sexta-feira, 28 de julho de 2017

Rio de lágrimas minhas que faço nossas

Estou tão só
Mas não me sinto tão
Já passei pela angústia de estar só
E me sentir em vão
Mas hoje vivo bem comigo
Olho e me divirto com meu imbigo
Erro tipo povo
Deixo a rima de lado
Só tenho que escrever que estou me sentindo bem só
Aquelas vozes dizendo
Me enchendo
Esqueço que o consumismo e hedonismo estão em voga
E muitos não tem esse vocabulário
Posso ser esse otário que penso
Mas não importa mais o que penso

E nem o que pensam
Pode até ser um fim de uma época
Mas não é coisa pouca
E no ar que aspiro está escrito
Sou o que sou
E tenho todas as chances
Mas mudar o rumo é preciso
Mais do que pedras no caminho
São precisos águas
As que estou a lacrimejar
Elas formam o rio que sigo
Meus olhos em sentimentos e sentidos são as estrelas
Nas quais acho meu sol de minha terra que berra
Eu não seu
Estou achando que o fim está ali
Mas vou guinar
Foi sempre assim
Sou um Adão ainda sem Eva
E é o ar que está a me despedaçar
É longa minha asa
Ela está a me abanar
Estou com frio
Na beira de um rio
E sorrio
Dizendo há Deus
Meu
Meus
Teus
Ateus
Estou aos seus eus tanto quanto os santos
Não vou achar que sou um achado
Já que estou perdido nesta liberdade 
A qual minha idade não permite mais
Estou me psicanalizando?
Sempre senti que tinha que sentir isso aqui
Desista você de me ler
Pois não vou desistir de escrever-me
Quem não se lembra de seus sonhos infância?
Quero
Quero explicar-me para mim
Por isto faço isso
É que fui tão longe de tudo o que é norMal
Óu
Fui sim
Sou não
Por enquanto então sou um estranho experimento de mim mesmo
Cuidando de minha face
Para que de tanto chorar não a irruge
Mas preciso irrigar minha sensibilidade
E
Talvez meu semblante
Sem fim
Sei que um sim pode sim
E um não pode não
Estou aqui assim então
Criando um Faroeste Caboclo
Já que não calo a boca
Meus dedos apontam meus medos
Minha coragem está na minha cor que aje
Em mim que estou aqui e agora

Desafio você a ler mais de mim

Quem não que ser ouvido ou lido além de visto
Quero ser que meu espírito esteja nesta escrita
Calma
Com alma
Vou retornar no tempo
Numa fase em que eu não sabia que não sabia
Hoje sei que não sei
Mas acho que sou igual a você
Que está querendo marcar seu lugar na humanidade
Humana idade é a vida
Eu não vou satisfazer minha vontade
Estou escrevendo direto
Tenho que ver que o que cai
Nem tudo preciso juntar
Mesmo sendo sementes
Olhe bem
Vou terminar estes textos
Observo que tive medo de escreve-lo
E depois lê-lo
Um em meu futuro o vê-lo
Mas desafiei sem querer querendo

Mas vem mais
Fazer o que?
Vou descrever







Só a criança está
E vai se tornar um homem
Ou uma mulher
Ou o que ela quiser

Fecho meus olhos antes de morrer


E ui
Como dói
Chorar sem poder dar um oi
Foi

Foi uma vida vinda
Como um grito
Sem nenhum rito
Só vindo e indo

Estou olhando para todos os lados que possam meus globos oculares
Percebendo todos os estares
Sem rimar vou amar este momento
Deixo-me levar-me

Faço rugas com meu nariz que cheirar não quiz
Outros perfumes experimentar
Minha mente está
Louca para mandar em meu corpo
A silenciosamente desafio
O lar dela é esse corpo
Por que parece que ela está a tentar o matar
Sou um corpo pedindo para minha minha mente
Clemente
Estou pedindo tenha piedade
Não peça para que eu me mate
Estou em xeque mate
Pedindo em vida que minha mente não me mate
Estou sim
Sendo dois em um
Sei que tem um três
Mas cadê o dois
O dois que somos
Dia e noite
Mais e menos
O de cara e o nem tanto
Liberdade é o que peço
Como uma pluma no ar caindo junto com uma pedra
Sem esse atrito

quarta-feira, 19 de julho de 2017

Precipício ou princípio...um início



O que eu vou fazer?
Não sei como ganhar grana para satisfazer meu prazer
Como vou ter aquele celular?
Comprar aquele kit?
Já sei
Eu sei quem tem
Um cidadão tem e não quer me dar não
E eu? O que eu vou fazer?
Na minha mão que nada tem além desta arma preta
Contra aquela cara branca que tem quem tem o que quero 
PERDEU passa tudo
AH... agora ta com medo
Quando eu era pequeno pedindo na sinaleira
Me desprezava
A janela fechava
Não sentia nada por mim
E tae com medo de mim
Como assim? Ninguém sente nada por mim
Dá tudo o que é teu
Em meu nome tudo o que quero é meu
Não!
Não tenho opção
Nunca tive
Só tenho pressa to numa vida curta
E essa pressa não me deixa ter paciência de trabalhar, receber
Juntar
Parcelar
E comprar
Da aqui
Não tenho tempo
Me dá
Ou vou te matar
Tenho no olhar a maldade de quem foi sempre desprezado
Tenho toda a inexperiência da falta de consciência
Eu não entendo o processo
A não ser o criminal: sobre o que vai acontecer comigo se eu for preso
Querem me matar?!
Vou fazer o TEU sangue escorrer como creme pelo asfalto
Ninguém mandou eu caminhar pela escuridão
Mas eu tenho medo
Não consigo ver a claridade
Perdi o sol na madrugada
Má e drogada
E só
Sem S.O.S. algum
Nunca ninguém deu nem um pum por mim
Não me diga: Não me mate! Tenho Família!
Não tive sorte de ter uma
Teu olhar me humilha
Teus milhões são para mim as estrela lá no céu que não mereci
O jogo da vida está para mim no fim
A sorte vem para quem está forte
Estou fraco pela rua que nada me ensina

Pausa para uma reflexão

VOLTO DESSA REVOLTA

Não, espere ae
Estou ficando lúcido Lúcifer
Absoluto antes do luto
Ferozmente luto
De fato não sou mais feto
Nem pronto
Estou me aprontando
E meu dedo ta apontado pra outro lado
Não o do gatilho
Engatinho no sistema capitalista
Mas vou entende-lo
Sim 
Capaz sou
O que significa este texto?
Trata-se de um marco
Eu não vou me entregar para a vida louca
Dita fácil
Não sei bem o que eu vou fazer
Mas não vou me entregar a onde sei que vai dar
Dar num corpo sangrando picotado a bala na rua
Ou num ser guardado entre grades
Preso em si mesmo
Não!!!!
Sim, eu sou capaz de fazer meus prazeres aguardar
Nesta confusa sociedade que vive para consumir
Não vou sumir
Eu sim
Não estou tão louco
Danço a dança conforme o jogo
Saio dessa
Não sei o que vocês são
Parecem amigos
Ou são parceirinhos de crime e drogadição
Não sou criança
Não me pegue pela mão
Eu não quero mais não
Quero na vida um sim
Sei que é difícil sair desse descaminho
Mas nada é impossível
Para um ser humano vivo
Não
Nunca
Mesmo que de novo irei cair
Vou de novo levantar e voltar
Ando ainda no limite
Não me milite
Estou fraco
Mas vou ficar forte
Vou ler e meu futuro escrever
Dói
Mas eu quero mais
Mas agora vou terminar
Tenho que recomeçar
O show da minha vida tem e vai continuar




domingo, 2 de julho de 2017

Eu sou um perigo amigo



Suicído meu eu menino
E o meu eu adulto nasce
Desadulterado vôo
Sob meu corpo criança
Sim, fui criança
Adeus
Confundi o foundue de lágrimas quentes 
Com o laboratório que sou
Não entendo-me
Mas quero

Estendo meus braços
Acudam!
Eu sou um perigo amigo
Vivo hoje
E deixo vivo meu hoje

Sou um Frankestein de meus fracassos
Sou o cristo cristalizado em meu ser ser humano
Um mano de muitos anos
Estou ou sou...
Minha coluna vertebral está se requebrando
Intimamente estou dançando
Revirando my eyes
Recolhendo meus nervos
Dando um bye aos meus ais
Flutuando sobre meus ossos
Tão nossos
Não sei
Entendo que não sei
Mas sigo
Sugo

Uuuuu

E do tombo vem...
As ondas dos oceanos que tenho chorado
Dóem
Dou em mim
Doía uma dor boa
Tipo cosquinha de frieira
Ou deu unha encravada
Sendo por um alicate apertada
Fez-me
Faz-me

Fezes

Sei que estou sendo o que não há explicação
Mas sou assim
Tipo nuvens que logo somem
Um Homem