domingo, 31 de janeiro de 2016

Letras juntem-se e façam com que nos entendamos



Mergulho no espaço vago
Busco ser-me

Sou-me

Suando digo que não estou chorando
Estou correndo ao encontro do que vejo

Um beijo

Por uma fina fatia de queijo suíço caniveto-me
Corto a estrada em duas fatias
Uma vai e a outra fica

E pra onde vou?
Não sei
Estou a ti olhar

E vejo muitas cores numa só nuance
Eu em mi e tu em ti estamos aqui
E agora um sim falta de ti a mim
Um romance

Meu corpo pede respeito em teu peito
Assim estou, me deito

Olhe em meus olhos o perigo que há em teu umbigo
Cordão umbilical
Alimenta a mim assim

Lá está uma outra pessoa ao longe
Ela não queria estar aqui
Mas queria estar assim

Não meta seu martelo
Não me julgue por eu ser assim
Por falar tanto assim

Estou livre assim
Deitado aqui em ti
Estou em paz

Mas você não é mais
Nem menos
Somos iguais

Vago perto da tua vagina
Ela não imagina
Que é uma esquina
A qual todos dobramos
Quando e depois que amamos

Nascemos dae
E voltamos praqui
Para nos entendermos

Você e eu somos cada um uma pá
A cavar nossas covas
E é juntos que formamos
Paz

E vivermos
Esqueçamos o mundo
Estamos juntos
Amando

sábado, 23 de janeiro de 2016

Estarei nas estrelas

Quanto mais o tempo passa
Mais desgrudo do chão
Em direção ao céu estou
Ando pelas ruas perdidas
Perdido
Um pedido
Meu espírito
Em vozes diz
Mais devagar
Tudo tem o seu tempo
O leste, o sul, a direção neste mundo
Como eu ando
Onde a onda quebra
No mar alto
Quero subir essa lomba
A bateria de meu coração faz esse som
Que danço e não ranço
|Sou uma criança descendo a lomba de carrinho de lomba
E para refrescar uma limonada
Que nada
Sou um adulto ficando velho
Escaravelho
E o buraco na terra se abrindo cada vez mais
E não tem mimimi
Todo mundo vira nisso ai
Eu vou andar pela terra que vai seguir essa lei
Eu sei Mas o show ainda não terminou
Aqui
Aqui estou amor
Onde você vai querer me encontrar estou

Ainda estou aqui

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Um outro eu...sou possível




Um pensamento vem e a imaginação me leva
Nesse vai e vem vou ver o que é que tem? ser eu também

Por isso me atrevo a tentar ser o que meu íntimo projeta
Sinto ou minto
Não omito-me de minha meta
Uma espada, a minha
E o que sou me espeta, desperta

Minha vida grita 
Não sou vítima
Sou uma tela sendo pintada ou inventada por um atleta

O vento de minhas narinas de alazão
Enchem o vazio
Preenchem a luz de razão
Ou emoção

Sou a locomotiva da minha vida
Uma sensação deixo cair pelos trilhos
Luz...? Treva...?

Pensar
Agir
Amar
Enfim tudo o que sinto
Invento...

Por exemplo agora sou um pinto recém do ovo saído
Venho vindo
Desgrudo-me do físico físico
(Como arde chorar de protetor solar)
Não, nada vai impedir
Sou eu, meu próprio herói

Siga pinto
Nem sei por onde ando
Sei onde andei
Distraio
Como se diz, me traio
Paro e olho pra trás
Tropeço em almas
Desobediente Soul
Passei...

Pinto não sou
E não ando pra trás
Zás... sou eu de novo
Com a manga cheia de ás
E há algo em mim que não sei

Nesse quarto com meu trevo de quatro folhas
Preenchendo essa tela, essa folha
Trevas... me atrevo a transpuni-las
Mergulho em busca do sol de meu eu
Sol não rima com água
Mas forma a vida

Mergulho no eu piscina, profunda até a china
Procuro uma penicilina
Que cure essa minha alma tão pensada

Volto
Experimentei
Se senti ou menti
O importante é que emoções vivi

Nesse pensamento que veio e me levou
Em imaginação
Para onde fisicamente não estou
Mostrou que somos heróis ou monstros de nossas próprias criações
Somos crianças como nossos pais


Por querer ou sem querer
Vamos ter que nos entender
Esse dia vai chegar
Pra sempre imagino...evoluir

Estamos juntos do início ao fim
E o fim está ali
E aqui começo

...



quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

E no fim dou eu




Manda mais uma
Vou me detonar esta noite
Pois é hoje que eu não trabalho amanhã
É que minhas lágrimas de acordar para fazer o que não quero me afogam
A lei que o sol tem
A de sempre amanhecer
E fazer com que eu tenha que acordar
Ainda mais
Trabalhar no que não quero
Me phode
Faz com que eu não queira durar sem anos
Assim, pra que?
Pra contar o que viveram e eu não vivi
Quero é contar o que vivo

Insensível a mim estou
Não escuto minha voz íntima
É que a pressão das contas
Faz-me amassar-me
E não amar-me
Tranqueiras
Tenho que livrar-me dessa vida imposta de impostos
Não quero mais acordar sem vontade de viver
Eu tenho que procurar uma vida
A minha
A a que vim
Tenho que livrar-me das preocupações
Dessas que não me trazem nada mais
Do que mais preocupações
Tenho que amar-me 
Acordar-me
Querer dormir para acordar
Amar minha vida
Querer que ela seja longa e bem vivida
Tenho que querer amar ainda mais do que eu possa
Tenho que querer viver
Tenho que me dar todas as chances
A vida presta
Quero devolver-me
Quero viver afim de viver


Tenho uma coisa a dizer para mim enquanto vivo
Estou vivo e envolvido pela vida
Eu tenho que dizer
Indeciso estou
Entre estar vivo numa vida que não quero viver
E entre por esta porta e minha boca aberta
Entra a vida ávida
Preciso ser guiado
Estou cego
Enviada seja a sua vontade em minha vontade
Solitário não sei o que fazer
Como pode
Como pôde
Como pude
Ter nascido e vagido um pedido
Estou solíto
E solicito além de pão e sermão
Que seja um pai e irmão
Que ama esse eu que sou sua cria então
Sou eu
A mim
Enfim
Assim
Sem fim...






domingo, 3 de janeiro de 2016

Doc Winter on Fire Ucrânia

https://www.youtube.com/watch?v=RibAQHeDia8

Cães berram

Olhe bem para o meu rosto
Molhe bem ao seu gosto
Sou aquele que a ti tanto faz
Descolo-me de ti
Olhe agora
No meu rosto existe uma chance
Mesmo que seja uma ilusão
É melhor que essa desilusão que a mim és
Inspirei-me na estrada
Que leva e trás
É que assim
Viajando espero que no fim haja flores
Caso

Como sempre se fores
Pois sei que será sempre assim
Mas não importa
Bato a porta
E ouço sua voz dizendo vai
Mas tanto faz
Fecho meus olhos
E de novo
Você me satisfaz
E mesmo que outras línguas deliciem seus beijos
É a mim que teu latim diz 
Que nunca haverá 
Por mais que homens hajam e ajam
Sou eu que sou
E que te faço e farei
FELIZ

sábado, 2 de janeiro de 2016

Viver é a pena

My eyes tão longe estão
Estão numa floresta
E o que me resta é estar lá onde eles estão
Diz que diz
Sim indico quem é feliz
Quem pensa assim são as pessoas que não gostam de mim
Fogo no olhar
Fico na sala de estar
Sorrio um sorriso que minha coluna vertebral não gostaria
São uns bossais
Ouço umas vozes de quem não está
Olha o trem
Sei que não ando na linha
Óh! Querida vida
A quero bem
Mas devagar
Divagar
Não vou chorar na hora hagá
Mas desde já
Digo que não garanto nada
Pois a vida é essa incógnita a me indagar
E a nos tragar
Eu sei que eu não sei
Mas esta noite quer responder
Entro em mim mesmo
Eu não sei o que vai sair
Estou na beira da vida
A me olhar
A me jogar

Nem sei se vale a pena
A minha
A minha vida a mim
É pequena

Lume

Seus olhos despertaram meu grito
E vou gritar
Sou um
Um que te ama mais que todo o mundo
Escute
Quero te dizer que não sou só mais um
Sou um que te ama
Nem sei se o que melhor ou o que mais
Mas sei que muito vou te beijar
Miau sou eu nessa rua a gritar
Procurando você em mim
E ando gritando
Acordando os tris que gostam de mim
Eles me amam coisa que você não quer fazer
Eu ando gritando por você
E meu volume é um lume
Nesse costume seu sem eu
Olhe meus olhos gritando
Eles são minhas mãos
Eles são meus vírus
Veja que não quero só cerveja
Quero ser veja
Um Chopp me não me chape
Mas beijar você
Estou pronto
E nem to tonto
Seu fora me deixou dentro de mim
E assim achei você dentro de mim

E onde estou...

Alma certa diga no que erro
Some
Some o que sou
E tudo está num chão onde não pisa minha mão
Olhei bem pra mim
E pra ti disse
Meu espirito é uma luz que não vê
É que o amor está escondido
Em ti
Em mim
Mas no fim
Os anjos são macacos
Nos quais acalco meu decalque
Onde meus olhos esbulham
Livres são meus olhos
Ao longe olham
E dizem aos meus ouvidos em silêncio

Que o céu está
Está em meus pés desnudos
Olhando feito terra
Que vai comer com seus excrementos
Todos os meus sentimentos
Centímetro a centímetro
Fecho meus olhos num caixão que não estou mais
E num flash seis direções surgem
O alfaiate errou a medida
Alargou minha visão
Devagar com esse andor
Não quero acordar

Marionetes do destino



A cor dos meus olhos desbotados insistem
Sei
Mesmo a vida sendo só uma e tá
Não sou só isso
Uma vida minúscula aqui no Humaitá
Eu olho para os lados
Eu saio dessa fila dessa sopa maldita
Da banalização da música de ostentação
Crio ativo
Minha mente investigo
Tipo trigo do joio separo-me
Ponho no varal minhas pálpebras
E o meu olhar marrom vê bem o que é bom
Mergulho na piscina de minhas lágrimas
Tomo o ar de meus pulmões
E bebo de minha alma o néctar
Bom estar sem aquele mal estar
Passo o roldo no ralo
E pelo talo engulo meu orgulho
Brilha minha trilha
A vida certa na errada achada
Volto nova mente
Nave gente
O sacrifício está feito
Emirjo e mijo
Calma e pacientemente balanço minha vara
Agora sei pescar
E pensar que sou, não me torna o que sou
Ajo
Viajo
Voltei
Ei
Sou eu meu rei minha rainha
Compreenda que cada fato é um ato nesse teatro
Te ato em nós
Aceite o meu eu que agora compreendo seu
Se somos nossos
Mesmo marionetes do destino 
Beije-me ternamente
Internamente
Lá dentro da vontade da língua
De onde surge o verbo primeiro

o show de 2015

Não somos impotentes 
Cujo o tempo de vida trata-se um piscar de olhos 
Somos a evolução dos macacos
Vivemos num canto minúsculo da galáxia 
E o nosso sol não é somente uma estrela de porte médio. Esse pessimismo é essa doença social em que vivemos, políticos incompetentes e muitos corruptos, mídia sensacionalista, a banalização da vida e a espetaculização da violência difundida dolorosamente
 Mas esperem o show de 2015 terminou, mas as cortinas não baixaram. Ficaram muitas coisas por fazer. Foi só um mal estar. Vai passar. Está passando. Não eu não vou ficar aqui nessa fila com uma tigela na mão vendo a vida passal. Saio da fila desse sopão. Chega de circo e pão. Que sensação. Foi-se a foice fatal. A criatividade da humana atividade. Busca e busca. Se o mundo la fora me explora. Explora minha própria fora. O destino do que tenho no intestino está em minhas mãos. Deixo fluir meus fluídos. Sinto o sol maioral em minha alma imortal. Eu tenho que... Eu tenho que ser quem sou... a que vim! Mergulho em meu próprio desespero e ressurjo sujo de mim mesmo. Mas com um brilho nos olhos. Sem orgulho largo o bagulho. Que beleza minha filosofia pura. Mergulho nova mente. E quem eu encontro? Eu mesmo. A vida certa na errada achada. Investigo a lua, não da rua. A luz da lua reflete o meu sol interno. E me diz com todo o amor que há no ar, na água, na luz...que eu, eu, eu...sou, sou, sou...o cento do universo, e por favor com amor não confunda-se és também pra si o que sou pra mim. Enfim, somente a inquietação provoca a busca e o resultado é um silêncio que diz tudo sem dizer nada. Sinto. O palco de nossas vidas ae está dentro de cada um.