segunda-feira, 30 de abril de 2012

Zygmunt Bauman no Café Philosófico - legendado

http://www.cpflcultura.com.br/2011/08/16/dialogos-com-zygmunt-bauman/

sexta-feira, 27 de abril de 2012

À poesia da rebeldia




Palestinos e judeus
Colorados e gremistas
Patrões e grevistas
Os manos e os playboys
Os Atualistas atuando
Com o ontem aprendendo
Pra frente olhando
Humano amando
Derramando em seu suór
O que sua mente e coração têm de melhor

Esse é o mutirão da poesia da rebeldia
É a multidão virada em pessoas juntas
Percebendo que a guerra e a desigualdade só trazem dor
A revolução até aqui trouxe sofrimento
À evolução é o caminho de nosso pensamento
Estou sentindo que é o momento de relermos
E atualizarmos tudo o que foi marcado na história
Jesus, Espartacus, Gandhi, Buda
O rock dos Beatles, da Legião Urbana
O John
Os vivos
Os mortos
Os vindo
Os indo
Toda nossa Região Humana
Agora e aqui
O tempo é uma linha que seguimos conectados
O sal desce
O mal o bem vence
Ás luzes estão todas acesas
Some-se a névoa daquela novela

Sim os olhos vêem
Não é só imaginação
O mundo inteiro uma nação
De paz e igualdade
Ok
Estou sonhando
Mas não me acorde
Não é tarde
Eu pinto meu rosto com essa tinta dessa caneta que descreve
E desescraviza-me da matéria
Estou pronto
Eu quero
Eu posso
Eu vou fazer o máximo
Eu quero a paz em todos os corações
O amor invadindo as casas
As famílias todas juntas em GreNais
Gritando e exprimindo seus ais
Da forma mais civilizada possível
Eu sei estou ficando fora de mim
E quando estou assim eu começo a dançar
Eu danço
A dança e a poesia é o que nos resta
Aí está
E eu te chamo
Vem
À poesia da rebeldia
Leitor
Eu te amo
E o quero escrevendo também
É agora
Peço
Vem!

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Loco móvel

Estou na frente de meu espelho mais íntimo
Vejo coisas em mim que só eu sei
Refletindo em minhas águas mais puras
Vejo sair de minhas lágrimas o milagre da vida sonhada
Poder sonhar me tráz o poder de ir atrás
Em crível possibilidade de realizar vou
Lá no fundo lago da emoção reflito
Busco nu em reflexos o que faço
Ilumino a questão
Com a resposta volto
Desculpem
Mas aqui fora é indizível
Me torno o meu maior segredo
Em sonho e poesia me decifro

...Eu tenho que prosseguir...e te amar
Sigo essa placa que aponta meus sonhos
A cama da comodidade oferecida não me atrai
Dizem que a idade chega e acochambra o vivente
O tempo é meu invento
Não me diga as horas

Teimo em me ver como realmente sou
Sou uma improvisação
E nesse improviso
Aproveito e vivo
Áh! Um aviso
É o amor que me loco move

Repórter Elo em Fogo e Festa no Humaitá

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Bata sol na janela do meu quarto

Um beijo em sua face
Ah! O seu gosto é assim?
Eu em mil apostas não apostava em ti
Um número em mil joguei
E era alta hora
E era você ainda agora
A fumaça da noite quis me engolir
Esse mundo é mesmo assim
O começo começa só pra quem acorda
E concorda comigo assim
O meu número é hum e  um milhão
Não confunda hoje com ontem
No futuro houve um furo que vejo
Você aqui num beijo
Que mundo confuso
Algo em mim diz que é o recomeço
De toda a minha vida do início ao sim
Borbulha em mim um não
As estrelas por esse lado a nascer estão
Por outras e por outros lados a morrer
De que lado está agora a humanidade que passo
O jogo é estar num fogo com água
Evaporando
Me apavorando
Se Eva pôs o pecado
Cadê o pedaço do Adão?
Bata sol na janela do meu quarto
No meu regaço
Que rima com arregaço

terça-feira, 24 de abril de 2012

Clarisse Legião Urbana

Estou cansado de ser vilipendiado, incompreendido e descartado
Quem diz que me entende nunca quis saber
Aquele menino foi internado numa clínica
Dizem que por falta de atenção dos amigos, das lembranças
Dos sonhos que se configuram tristes e inertes
Como uma ampulheta imóvel, não se mexe, não se move, não trabalha.
E Clarisse está trancada no banheiro
E faz marcas no seu corpo com seu pequeno canivete
Deitada no canto, seus tornozelos sangram
E a dor é menor do que parece
Quando ela se corta ela se esquece
Que é impossível ter da vida calma e força
Viver em dor, o que ninguém entende
Tentar ser forte a todo e cada amanhecer.
Uma de suas amigas já se foi
Quando mais uma ocorrência policial
Ninguém entende, não me olhe assim
Com este semblante de bom-samaritano
Cumprindo o seu dever, como se eu fosse doente
Como se toda essa dor fosse diferente, ou inexistente
Nada existe pra mim, não tente
Você não sabe e não entende
E quando os antidepressivos e os calmantes não fazem mais efeito
Clarisse sabe que a loucura está presente
E sente a essência estranha do que é a morte
Mas esse vazio ela conhece muito bem
De quando em quando é um novo tratamento
Mas o mundo continua sempre o mesmo
O medo de voltar pra casa à noite
Os homens que se esfregam nojentos
No caminho de ida e volta da escola
A falta de esperança e o tormento
De saber que nada é justo e pouco é certo
E que estamos destruindo o futuro
E que a maldade anda sempre aqui por perto
A violência e a injustiça que existe
Contra todas as meninas e mulheres
Um mundo onde a verdade é o avesso
E a alegria já não tem mais endereço
Clarisse está trancada no seu quarto
Com seus discos e seus livros, seu cansaço
Eu sou um pássaro
Me trancam na gaiola
E esperam que eu cante como antes
Eu sou um pássaro
Me trancam na gaiola
Mas um dia eu consigo existir e vou voar pelo caminho mais bonito
Clarisse só tem 14 anos...

Eu Hein?

segunda-feira, 23 de abril de 2012

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Assim que show




Pelo amor to quase morto
Sem um lugar pra ficar
Fico aqui sem estar
Em teus olhos azuis via o céu
Agora as lágrimas que evaporam formam um arco-íris de cores vis
O sol ilumina o fundo mais profundo da mina
Onde implodo meu mundo
Imploro no empório da vida
No balcão divino louco de vinho
Na vitrine de vidro bafejo
Eu bailarino
Sinto-me um manequim
Eu nem sei mais
Estou certo de que errei
Sou o arlequim
É que minha gata
O amor me foi por ti apresentado
E agora você some da minha vida
Foi um gol contra tê-la encontrado no momento errado de minha vida
E escapou por entre meus dedos
Esses mesmos que apontam meus medos
Eu não quero parecer
Quero desaparecer
Mas antes preciso te dizer isso
Não
Não isso não se faz
Sim
Sim
O amor em mim jaz
Mas espere
A toalha não sou de jogar
Vou me vestir e sair
Sou uma isca
O amor essa faísca
Eu mesmo um fiasco
Não fico quieto
Abro minhas asas ao sol
E voo
Com meus pés dançarinos danço
Canto hinos feitos com todos os sinos
Que ainda dobram em igrejas
Os casamentos são apostas
As portas estão todas abertas
Pela janela de minha alma
Vejo o amor com toda a calma
Vindo e me vendo
No valor que tenho
Pelo que sou
O suór é o vapor
Do melhor do amor
Assim que show

terça-feira, 17 de abril de 2012

Cor e Ação



Como meu coração
Come eu coração
Como eu? Coração
Como? Eu coração
Come eu com oração
Comeu com oração
Como o meu coração
Comeu o meu coração
Como eu
Ração

sábado, 14 de abril de 2012

Chá de OB


O significado do que sou
Já que aqui estou
É o que agora faço
Lapido eu pedra
Em mim
Pelo que acho
De Aço
Por que estou aqui aqui
E agora agora?
E não lá em outra hora?
Tanto faz?
Rá!
Não quero comigo brigar
Por tentar estar onde não possa
Mesmo que pareça que eu não queira
Estou como estou e onde estou
Só por que quero e posso
Olha lá uma estrela
Entre tantas elegi aquela
Ela
Não só ela
Mas agora
Ela
E sua constelação mais próxima
É onde estou
Uma plêiade então
Não
Não estou para mais ninguém
Que eu não queira estar
Na prepotência de ser
Diga para todas as coisas que eu não queira: não
Sou mesmo essa poeira que provoca meus olhos a olhar
Lá e em minhas pálpebras vejo
O sublime e profundo junto
Que riqueza essa minha pureza
Brindo enquanto brigo com meus monstros
No 1º mergulho em mim me perdi
Acho que me perdi entre meus sonhos
Mas na escola me largaram
Rezo ao meu deus para que ele não seja como todos vocês
Meros aditos da vida
A metros ditos estou do peral
Do abismo próximo que me divide de tudo isso ae
O céu ao fundo sou eu no fundo
O oceano profundo sou eu no fundo
A terra que eu me afundo sou eu no fundo
A liberdade li e senti aqui
Em tudo isso dentro de mi
Amigo me dê sua mão
Se não for a mim
Pode ser um pouco para o outro
De sua atenção
Por isso mesmo eu aprendi da vida
Que o mundo está e estará como está
Se eu não fizer o que acho em meu mais profundo mundo
Têm coisas que só eu posso fazer
Outras só você
Onde os zumbis que passam a viver em se matar
Que percebam outra via
Que tanto faz viver ou morrer se não for em vão
Nascemos para servir para algo
Sim eu também sou só mais um escravo
Escrevo e me cravo
Falo em eslavo
Digo que daqui do meu imbigo veio o infinito
O2 via sangue
O mesmo que iria para o OB
Se eu não fosse nascer
De Ó2 pra nós dois

Como o que sou

E o mistério se apresenta como uma louça engraxada de churrasco
Enchendo a pia
Pego o sabão líquido ensaboo toda a louça
Tiro toda a gordura e todo o sabão
Lavo não pio
O que me resta é uma louça limpa
Nela reflito
Eu meu rango

Sou o que como

quarta-feira, 11 de abril de 2012

O que sou? Se não for-me

Nado onde ando
Emirjo da superficialidade da qual sou tratado
Bota a língua sim
Pra fora
Rompo lacres de hímens
De homens
Sim eu vou lutar
A salutar luta de amar
No mar mergulho meu orgulho
É que estou redescobrindo o sabor do ar
No mar as ondas marejam meu olhar
No ar as ondas vagueiam meu pensar
Levam-me a não deixar de sentir
Sim estou esperando você
Ver e vir
Para eu parar de parecer que só eu
Estou só

domingo, 1 de abril de 2012

O homem que chorava por qualquer coisinha

O homem que chorava por qualquer coisinha
Na cozinha ele chorava pela galinha
Ali frita cortada a xadrez
Ele preso em seus mais sensíveis sentimentos
Chorava sem ranço
Só que tudo passa
Esse tempo de chorar por qualquer coisinha passou
Há que endurecer
Mas perder La ternura jamais
Mas aquela tortura certa de que todas as dores do mundo
Sobrecaíam sobre os ombros desse homem
Deixou disso