segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Ar com íris



Cheio de onda como esse mar
A gata tá
Com quem ela pensa que está
Não consigo nem falar
Mas a natureza começa a se mostrar
Um arco íris surge no mar
Nosso som rola no ar
Congelei o tempo naquele instante 
Na real parei
E não fui eu nem tu
Foi tudo fascinante
Nunca tinha sentido isso antes
Todos os meus defeitos 
Mal feitos
Se emendaram
Mudo fiquei
Mudei
Sobre mim nada sei
Conte-me mais
De como sou
A lei da qual sou rei
Não julguei
Mas não diminua seu home
O pau que a come
Desculpe por isso
Aquele piço
Esmurro o muro que divide tudo
Tua vida da minha
Até que minha voz simplesmente diz
Implora num olhar de lado
Desconfiado
Risque no mapa onde tenho que ir
Ou não
Mas vou chegar no seu coração
E vamos nos fazer feliz
Se fiz o que fiz
Foi em busca da alegria de ser feliz
O amor de amigos cresceu neu
Agora sei que você é uma mulher
Algo em mim mais que tudo a quer
Mais que as ondas do mar se fossem contadas
Com mais nuances que as cores de todos os arco íris
Não tem como contar
Todos os dias amanhecem com você
E anoitecem contigo
Ponho ou tiro
Me jogo num jogo onde tem fogo
Ascendo
Minha vida está enfim vivendo
O amor está ateando
Nós dois juntos somos a promessa da presença da natureza majestosa
E tu é gostosa
Pois eu sinto um T enorme circundando
Imagino tu se dando
Ao meu eu doando
Doendo
Remoendo cada instante
Arrogante eterno momento
Te confesso em meus olhos só há você
E em meu coração só há espaço pra você
Cassei você em outras
Mas não houve nem perto de nove
Tu é dez
Grito
Berro aos ceús
Ao sol que não se move
A quero
Estou por ti indo a nado a Índia
I love
Atravesso esse oceano e vou lá onde está o arco íris
E pego o pote de ouro que é pra mim você
Foi nesse finde que vi vindo minha vida
Veloz e atroz
Meu coração sem ferida ressurge das cinzas
O fim desse texto sacramenta
Tudo que esse coraçãozinho esta sentindo
Aqui sozinho
Fim?
Não
Vem!

Ar com Íris

Cheio de onda como esse mar

As luzes e suas cores entre as águas do chuva e de mar distante de amar
Congelei o tempo naquele instante parei
Mágoas aguas e no fim um banho de mar ao amanhecer
Mais não tem
Sei sobre mim nada sei
Conte-me mais
A lei da qual sou rei
Não julgo ninguém
Não diminua seu home
O pau que a come
Esmurro o muro que divide tudo
Tua vida da minha
Uma voz simplesmente diz
Risque no mapa onde tenho que ir
Ou não
Mas vou chegar no seu coração
Vejo nítida em minha mente a gente 




domingo, 22 de outubro de 2017

Lover man


Tomei uma decisão
Peguei meu holiday e fui para a estrada
A vida na cidade é muito estreita
Não me dei
To na espreita
Peguei meu lado gay e rodei
Se eu sou eu não sei
Olho como estou
Sou o lover man
Nem sei o que isso pode significar para quem me ler
Estou a me ser
A miséria do ser não vai me conter
Sou um dez num quarto com toda a minha nudez
Tiro minha calça de brim
Minha camisa e da manga o coringa
Nasço e tudo faço antes de morrer
Afinal nascer é começar a morrer
Ai, ai, ai
A dor de amor é maior que o meu ser
Mastigo o gosto amargo de um beijo não dado
Escrevo uma carta a uma anal fa beta
Ela não entende e não atende
La vou eu...
Pela estrada
Nem sei sobre minha próxima estada
A Parada é só no fim
Arran
A ave que voa suave no azul céu
Pousa na árvore e bica a fruta
É a mordida da vida
Sou filho da fruta
O que quero é o que tem que acontecer
Estou no ar fingindo voar
Desço do altar sim caso não queira
Não quis apostar
Mas de meus ais irão sair outros casais
Que irei formar junto a mim
Sempre faço assim
Para esquecer lembro de que sou um lover man
Amo tudo
Ex-tudo um nada
De novo na via
Não via que não havia
Caminho no céu e chão
Vejo pelo vão de meus aguados olhos
Magoados?
Não
Vejo pelo coração
Percebo o muro entre nós
E ao que eu a ti sou
Atiçei
E não ti sei

Sei que ler não está na moda
Mas não entendo nada disso

Sou um fim num meio
Paro para fumar
E lembro que não mais fumo
Isso que interessa
O que somos
Não o que fomos
O ar que estou a respirar quer mais
E mesmo que eu não consiga vou tentar
Deus é a vontade de estar feliz
Como diz a cidade negra
Não nego a mim
Sem regra
Em todo o good bye tem mais

terça-feira, 17 de outubro de 2017

Lavo eu de novo


De uma escala de zero a nada
Sai como se fosse assim
Sou eu que tenho que contar sem me conter
Sei que o trem passa toda hora
Espero agora 
Passa em cestas cheias de frutas
Tranquilo espero
Ele está vindo
Aceno pra outra, outra vez
Vou pra lá ou pra cá tanto faz
Pra que pecar e se negar o prazer de a conhecer
O tempo sara qualquer açoite de vara
A construção do sentimento que é à prova de destruição 
E está imposta na memória da história
Não passamos para outro lado da vida se não amamos
Ria já que o rio passa por baixo dessa ponte que somos
Nunca fomos o pra sempre
E nem seremos mais ou menos diferentes
Enfrente a gente! tempo inclemente
Eu não tenho e nunca terei medo de apontar em mim com meu dedo
A culpa é do sentimento que de centímetro a centímetro sente muito
A voz que nunca calou
Falou e fala cada vez mais
Acredito ter dito que o meu grito viaja feito meu coração 
Atrás de alguém que me faça bater em sua porta 
Até esse alguém abrir e me olhar 
Com olhar de quem está também batendo 
E procurando alguém para curar esse poluído ar no mar de amar
Eu sei
Eu sei
Lá vou de novo e sei bem meu bem
Que sou um alguém nesse trem
Sentado na janela cuidando ela
A vida tão bela




domingo, 8 de outubro de 2017

Salvador desci

Assim que percebo o perigo de estar vivo nesse lugar marcado para morrer
Não me apresso nem me amarro
Em toda a promessa de amor me agarro por menor que seja
Sou só mais um a pensar em ser a diferença
Minha cabeça pensa e pende para o lado esquerdo do meu peito
Vou aos fundos de minha ilusão
Na minha infância contra essa infâmia
Me dou
Tenho no olhar o brilho de criança
Mas não sou mais criança
Sou meio crianção
Mas sou minha criação
Vai sai de dentro de mim toda a força
Que o eu que tenho todo meu venha
E lute contra tudo o que posso
Amo sensualmente muitas
Mas quero amar todo o mundo e muito
To eu
To eu
Sozinho pensando em mim todinho
Salvando meu mundinho
Sim eu sou assim
Como você

Salvador de si mesmo

quinta-feira, 5 de outubro de 2017

Meu remédio é te amar ainda mais

Tudo o que disse e fiz ontem foi de verdade
É que o peso do que sou caiu a teus pés
Todo mundo vê
Estou em tuas mãos
Eu sinto muito tudo
Foi por ti que eu vivi até aqui
O cara vem sozinho e da de cara com esse solzinho que é você
Desculpa cara
Sou só mais um carinha esperando teu carinho
Eu não sei se saberei ser seu rei

Mas saboreei   
Olha bem esse ser de cueca a tua frente dizendo que teu cu aguenta
Sente que nos meus olhos estão todos os acesos e tesos faróis
É o amor sim
Eu vi em ti tudo o que sempre quis
Não sou nem nunca fui assim
Tão feliz
Sinto o mundo sendo iluminado por estar ao teu lado
Compenetrado
De penetra minha uretra reta tenta arretar e...
Que bruto sinto-me um durex de modees
Sem modos
Um Ob disfarçado de pênis segura toda a tua inteira fatura
Vinda de teu útero
Viu estou inteiro confuso
Confundo o raso com o fundo
Viro rosca de parafuso
E ainda por cima todos notam em mim
O sim vindo do altar de quem nunca quis casar
É o amor de novo tornando-me um ovo 
Um pinto por dentro 
Invento uma tinta
Indefino o secreto medo que todos temos de achar e depois perder
Por dor não vou temer seu doutor
Mesmo a tremer vou dizer...

terça-feira, 3 de outubro de 2017

Nuanda nu anda


Sim eu sou o não sei
Mas devo
Preciso dizer-te a verdade
Como se tu me amasse me amasse como papel almaço
Me chape como se fosse um da massa
Faça isso com essa faca que são seus toques de dois gumes
Estou em meio ao meu domínio sem domínio
Cheio de coisas que não prestam só me resta
Viver entre o céu e o inferno de amar com paixão
Mas não vou ter medo
Não vou parar
Não pare 
Deixe eu gozar na tua cara
Me da tua boca, tua bolsa
Eu disse que não estou mais afim de todas
Que se fodam com outras
Mas eu também não sei onde colocar tanta porra
E a luz do luar ilumina esse lugar por onde sai a urina
Não me azucrina
Só me resta o que presta
Quebro esmurro meu texto
Destesto não achar pretexto pra escrever meu futuro pensamento
O pretérito desfeito daquele jeito perfeito
Os doutores pré feitos dizem que sem dores de amores as almas tornam-se tão calmas que pairam
Mas estou indeciso se decido por ter sido ou estar sendo
Venho vencendo os dias sozinho
Mas quero agora a companhia de ti e uma champanha
Tocou minha campainha e atendi ao sentimento mais profundo vindo lá do fundo
Transbordando pela campanha
Transportando esse corpo, coração e mente te amando
Me acompanha

Os olhos vendo meu desvendar na frente 
Eu não vou me vender
Eu não vou me vedar
Estão caindo todas as máscaras
Mas cara estou em alma e luz aqui
Desmaterializando ao amor
Vou ao fundo mundo redondo buscando o teto da tua teta
Da tua cabeça
Fui sempre essa criança
Não vem com essa
Dança essa ciranda
Comigo o Nuanda
Estou há poucos passos do arco-íris
Estou ar e água em luz
O barco se vai explorando a floresta espaço a dentro
Olha o que eu achei
Um átomo dividindo o indivisível amor