terça-feira, 17 de dezembro de 2013

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

sábado, 7 de dezembro de 2013

Bom Dia...mante


O tempo
As horas olhei
O clima olhei
A época em que vivo
O que falta pro crivo
Os ponteiros
O arrepio de frio
O medo em cio
Os clocks dos relógios lógicos
Minha espera vindo em uma estrela
Entre ela minha vida adentra
O brilho calvo de cada testa longa
A esfera redonda da barriga
Demonstra o quão antiga esta história continua
E pouco
Talvez por que não possa minha nua
Importa é a a minha memória eu
A sombra da dúvida essa que..
...minha língua nesse instante
Insistente tem por que toma a minha vida própria
Eu tenho que provar desse meu sabor (nosso?)
Saber da dor tirar com humor o amor
E o tempo esse doido que me deixa doído
Agredido por mim mesmo sinto que estou vivendo
E indo
Tenho que ser rei desse pulso que pulsa nesse relógio vivo que sou
Corro de carro para secar minhas lágrimas vivas
Vindas da velocidade de minha idade
Que passa e em meu rosto deixa o gosto do tempo em vento
Invento um eu em rebento
O vidro não quer subir
Minhas lágrimas vão evaporrrar
Eva pô-ra o pecado em minha Vera
Subo a ladeira do lado de minha beira
Primeira primavera de Adão
Do peral do qual valente jogo-me no rio
De sorrir em todas as línguas
Sumo meu sumo
O de minha língua
Pois se você não se esforçar como eu
Não entenderá a vida nem o motivo desse texto
O tempo
O motivo da bira
Vira com essa boca acabo o desejo
Há um fogo no foco da lente que me olha
Estou rindo
Desvio do vão sorriso
E levo humanamente a sério minha vida
A glória mesmo que seja só de tentar dessedentar o tempo
E no meu colo cai uma mulher grávida
Eu a olho e digo a maternidade é uma eternidade
Entenda por partes
A paternidade é grave como o clássico som de um baixo
Exponho minha noite para que sua luz a desbrave
Olhe meu olho
Minha indecisão de não saber
Não sei se o que estou fazendo de minha vida é certo ou não
A seta desse relógio tenta me amedrontar
A confronto
Mesmo com mas sem medo vou indo
O que conforma deforma minha forma
E de fome estou vivendo
Insultando o alimento
Para que ele ao passar por mim semente um continuar
Ao tempo



quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Quem fiz-me


Nada imposto, filho
Nada imposto, pais
Viver em paz é desescravizarem-se
É uma indignação a favor do não
Não presente
Não passado
Não futuro
Não ter que retirarem-se sem querer
De fato o barulho que fazem é fruto do silêncio
A reflexão dá um bagulho sem explicação
Ao que é imposto a si
O desafio imposto é como não ser assim

Mais dor mesmo


Semi-homem
Não sou fã de sofá
Nem de star na rua a me embriagar
A via é tão... tão
Sem espaço para os meus não...não
De fato eu sempre sofri de mim
Nasci assim
Desde o parto
Quando cheguei
Olhei para as pré-definições
Nasci
Deram-me identidade sexual
Cor
Altura
Saúde
Vida
E  nome
Família
Não me consultaram em nada
E falam em livre arbítrio
Com isso vivo
Sim de fato o mar surgiu de nós mesmos
Por isso amar é...