visão as estrelas estavam belas

Eu confundo tudo
Extrapolo
Ouça em si mi
Em cima de ti


Me controlo seguro
Até o sim
Ejaculo
Termino sem pressa
Bem duro

Orgãos
Organizamos
Nossos organismos
Para orgasmos sem fim

sábado, 23 de janeiro de 2010

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

ZYB encerramos nossas...

Só por hoje eu não quero mais chorar
Só por hoje eu espero conseguir
Aceitar o que passou o que virá
Só por hoje vou me lembrar que sou feliz

Hoje já sei que sou tudo que preciso ser
Não preciso me desculpar e nem te convencer
O mundo é radical
Não sei onde estou indo
Só sei que não estou perdido
Aprendi a viver um dia de cada vez

Só por hoje eu não vou me machucar
Só por hoje eu não quero me esquecer
Que há algumas pouco vinte quatro horas
Quase joguei a minha vida inteira fora

Não não não não
Viver é uma dádiva fatal!
No fim das contas ninguém sai vivo daqui mas -
Vamos com calma !

Só por hoje eu não quero mais chorar
Só por hoje eu não vou me destruir
Posso até ficar triste se eu quiser
É só por hoje, ao menos isso eu aprendi

Praia
Yeah!

domingo, 17 de janeiro de 2010

Conheça Josué de Castro e a Geografia da F...

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Tá duro, sôra!

-To de abrigo tactel
Meu pinto ta duro pra mijar
E agora
A aula ta cheia
Como vou mijar?
Vou pensar no Haiti
Pra ver se amolece
Não sou mais moleque
Vou passar de pau duro por todo mundo
A professora que não venha atrás
-Joãozinho, venha aqui na frente e nos explique a situação
financeira da classe média brasileira.
-Tá duro, sôra!

sábado, 16 de janeiro de 2010

O poeta e a louca

Um conto de Cont...

A tarde vazia de Doud, se enche de poesia com a simples visão de uma bela moça passeando pela praia. Uma beleza escondida, que só ele nota e anota. A linda moça é taxada de louca pelos moradores da Prainha Doce. Lugar que tem esse nome por ser uma pequena e deserta praia de rio. Doud, a pouco se mudara para um hotel que fica neste singelo local. Lugar na medida, que seu destino, guiado pelo íntimo, achou. Isto para livrar-se da culpa que sentia. A culpa de ter saído da escravidão das drogas e não ter conseguido salvar seus amigos. Doud há pouco tempo atrás era um ladrão, roubava para sustentar o vício em crack. Era um jovem perigoso e sem futuro. Salvou-se por seus próprios pensamentos poéticos, mas estes estavam se aprofundando muito. As pessoas o julgam um louco devaneante. Na verdade, sua mente está conturbada e de si cobra ajudar outras pessoas que por pura desinformação se perdem no submundo das drogas. Seus amigos inexistem nesse lugar, estão mortos, presos ou ainda são escravos. Seguiu seu instinto.
Doud, jogador do próprio destino, esta no quarto do hotel. Pela janela sente o que a vida lhe reserva. A imensa força do amor se apresenta naquela atmosfera. O quarto que escolhera, é de frente para a prainha doce. E foi dali que ele avistou aquela misteriosa moça logo na chegada. Depois percebeu a rotina dela. No início das manhãs e aos finais de tarde ela perambula pela prainha e, com uma sombrinha, rabisca n’areia. Moça, que depois descobriu, o seu apelido “a louca do sol”, por que ela acompanhava as alvoradas e crepúsculos todos dias.
A ele transpareceu ser poesia a loucura daquela moça. Doud lê, a distância, na areia poemas em devaneios. Com a curiosidade, natural nos poetas, tornou-se um espião. Fitava os passeios da louca. A distância, encanta a tênue relação, entre o ser olhado e o ser que olha. Doud percebe, que ele próprio, supoe-se poeta e o conceituam de louco sonhador, portanto aquela louca pode ser sua incompreendida alma gêmea. Ele e ela, hipoteticamente próximos em suas aparências préconceituadas, de alguma forma se comunicam.
Assim todo final de tarde o sol, como uma ficha na máquina do destino, insere-se no horizonte. Enquanto isso, poeta e louca assistem juntos, sem saber, o funeral de mais um dia de sol. Ela parece sentir que alguém de olhar pontiagudo a observa a longa distância e data. Uma relação quase que cósmica. Como corpos celestes se atraindo. Os contatos, digamos, telepáticos foram treinados pela rotina evolutiva de viver em contato com a poesia. Ficando de abstrato a um retrato 3 por 4. As energias captadas pelas vagas mentais, produzem o movimento exato do sentimento que os conecta.
Pelo embaçar, do frio vidro na janela, passa o prazer que transborda na onisciência dos dois. Estão tão próximos em tempo e espaço, a uns poucos passos do paraíso. Uma fina casualidade, os dois ainda não serem apresentados. Um requinte, talvez, cruel do destino. Mas eles próprios têm que se dar à chance de amar. No amor não custa tentar. O jogo do amor exige sorte e coragem, mas antes de tudo vontade.
Seus mundos por mais que pareçam distantes, estão prestes a se aproximar. Aquela louca está mais próxima agora. Doud começa a criar coragem de chegar nela. Ela parece perceber, decide se arrumar e abrir o seu imaginário. Sai de sua reclusa loucura. Abre-se a doce brisa do leque do destino. Uma obra. Um requinte de mulher na busca, na conquista do amor. Isto exige artefatos, sua intuição sopra. A moça mais mulher do que nunca, decide se arrumar. A intuição juntou-se a seus cinco sentidos. Dos olhos redondos e brilhantes refletem uma donzela a espera de um beijo. Antes da hora do sol dizer que mais um dia se passou, saiu à louca com um sorriso em sua boca. Naquela faixa de areia, a Prainha Doce, marcou-se pelo destino um encontro. Porém a moça, antes de chegar na praia, entra num bar, donde sai fumaça e um cheiro de cachaça. Seria este ato um entrave ao destino traçando-se?
Aquele homem poeta enclausurado em sua imaginação, mas não louco e normal tampouco. O poeta abre a porta e sai num berro. Num urro se desvencilha das encilhas, que insistiam em tentar domesticar sua feroz vontade de amar e ser amado. Viu seu avesso vindo, seu ego o motivo de tanto desentendimento o entendendo. Tanta fuga. Correndo na rua que como um espelho o refletia. Aparecia agora honesto e sincero seu reflexo. Causando harmonia e conseqüente equilíbrio. Surgiram possibilidades de boa vontade. Controlado, o desejo de ter que todos temos, com a vontade de ser que todos somos. Um reflexo de íris, da matéria no aço, refletiu. Doud sabe que a gente é o que gente pensa que é. -Um príncipe sou, pensou e transpareceu. Sua roupa suada transformara-se no traje que mais lhe caia bem. Seguro sentiu a vontade de controlar, ele, o próprio destino possível. Correndo, nas suas profundezas apoiou-se, no fundo trampolinou-se. Medalha de ouro nos 100ms rasos, o homem estava um arraso.
O que Doud procura é um amor de homem para mulher, algo para tocar e se desentocar. Acabara-se o receio de ser frágil a sensação intensa da paixão. Por mais que surja um brilho tímido de medo no olhar de Doud, para onde olha é que importa. A energia vinda de seus sentimentos o assusta, parece testar sua sanidade. Quem sabe é aquela figura distante que está fazendo nascer este sentimento virtuoso e perturbador que é a paixão. Doud levanta seus olhos molhados e tímidos procurando a moça, desperto neste olhar está o amor.
Já na prainha, enquanto o rio corre e a luz da lua cai, uma lágrima escorre e desce da face de Doud até seu peito, refrescando a fornalha que está se formando. O atraso em suas mãos não iria mais tirar. Acabara-se seu próprio ordenhar diário. Não era mais possível, a solidão brincando de esconde-esconde, os desejos acumulados obstruindo o pulsar da paixão na sua vida. Suas narinas agora sem farinhas, alimentando seus atuais bons pensamentos. A vida simples o satisfaz, livra-o dos vícios. Enquanto flerta mira sua flecha, em olhar acerta a ação, agindo. Como um outdoor no ar, o desejo de amar a se propagar. No terreno da Prainha Doce um anjo circulando, com seu arco apontando na direção de dois corações. Por coincidência o céu vira poesia, tinge-se em arco-íris o crepúsculo. Todas as perguntas e lamentos petrificam-se. Tornam-se bases fortes para o amor que vai entrar. Doud corre, o tempo para. Dá adeus a si só, quer-se a dois. Sua tristeza a sumir e a alegria a assumir.
Corre ao encontro do desconhecido e tão temido, porém prometido estado de amar. Faria da sua nostalgia uma canção. Todos sabem dar tchau a solidão. E por mais que doa, a dor do amor é uma necessidade. Todo mundo tem um pouco de medo da vida. Mas medo do quê? Passa o tempo pelo fio das vidas. Pelo frio das horas solitárias todo o amor que resta retorna. Foge de sua aresta, deixa o voyeurismo. A beleza está naquele lugar, e dentro de nós a de se achar e em outra pessoa se encaixar. Agora Doud já sabe que é impossível viver só. Já largou o pó. Apesar de que para se salvar, esta seja, sim, uma tarefa solitária. Achava-se salvo. O seu objetivo é o seu par achar. O céu de sua boca no horizonte tocando, ligando o rio da Prainha Doce ao universo e esses aos seus versos em sorrisos largos. Nada garante que o amor não é uma mentira contada e acreditada por duas pessoas.
Chega o momento final da corrida.
Vê a moça saindo do bar, e vai até ela galantemente. Como um dançarino de tango a pega. E face a face olha-a nos olhos, os percebe vermelhos. Respira profundamente, sente o cheiro de cachaça e crack. Aquela moça anônima era uma drogada. Na tão conhecida, por Doud, vida perdida a moça estava. Escorregou uma pergunta, daquela fêmea boca - Tem um cigarro? Ela alcançou sua mão suada e trêmula de alcoólatra pedindo mais do que pedira, seus olhos vermelhos pedindo ajuda. Doud a abraçou. A maldade inconsolada adotara a vida de mais uma pessoa. Aquela louca estava sequelada pela vida errada. Doud pensava que amando a carne, fugiria dos problemas adictos e de tentar resolvê-los. Mas na pessoa que o seu destino providenciou para um amor carnal, estava lá, sua intromissão de vida. Doud tem que se intrometer, pois sabe, agora mais do que nunca, que a vida é circular. De tanto correr e fugir, quando paramos estamos no mesmo lugar.
Um rosto colado no outro por amor abastecido. Um beijo. Um afago. Outra coisa no peito bate. Quanta vida controlada pela falta de amor. Mas um dia, quem sabe um dia, o ser humano não mais fugirá do mais que humano em nós; o amor. E aí “Quando cruzarem nuas suas naus, seus corpos errantes nesta vida navegante, irão realmente, na verdade se descobrir, e amar”.
O leitor certamente quer um fim para essa história. Mas como assim, se esta é a história da procura de um amor verdadeiro. E o amor verdadeiro tem início e meio, mas não tem fim.
Cont...

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Fofoca fuck

Fique de pé agora
Saia pra rua
Pegue uma pedra
A jogue fora
Seja sem frescuras
Nem perfumes
Seu suor é bem melhor
Lute

Cresça com seus sonhos
Seja o fim desta merda
Seja o Salvador
Aja
Atue
Na tua ou na minha
Saia de fato da vagina
Faça a faxina
Atravesse como os Beatles
Pela faixa
Seja um fora dessa caixa de iguais
Salve o ser dos bossais
Somos a criação
Pise no chão
Alcance o céu
O seu azul
Movido a vermelho sangue
O Gre-Nal é contra o mal
Vyke
Faça a sua marca
Seja de fato
Vida

JuDeus

Ontem expliquei que menti pra mi e pra ti
Que saco
Eu disse chute ao gol
Você me passou
É que de futebol
Sou Rock and roll
Sambou?
Não sou inteligente o bastante pra entender
Me explique esse batuque globalizante tribal
É só rebolar e falar de dor de amor
Certo que nem amor de sertanejo é corno
Contorno
Tipo Funk de hoje no brasil
Eu não sei se nunca vou querer entender
Mesmo se você não me atender
E me explicar
Vou tentar
Povo Ser
Como vou só pensar em ver homens atrás de uma bola correr
Como entender ficar o tempo todo a pensar
Em bundas a rebolar
Ou na Tv ver alguém morrer
Mesmo que de amor
Ultra românticos os emos
Ou demos de vários homens em playback tentando cantar
Olha se você não gosta de mulher
Vai ter que se explicar
A quem não sabe e nem quer tentar entender
Olha essa novela menrola
Não faz eu nem me gastar pra sacar
Vem em papas cada capítulo
Eu não sou Jesus Cristo
Não vou sofrer por isto
Quero só ver o sofrer
E achar que eu
Eu sou o escolhido
Aqui sentado
Nesse canto dessa vila
Não fazendo nada pra mudar essa merda
Judio de Deus
Meu verbo faço em carne de churrasoco aos domingos
E mais uma caipira
Ninguém é de ferro
Quero aço
Vendo-me em pedaços
Todos os sentidos
Não os sentindo
Dói pensar

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Frenética Mente

Ler é a lei
Não ensaie
Saia
Se toque
A história está escrita
Escreva a sua
Se pegue lendo sobre filosofia
Viva a vida
Sorria
Morra num romance imaginado
Sua vida exerça
Cresça sem medo da morte
Saiba lá na esquina tem mais exércitos
Eles vão prender quem não saber
Corra
Consuma somente sua mente
Calma Mente
Suma com o cartão de crédito
Acredite nisto
A simplicidade é a meta de quem sabe enriquecer e não sofrer de apego e de ganância
E o mequetréfi
Bem o mequetréfi
Também é pra quem sabe

Seu papel escreva



Hoje me liguei
Que não sei quem sou
Inda na cama me indaguei
Eu não sou um chafariz
Não sou chefe do meu nariz
Que horas são?
As crianças já estavam na sala
Me chamaram
Levantei e fui lá ver
Desenhavam em folhas
Me mostraram uns rabiscos
Me reconheci naquilo
Um vento bateu e levou a folha janela afora
Observamos juntos
Nosso papel voar

Aquarela magrela


Pelo que eu me lembro
Meu desenho eu fiz
As flores a a luz do sol
Explico em cores minhas dores
Urrui
Meu nariz ranhento
Snif
O brilho desses olhos são lágrimas que correm
O fundo no fundo é céu
E eu
Aquarela magrela
Mirrada rimada
To pelado na frente do Pc
Pra você me ler
Eu rio navegantes
Eu sou livre nessa cidade
Úi
Sitiam onde estou
E as letras se juntam
Me soltam amigas
E o fim três letras assim
Mif
Mi fazem soletrar
Somos sim
Mesmo que o não insista
Esta luta é a vida

Intra-terrestres invadem a Terra

A vontade me leva ao impossível
Ser tu
Inda passo pelo buraco d’agulha
O sol em mi fagulha
Da um bagulho
Um embrulho
Que fominha
Esperem por mim
Que sede de mim
Um brinde tim tim
Eu vim ser tu contigo
E pelo amor em paz
Sermos nós
Está tão bonito o dia aqui dentro
O destino nosso está escrito na imaginação
Leia se desmaneia
Toque-se sem fim
Veja a vida assim
O mundo é azul
Se daqui é lindo
Imagine por dentro

Olhe
Ouça
Fale
Vale
Valha
O nascer

Sol(o)ópio

Tempo de um tempo
Converse comigo

Sou inocente
Me culpo por isto

Bemvindo desde nascido
Naquele sonoro vagido

Acalca
Decalca tua marca descalça
Na terra

Te faz
Te solta
Nesta estrada não tem volta

Moldar um ser sem sonhar é o matar
Me trato a caneta
Escrevo
Me conheço
Me conecto ao mar que me leva
Sou timoneiro d'eu barco
A minha marca marco
Sei que somos iguais
Mas as regras sociais não foi eu quem criei
Preciso me encostar num poste subir
E gritar
Que não importa a porta
Vou bater até entrar
Meu passado por mais amarrotado é minha história
Ela não me estora
Me apóia
Solo Eu vivo meu ópio
Eu não acredito nas pessoas que em mim não acreditam

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Eu Sou Deus em Mim

Olho para os meus olhos cansados
Vejo o resto do meu corpo
A mudança que o tempo faz
Em minha mente vem
Os amigos
As amigas
Meus animais de estimação
Tudo o que eu passei para estar aqui onde estou
Cara a vida é foda
O vento alisa meus cabelos
Loucamente ondulados
Agora eu vou ser o que espero
Tiro desse zero meu dez que quero
O solo até aqui aberto em cova
O tapo faço um monte
Subo
Abro os braços
Corre a meus abraços
Todos os que passaram e que ainda passam
Vou vingar sem me vingar
Vida longa aos sonhos
Doer dói
Mas essa dor não corrói
A fortaleza minha constrói
Cerro a mão
Urro aos céus
Agradeço
E somente peço
Amor e Paz
O resto a gente
O eu mesmo faço
Carne de aço
Movida a fracasso
Canto esse sucesso
Sou um arco
Um barco
Uma flecha
Um humano de mãos dadas a todas almas
Amando a criação como um crianção
Eu Sou Sim
Eu Sou Deus em Mim

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Quem será que é tu

Quem será que é tu
Me questiono
Não respondo
Nem tenho como
É bem assim
Presente
Esse aqui é o meu lugar
O sol clareia tudo
Não consigo enxergar
Não quero pressentir
Eu escrevo no escuro
Como se predizesse o futuro
O jogo recomeça
Lá longe estou de mim
Lá em mim vôo
Ao leste segue a nave desorientada
Por todos os tempos
O amor navega
Eu nada de especial sou
Mas quem será que é tu
Meu lugar vou arriscar
É esse que a luz está a iluminar
Fecho os olhos
Demoro para adormecer
Me agarro ao travesseiro
No sonho eu e quem vem
Você que eu nunca imaginei

domingo, 10 de janeiro de 2010

Suspende a bira

Foi sem querer
Tinha medo de olhar
Te acertar
E não ter
Como te $ustentar
Sei muitos dirão eu não sei se diria isso
Mas eu digo
Eu me arrependo
Mas não me prendo
Ao medo de errar
Um dia aprendo
Te amar


ic




vamos dançar

Eu não aprendi nada

Quem sabe eu’inda sou um garotinho
Esperando o bâzo pra fugir da escola
Quem sabe a vida é viver sem sonhar

Eu só peço a Eu
Um pouco de malandragem
Eu melo a cueca

Coceira é não sentir a realidade
Eu ainda tenho uma tarde inteira vazia
Planto a planta dos meus pés 44 num bar

Cheiro meu carro
Vivo em meu pileque
E ainda tento um tempo

Pra...
Pra o que?

Eu não aprendi nada
Pois me dei de presente um pensamento grego
Sei que nada sei

Rá!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Mulher do Ósi



De agora em diante
Eu Mulher do Ósi
Não vou permitir
Que ele se exponha
A quem não saiba o ler
Então
Eu sou a Mulher do Ósi
Até Ele achar o Elo
E falar
Escrever
Cantar
Dançar
Ser
O que nós nascemos
E morremos pra viver
E Eu
Eu sou Eu
A viver
A escrever
A ler
A UM ELO A ELE SER

sábado, 9 de janeiro de 2010

O surdo ouve ou vê que o surto tá solto

Pinga no chão meu suor
Sai de mim o meu melhor
Não suar é pior

Algo novo no ar
A me preencher
Como é bom res pirar

Ta suada minha boca
Imagina
Onde minha língua vai chegar (rima)

Se ela abrir o bico
Toco o taco até o talo
Aquela boca a bola calo

A fome tem um nome
O teu
-Me come como home, home

Não não vá pensar que você é demais
Pois o que é demais enjoa
E na boa

Inflo meu peito
Minha voz voa longe
E grita; nada me irrita mais
Do que menos amar


A loucura é o que aeh está
Não é invenção só minha
No fundo todos somos culpados se julgados

Mas como no raso
Nesse caso
Em mi vou mergulhar e me achar

Até a vista
Estou a prazo
Sem essa sou sem preço e sem pressa

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Jahvé já vem

A jornada diária sem você não acaba
O dia não dá tchau
Pra noite entrar
E eu dormir

Eu sou um zumbi

O fim inexiste num coração que ainda te ama
A cidade inexplicavelmente existe
E insiste em amanhecer
As notícias dão
Nada que interesse esse coração
Que é meu afinal
É
Nosso amor sem razão
Teve final

Bem que você me avisou
O fim da emoção
Senti noite que passou

Esse é o fim não de um amor
De uma
A minha vida sem a sua

Eu não quero ser mais quem eu sou
Eu repito o que alguém não sonhou
É que eu na verdade não consigo mais nem dormir
Como acordar do sonho que fomos
Por mais que eu tente
O sonho é que não quer acabar

Então fica minha teimosia
Eu pra sempre vou te amar
A noite
Um dia

São sem Bira Sou




Onde vou sem seu hummm...
Doce amor
Olhe ali onde olhávamos
Lá estou
Amor
A luz da lua ainda ilumina onde estávamos
O fundo da mina
Aquela lua
Aquela luz
Aquela pessoa nua
Sou eu
Correndo loucamente na rua
Sem o seu amor
Sou um ser sem amor
Uma ferida sem pus se pôs em mim
Qualquer um corre assim
Sem ninguém a não ser eu a ver o que sou
Há de haver um amor em mi pra mi


Talvez o amor de Cristo
É o q eu digo com isto
O que sinto

O amor de Cristo foi que sua perda me ensinou
Minha Madalena

Minha Mãe
Nada importou
Sem seu doce amor

Puro Sou
Vou no céu brilhar
E o tempo mudar
Há mais o que Amar
Além
De AC/DC

Love Faz

Com meu beijo
Quis te dizer
Que te amo
Sem fuga
Estou aqui
E te amo
Misturo tudo
Eu não fujo
Ti ganho
Engatinho tipo teu cachorrinho
O amor em mi é pra si
Todo seu
No teu ninho
Vou minha sede matar
Eu não fumante
Vou te fumar
Vou a ti
Ti dizer
Não vá sem mim
Não há ar pra eu respirar
Vou pirar
Me livre disto
Contigo eu sou
O que meu destino preparou
As estrelas são atreladas a mim
Estou em ti
Eu sou o Amor
Ao menos penso isto
Sei ser e não ser
Bem sei
O amor não se faz
Se é
O Sou
O Sol me assou
E em ti o que sou
Me desfaz
E o que somos faz

Chapinha Generation

Sou insuficiente sem vocês
Óu pai me roubaram a paz
Lhe digo em oração que meu espírito está em nossa geração
E some as ondulações de meu cabelo
A moldura do meu rosto está sem estrutura
Desta resta só o desgosto
E o resto ta na chapinha
Da moda ao gosto
Meu chapa eu gasto a energia
Não gosto de me ver liso assim
Hoje em dia
Minha parte diz sou
Sou um animal em busca da redenção
Sei que poucos lêem
Mas os que lêem farão a diferença
Na mente dos sem crença
Óu não vou gastar meu tempo adulto
Onde longe está a criança
Vejo o Porto realmente Alegre
Aporto meu pensamento em sentimento livre
Em Páris vive
No Louvre
France esse lance que impressiona brésiliennes
Estou exposto
Sou um som livre no globo.com...nosco

Só pare pra sentir

Que horror
Me arrepio
Quis elevar o volume do som
Disseram não
Eu tropecei
Riram de mim
Pensei que estavam feliz
Caí de novo
Riram e riram
Me toquei que minha desgraça
Lhes causa graça
Desculpe
Que horror são essas notícias que lês
Me engano ou a desgraça da ibope
O que eu fiz foi
Lhes fazer feliz com o oposto
Com minha alegria
Na cruzada da vida
Sem ofensas
Mas os destrabalhados
Fazem como está esta nosta vida

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

A vida é bela!





Ada é uma universitária, que leva uma vida torta para pagar a faculdade de direito. Suas contas estão atrasadas, as notas baixas e os seus sonhos estão se perdendo. Sozinha sem alguém para amar, para compartilhar, ela não via mais motivos para viver. A morte era uma constância em sua vida. Um túmulo se via em cada vinco de seu inexpressivo rosto. Pura apatia, sua face era uma lápide onde lia-se desamor. A procura de um homem leal, inteligente e interessante aos seus interesses a desgastara. Até que no meio de uma depressão, surge uma paixão ardente. Naqueles olhos cavados por rugas brilha a esperança. A procura acabara. Conhecera Evo, um poeta e cineasta que está sempre sem dinheiro, mas feliz. Naquele homem com olhar esperançoso de menino, ela sentiu carinho. Uma faísca de chance na sua vida surgira. É o amor renascendo. Suas vísceras se descongestionam, a esperança floresce. Desvencilha-se da nuvem passageira do desespero.
Parece ser um sonho, mas bem a sua frente milagrosamente está Evo, seu tão esperado príncipe, em carne e osso. Ou será mesmo a vida o sonho de cada um? Evo, em belos trajes, a olha e como uma flechada de cupido a convida para passar um final de semana no campo. Uma música ressoa no ambiente, uma trilha musical para os dois. A voz íntima de Ada responde que sim.
A viagem começa bela. Tranqüilos seguem na estrada, enquanto o sol insere-se no horizonte, como uma ficha na máquina do destino. Ele, a cada troca de marcha, mexe na coxa de Ada. Eles chegam e a promessa de um belo findíssa concretiza-se. Os olhares de ambos clareiam o final de tarde âmbar. Ada olha o mato vivo, sente a vida. Evo com cara de desejo a fita. Os dois se encaram. Surge uma volúpia no ar. Uma enorme saliência cresce na calça de Evo. Bem em seu bolso da frente, que a uma primeira olhada parece uma lanterna, mas ainda não estava escuro. Um isqueiro talvez, porém nunca vira um daquele tamanho. Um celular, impossível, nem os tijolões de antigamente comparavam-se aquilo. O volume em suas calças cresce, aponta para ela como um foguete. Um míssel pronto a disparar uma ogiva seminal. Tão louca situação fez os muros caírem. Ela desmorona e clama para que ele saque para fora àquela pistola. Ele arrancou seu calibre já o encapuzando. Ela entendeu bem, não vacilou. Arremessou-se avidamente de boqueirão. A vida volta em sua mente, via coração à tesão. Sugando aquela vara, que parecia ser um pirulito saboreado na varanda da infância. Sente, no céu de sua boca, aquelas loucas cabeçadas de glande golfando vigorosamente vida em sua garganta. Ada não quer parar. Seus peitos chacoalham fazendo uma doce brisa no saco dele. Sua voz suave geme uns humsss, enquanto ele diz; não para, não para. Os dois se olham sacanamente, ela vira e mostra o botão rosa. Evo com sua língua umedece o alvo, que logo acolhe o seu patê. Ada sentira no que sentara. Estremecem os campos, sopram alísios ventos. Os dois levitando vão para o quarto. Os lençóis do leito, como velas conduzem o casal de amantes ao destino do prazer. A cama uma nau navegando no ilimitado oceano do amor. Ele com sua mão macia e vazia a intrigava e excitava. Seria só aquilo, o tato o contato, o pele a pele, a sua procura no outro, no ato? A cura de sua loucura? Belisca-se na própria bunda, senti a estocada profunda dele, que põe e tira aquilo teso de todos seus orifícios.
Num momento Evo pede novamente sua boca. Ada envolve o mastro com sua língua, que tremulando como uma bandeira o diverte. Ao vento de suspiros os dois vão além de si. Os dois se sentem aqui e agora. Se olham. Se querem. Se amam. As mesmas emoções sentem. Depois ela vira e abre as pernas, ele ganha um visual interno igual ao da caverna que um dia saíra. Vê a paz. Suando até pelos olhos, sentem-se vivos e que a vida é boa. Evo retorna de cabeça erguida ao útero. Eles descobrem que retornar ao lar é com respeito se dar e se amar.
Palavras em urros, pra lavrar os corpos. Arados de carinhos, plantando as sementes de suas mentes. Na vontade de ter prazer sem culpa, Evo troca de camisinha, Ada concorda. Preferem não procriar. Unidos deliciosamente seus corpos ganham asas e cores. Voltam a ser dois em um. Decidem chegar ao clímax juntos, agora. Magnífico aqueles rostos tão perto, caretas e gemidos homenageando a vida. Sutil e misteriosamente completam a viajem e retornam sem alarde. Chegaram onde ainda muitos humanos não ousaram. Beijam-se longamente enquanto aquele eterno orgasmo se expande a toda parte do corpo, do quarto, do universo inteiro.
Os dois abraçam-se e não fumam, foram longe demais para retroceder a esses prazeres mundanos. Ada sente Evo leve, e ela mesma está flutuando. Do peso do mundo em seus ombros, nem sombra. Pegara a estrada da vida sem mochila. Ontem nem imaginava estar se entregando a vida prazerosa e relaxada. Agora seguia esse caminho, até agora, estranho de suas entranhas. Sem impor complicações segue o sexo, um meio do ser humano transcender. Largada na vida, a vivendo.
Depois ela, serena, repousa a cabeça no peito desnudo de Evo, e observa ao lado as camisinhas recheadas, por de todos os modos possíveis terem transado. Seu ouvido, sovaco, entre os seios e até sua face, tudo servira de receptáculo. Os sulcos de lágrimas, em sua face, agora colados a sêmen, sumiram. Aqueles quadros bizarros que suas rugas emolduravam, agora vivem uma outra realidade, a do amor de verdade. A verdade do amor simples e calmo, não complicado nem rápido.
Oh! vamos repetir esse dia, essa noite, sempre. Diz Ada.
Evo com a paciência de amar, afirma que o sempre e o nunca inexistem. Que só o amor verdadeiro é eterno.
Ada olha Evo.
Evo olha Ada.
A vida é bela!
Os dois adormecem ternos, lendo no teto do universo, soletrado pelas estrelas que amor com respeito é a solução. Estrelas/almas entre elas a luz. Alma/gêmea é sexo...E no fundo sabemos disto

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Escrevi várias, as leia (vivo)


É que eu não consigo viver sem escrever
Por mais que eu tente decifrar outros códigos
Vem a escrita em mim
E diz
Mas como
Por favor não pare de ler
É que esta conversa íntima que é a leitura faz falta
Quem que disse que o áudio e o vídeo vão a substituir
Ler é quebrar grilhões e fugir da solidão
É entrar no mundo da questão sem a resposta ser a intenção
É que escrever é minha alma levar a lavar
E passear
Veja não estou mais aqui e você está lendo isso aqui
Vôo ao ler
Mergulho ao ler
Sócrates está com Platão no Bar batendo um carteado
O jogo da vida está escrito no nosso DNA
Lei é ler
O resto é corromper
Vôo estou a escrever
Relaxe
Um lanche?
Vou escrever o que imaginar
Eu não sei no que vai dar
Vou tentar
Estou digitando a vida
O destino do sol nascendo
E ele está nascendo bem dentro de mim
Se fosse poeta rimava
Com todos bem juntinhos assim

vida defunta

Mas quem eu penso que sou
E tu quem pensas que és?
Quem somos?
O que estamos fazendo?
É meio dia desse lado da vida
A melodia encanta tanto que torna meia noite
Note o chão está molhado
É... tentar descobrir quem somos dá nisto
Mas quem somos?
Esta pergunta responde a vida defunta

Ecos ouvidos à tempos


Eu nasci estou aqui
Mas não sirvo neste exército
Olho pela janela vejo ela
Como o astronauta da lua falou
Ela é azul, frágil e solitária

Eu nasci aqui
E me perdi aqui
Mas eu não me sinto daqui
Todos parecem de papéis
Mas não exercem de fato um papel
Elo da terra ao céu
Em vozes imagino uma melodia

Espere aeh

Arrã
Eu arranho um som
Mas não sou um CD arranhado
Repetindo erros
Fale você
Rico ou pobre
Lindo ou feio
Se você é livre

Dou asas a mim
Decreto o fim de tanto Sim
Eu grito um não rimado com você meu irmão
Aos Céus e aos Infernos
Grito um não do tamanho de minha solidão

Por mim
Por ti
Por nós
Nos libertemos do caos

Suma
Pego uma escada subo num poste
Chamo minha turma
E rezo só
Galera te foste

Anoto neste blog o mistério de ser criança
De ter ainda a crença de que...

O x da carne em questão

Eu só posso ser o que sou
Dizendo e fazendo o que sinto
Minha vida pinto na tela dessa cela viva
Só rizo neste teu guiso
Que faz guisado da carne
Se encarne espírito estou aqui
Não sou um x carne com dois ovos e salsicha no meio das pernas
Eu faço o mar de novo
Alago de lágrimas tsunamis
Inundo o mundo
De vida
Inauguro das algas vidas novas
De fato
Desde o feto
Amalgamadas
Nossas ovas

É so imagem

Peraeh
Lá já vem
Indie
M'Indigna a inação
Olha o que fiz em cima da mesa
Eu vomitei
Mais um drink
Um brinde ao seu rosto
Cara de poço
Gol!!!!!!!!!!!!!!
Sai da frente
Quero comer comemorar e sambar no teu bar meu lar
-Seu filho da puta você vomitou em cima da minha mesa
Que troço
-Eu sou seu amigo sai
Ái
Chora em mim
Dói mais
Sou sincero me incinero
Ser pai é foder uma mulher que de mãe nada tem
Só a vagima incorrompida
Em teus olhos estou eu
Olho em mi
Vejo si
E não adianta me evitar
Sua vaidade vai fazer você me olhar

Saque a dor da rua

Olha o Home lá mãe
Vende seu couro em estouro
Sua em minha pele a calda de uma vida sem saída
Puxe a coberta
Meus pés estão descobertos
Mas a cama é que é curta
Ou esta vida que é curta
É assim as vezes a vida parece sem saída
Puxo um fumo
Volto a infância com o back
Ontem eu não pensava que ia ser assim
É cinza céu e chão
O crack estoura
Em minha cuca se aninha
Drogas, armas, roubos e vadias mulheres
Oposto do que queres
Amor sem prazeres vulgares
Saca bandido
Rato e porco é tudo igual
As crianças correm comigo
Atrás de mãe e pai
Ontem eu não pensei que ia ser assim
Aquele início de vício que parecia feliz
Tri triste mora na memória
De quem se safou até aqui por um triz
A história que me estora
Homem das cavernas esfregando pedras
A noite é longa
Nela um viciado vai a lona
Desfez-se a face da vida fácil
Na destruída face juvenil

domingo, 3 de janeiro de 2010

Contramaré 2

Ó! querida, sou pra ti

À luz dos seus olhos todos os problemas se desfazem
Estou honrado
Por mi amares
Ti quero aqui
Não para sempre
Por que eternamente é agora
Mas querida mesmo não querendo
A vida é isso aeh
A exploração do rebanho
Nada do povo quero
Quero-nos nus pois assim somos

É que te amar é tão bom
Uma luz que prisma a energia
Mostra em amostra
Que não somos esses monstros
Nosso amor demonstra o que somos
Ó!!!

Contramaré

sábado, 2 de janeiro de 2010

A brisa da manhã é tu

Seus olhos se abrindo nessa manhã
Me fez sentir um morno calor que me arrepiou
É gostoso sentir o amanhecer
É bom te conhecer
O amor dormiu conosco
Que rosca
Longamente nos amamos
O perfume de nossos corpos ainda respiramos
O ar da liberdade de se dar de verdade esta lá
Como cá
Está em nós a se instalar
Como num estalar surge um se amar
Profundamente te olho e estoco líquidos
Para largar e de vida alagar a borracha
Não borracho
Alto me sinto em cima de ti
Abaixo adentro
Em teu centro me encacho
Me agacho
Cochicho em teu pescoço
Minha voz brada
Alcança tua garganta
Tanto
Que nos dizemos as mesmas coisas que juntos sentimos
Em uma só voz

Mas como a brisa dessa manhã me agrada
Realmente a gente se ama
Inda sinto o calor dessa cama
Olho a janela nela faço uma tela
Projeto uma sacanagem
O que sinto?
Te acordo com meu pinto
E Uap Uap

Astronautas de jeans

M’encorajo já ajo
Maracujá aeh no jarro
Encho o tarro
Espera na volta da reta
Te arreto
Te enterro minha nave
Projetada pra ejetar a vida no espaço
A torre de lançamento ta pronta
Tanto
Que em ti vai dar
Aquela louca vontade
De me dar
De ver as estrelas

Aquela luz de cometa refletiu
Que lindo brilho vejo no seu olhar
É verdade
Qualquer traste pra quem ama
Se inflama e combustiona
Ao incrível espaço
Onde o tempo não depende do aço
Aqui nesse universo
Sem desculpas mil vezes me beije
Ate perdermos as contas