segunda-feira, 27 de junho de 2016

Um céu sem véu

Levanto e meus amigos inocentes pensam que sou loucão
Sério? Não!
É isso que quero
Levantar minha alma e não servir-me de almoço aos mais moços “enem” aos mais velhos
E mais
Tenho vários postais de meus ais
Quero deixar bem claro
Aquela luz lá no céu está a não só me iluminar
Ela está lá como cá
É que adotei uma consciência crítica a tudo isto
E mesmo assim não deixei de ser ingênuo
O “In” “Gênio” continua aqui dentro
E está bem vivo
É sim
Me fudi por puro prazer
Mas aprendi a ler e a escrever um destino mejor
Ou ao menos tentar atuar no momento para que eu seja o que posso em minha vida
Às minhas causas
Às minhas calças
Tiro tudo pra fora e mostro o monstro
Assim balbuciono e soluciono questões básicas
Não fico coçando o saco por grana ou por preguiça
Nem escrevendo enchendo linguiça para me aparecer
Quero é me expressar

Ser normal
Tento 
Mas não aguento 
Ae vem mais um trem
Vou pegar

Um xis marco no espelho meu
Sou eu
Claro como o sol está a brilhar dentro de mim
Mexo meu esqueleto
Mancho meu dialeto
Digo que sou meu prato predileto
Canibal de mim
Sim eu sou seu meu amigo
O gurizada
Não tem descanso
Não faça pouco caso de nenhum pensamento que cause sentimento
Sei que o mundo parece e é maravilhoso
Mas a vida dá na gente
E muito mais nos sensíveis
Um míssil me atingiu aqui dentro
Mas eu
Miss eu
Não transpareci me abalar
Mas bala transpassou-me
Fez um buraco que vaza todos os meus sentimentos
E eu os acumulo aqui
Já fiz o cúmulo de abandonar a vida real
Mas por uma causa
A mim
Justa
Largo o mundo real para buscar a minha verdade
E quero lhe falar
Ops
Agora escrever
Descrever
Mas não agora

O celular está tocando
Mas não o telefone
São minhas células a falar
Calma
Com alma
Simples mente pairo no ar

sexta-feira, 24 de junho de 2016

Especialista na arte de se viver


Escapo da realidade destruindo o momento com minha fantasia
Entenda realidade
Estou em busca de uma verdade para me explicar
Para eu entender o porquê tanto busco saber
Fazer o que?
Se logo sou o que penso
E logo penso em outro ser
Claro que eu vou me definir
E um só caminho seguir
Mas enquanto isso não acontece
Coloco me silhueta em cada ato desse experimental  teatro
Explico-me lá
Quando chegar a ter sido tudo que eu possa
Por minha curiosidade estou já com essa nova idade
Meus olhos ariscos se arriscam
Apreciam a beleza de um livro, de um filme, de uma obra de arte ou do acaso
Mas logo se apercebem do que está em volta
Já olho para o céu e para a linha do horizonte
Corro até lá como se lá estivesse-me
Não ainda não posso parar com minha essa in quietude
Chego a criar em mim um universo
Um verso no qual converso
E nele eu confesso
Que o espírito nunca vai parar
Mesmo que eu fisicamente vá me acomodar
Mas eu continuo olhando para o céu e o paraíso horizontal
Para isso estou correndo na vertical
Cruzando o espaço com meu facho

E fecho esse texto com uma coisa que parecerá fora do contexto
Mas não
Vivo em função dessa minha arte de me viver
Por que se não não sentiria que vivo de fato
E escrevo para conversar comigo mesmo
Saber o que faço do que faço por que faço
Ok 
Eu sei que uma flor é uma flor
Mas eu a imagino
Em uma linda dança
E todas as pessoas caminhando em multidão
Para mim flores são
Insensato eu insisto
Em mesmo estando muito longe de todos
Estou aqui dentro de mim os imaginando
E naturalmente
Os..
Nos..
Amando
Parece piegas isto
Eu disse que este texto pareceria estranho
Mas é mesmo só o amor e arte de o sentir o que me faz feliz
E assim termino mais um texto
Para quem o leu até aqui
Aceite esta dica
Escreva diga o que sente
E verá que é mesmo somente usando coração e mente
A gente sente que a gente precisa de todo 
De muito amor e arte
Enfim não há nisso fim
Há sim
Sempre o amor e a arte


terça-feira, 21 de junho de 2016

Dever de viver

Eu disse peça para mim dizer alguma coisa
Mesmo que não peça nada
Vou dizer
Tenho que dizer
Se o nosso amor parece que morreu
A vida continua
E eu a honrarei ainda
Gosto tanto do passado quanto do tempo passando
E está passando
E eu não perco nada
Derramo minha emoção
Mesmo que removam muitos sorrisos
Muitos outros estão vindo
Mas eu sou mesmo assim
Sorrindo do início ao fim
Mentindo de verdade pra mim
É mesmo sou um falso cadeado prendendo a vida
Aberta ferida
Eu tenho que te dizer ainda mais

Pois o show que sou vai continuar
E mesmo a fome de ti em mim que não some
A transformo em fonte donde tiro outro homem
E esse com certeza fará coisas
E já as faz
Coisas que não faria
Compreenda que o trabalho que passo
É a carne que asso 
Minha pele tostada pela vida 
E eu sou mesmo isso que digo
Sou o que faço e sinto
E não pense nada
Sinta...
A dor não é a toa que rima com  amor
Pronto disse pra meu hoje que estou aqui
Com toda a força da vida batendo em meu peito
Dizendo faça direito tudo que tem direito
Esse é o meu dever de viver
Feliz ser

sábado, 18 de junho de 2016

Poesia À credite



Acredite acredito
Sim, estou mal dos olhos
De tanto ver maldades
Se tanto faz
Vou fazer
Já que...
Minhas lágrimas secaram
Comecei a chorar sangue
E machuquei minhas costas ao cair no chão
Estou assim todo dolorido
Destruído
Mas continuo colorido
Não vim até aqui para desistir agora
E eu não vou ser o que não sou
Eu não sou assim
Eu estou assim
Não vou continuar 
Vou me libertar
Logo estarei de volta
E a noite está fria
Estou com frio e dor
Estou com fome e sono
Estou cansado e desacreditado
O Dr me recomendou um colírio com lágrimas artificiais
Mas eu não
Vou usar meus ais
E chorar cada vez mais
Assim vou tirar esse sangue de meu olhar
Espero ser o que quero
Estou sendo sincero
E quero que quem estiver me lendo
Compreenda
Estamos juntos vivendo
E o amor está sangrando
Sou um poeta e estou de portas abertas
Não sei mais nada fazer
O momento atual está em tudo a me doer
Mas vou me curar dessa dor
Meu espírito voador quer que eu atinja com toda a arte o meu amor

1, 2, 3

Ergo a vela da imaginação
Navego pelos mares e ares
A suspiros vou indo
Eu não
Eu me nego a acreditar que chegamos até aqui para fazer isso que estamos fazendo de nossas vidas
Todos juntos vamos nos virar e nos abraçar
Sei que parece bobagem
Mas essa vida é a nossa viagem
Ai....
Vou desidratar
Mas vou me lavar
E me levar
A destruição de todos os sonhos humanos
Não
Nunca isso vai acontecer
Prepare-se vou este texto alongar
Um novo destino tecer
E nos libertar
Não eu
Nossa própria consciência em ciência

Paz  ciência

Paciência

Pra ciência unir-se a nossa fé

Olho a espada em meus olhos dizendo vai
Riscando minhas vistas
-Invistas na arte e diga o que sinta
Tira essa cinta
E conjugue os verbos
A arte é o elo
Ou atire-se aos vermes da conformidade
Esqueça os olhos
É com o coração a ação
Coragem
Claro que a escada está no escuro
Não precisa nem enxergar pra ver que estamos errados
E sei que não tenho seios para dar de mamar para todos
Mas...
Somos todos huManos
Nem pais
Nem mães
Somos Manos
Somos todos irmãos

-Está dando certo - Não preciso mais de lágrimas artificiais

E o sangue vai pulsar e expulsar o que não quero mais
É a cura dessa loucura 
Sair dessa secura
Não me segura
Quero me expressar
E sem pressa ver o tempo passar
Sei que mesmo assim vai continuar a doer
Mas vou conseguir viver
Sou o que sou

Os novos dias estão sempre vindo
Estou sentindo

sexta-feira, 10 de junho de 2016

Machinização dela mujer e la bichinização masculina



Las mujeres eston  tornando-se iguais  a los hombres antigos
Impossibile 
Pois sendo iguais non nos reproduziríamo-nos
Acabaríamo-nos
Assim em resposta acontece una bichinização masculina
Nada contra
Porém todos seríamos de provetas de punhetas
Lassim
Non understode-me nisto
Porém para equiparacion de los sexos bibemos lassim
Puedo ser incompreendido
Mas o que pretendo é no fundo entender a época em que vivo
Sendo do gênero que me é proposto uterinamente
Dio soy lombre
Non macho
Simplesmente Hombre (Ombre-me)
Eu não quero e não vou mudar de posição só para conviver
Com essa época que não entendo
Mas que é minha também
Apesar do peso da idade
Mesmo assim continuo Dio Vem
Não me venha dizer que eu que tenho que me igualar para não me diferenciar
(consumir las miesmas mierdas corporativas mundiais)
Pois é na diferença
Sem indiferença que nos procriamos
Sei
Sei que já bem pouco sei (Sócatres)
A noite da humanidade está acontecendo desde sempre
E sempre o sol raia
E também sei que quem é do bem é quem sofre mais
Por favor
Entenda que educação não é só pedir licença
É compreender a diferença desde a nascença
E é também dar e receber
Não
Não
Entenda com sua mente somente
Compreenda nos dois os dois
Mesmo que não entenda atenda
Rei a rainha espera ser sua princesa
Rainha seu Rei quer ser o que serei
Assim...
Princípie por essa razão de nascer e ser assim como és
Sei eu sei dá vontade de romper as barreiras naturais
Mas eu não
Eu compreendi  que nasci assim
E sou assim até mudar 
Amadurecer
Viver até amadurecer para tentar mudar
Mudar o quê?
Mudar meu pensar até adquirir a adaptação
Lembre que se o mundo não mudou até aqui é porquê
Por que leva um tempo
E esse tempo é o de você amadurecer
Sim eu sou o que sou e vou mudar só no momento
Em que meu tormento sossegar
Quero ser-me de fato 
Ai ai ai
Eu sou mais do que posso
E posso ser mais do que posso
Eu vou transgredir esse chão
Esse céu
Esse show
Vou fazer dessa vida meu lar
E amar
E amar as diferenças
E achar em mim o meu lar
E ainda mais...

terça-feira, 7 de junho de 2016

Cheio de si em mi que da dó ré mi

Abro a porta do armário não pra sair
É pra respirar
Sou o que sou
Um mistério nesta noite
A me decifrar estou
Não sou mais o que fui
Estou como o sol e a sua luz na lua (refletindo)
Me pus onde quis e vou indo e vindo
Por ae abraçado com quem estiver do meu lado
Com a mão me divirto
E repito comigo o rito
E não grito nem digo
Sussurro sua surra
Murmuro de portas e janelas abertas
Coisas não certas sairão do muro
Mas não entrarão no eu puro

E com minhas pontas de mãos apronto tanto
Esperem o ar me embriagou
Estou areado e tonto
Um arroto e melhoro
Chegue mais e estique seu pensamento aos meus sentimentos
Estou livre e dando bandeira dois
Minhas mãos estão em minha cabeça batendo
Vou é mesmo sair por ae
E dizer pratique-se
Pratico-me-r

sábado, 4 de junho de 2016

Sem pressa a vida é destruída e construída

A Vida convida
Estou escrevendo sem parar
E de meus olhos saem sais
Ou baby tenho que escrever o que sinto
Tudo passa
Deixo fluir o que penso 
Assim voo sem pressa
Sou um pássaro avião riscando o céu
Fluindo do destino a um triz
Sou na realidade você sendo feliz
Você estando
Estou
Ok
Está esperando o que? 
Para ser feliz  por mim
A vida diz
Ouço alto
Vai te longe
Lá está a felicidade
Talvez quem sabe na sua cidade
Ou noutra
Mas vá
Ela estará onde você estiver
Siga a flecha da felicidade
Ame os outros como a si mesmo
Estou me repetindo de novo
Mas as pessoas não aprenderam ainda
A vida assim é linda
Todas as pessoas são amigas
Sem pressa nem intrigas
Mas sim com cautela
Pinte a sua vida no momento tela
Entre tê-la ou não
Terá a razão de trazê-la da ilusão
Ao real ser
Então vá que vou-me ter
Nada mais a declarar
A não ser que na realidade
Estou buscando a felicidade
Para mi e para ti
Que somos nós

quarta-feira, 1 de junho de 2016

Mister Rio fluo

Eu nem sei onde estou
Olho para os lados
Estou quase vencido
O show quer se terminar
Choro de canto
E canto minha dor
Por enquanto um horror
De mim saio
Vou caminhar pelos tempos
Seguindo os sons dos ventos
E fico bem aqui assim
O mundo das emoções está se mentalizando
Desmetalizando minha carne
Eu fiz de mim o que quis
Fui livre para me escravizar
Mas agora uma parte minha está indo embora
Andei indeciso
Liso deslizando por aí
Vi do que sou capaz
Milhões de vozes ecoam em minhas lembranças
E nada de eu acordar
Mas chega o momento que não posso mais fazer o que não devo e não quero
Eu sei poucas pessoas vão entender por que fui tão a fundo nisso tudo
Eu tive que sentir em mim o fim
Para dae reiniciar
Fiz uma escada pra descer até o meu inferno
E essa escada vou usar para subir
Sei que talvez eu pareça um idiota daqui pra frente
Mas um espelho está a minha frente brilhando uma luz
Dizendo se enfrente
Ai, eu não sei
Quase sinto pena de mim
Mas eu pego essas penas e voo
Faço poemas
A vida dói mas vale a pena
É tipo um cinema
Um ator à dor
Sou com sua licença meu deus
Sou eu meu deus
Subo na minha montanha mais alta
E canto e danço
Sou o que posso e sinto e penso
E assim pego eu mesmo e faço de escada
A entrada para a vida sonhada e...

Vivida