sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Quero mais Revanche ou Enrolation-tion

"Sob nós a liberdade"



Acho até que estou preso naquilo que sou
Penso como você pensa que sou
Mas eu não sou
Mesmo se for só pra te agradar
Vou na tua nuca cafungar
Eu sou livre pra chegar no teu ouvido
Com um gemido retransmitir tudo o que estou sentindo
Pela língua tua a minha fala
Embaraçadas palavras que lavram sulcos de sucos
Espremidos por nossos todos sentidos
Ouça o jamais ouvido
O teu lamento ausente ao instante que nos tocamos
Músicas
Melodias
O chão diz não
O céu sou seu
O azul a mil anil
Até quando? Esses lábios irrequietos dirão não
Se eu não sonhasse
Também diria não
Mas sonho
Não desisto mais
Meu sonho declaro
É!...
Simplesmente sou o puro momento presente
Executando o exercício de ser um exército
A cruz da resposta certa está numa seta
Que na certa é a minha meta
Eu não quero me prolongar
Mas como o tempo sou eu que faço
Você sabe muito bem que isso
Que isso já aconteceu
Você
Eu
Isso que está acontecendo eu já vi
Esse dejavu me deixa sedento
Quase cedendo
Sem ti nada está acontecendo
Quero contigo cedo amanhecer
E de novo o novo em ti sempre conhecer
E a si nos dizer
Que bom nos ter

Óh! Querida Qlementina

Eu quero sim
Em mim marque-se
Assim como pasta de dentes me passe
Minha língua entre teus dentes passo
Seu amor me faz dizer coisas
Eu te amo
Querida
Óh! Querida
Eu te amo
E te amando sigo
Vem em mim
Eu não quero nunca ter que dizer não
Mas é claro que a noite vai vir
Em claro não a passaremos
Nos misturaremos
Eu disse nos amemos ao menos nus
De tudo com amor

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Fé liz

Eu não quero escrever
Mas sai
Não prendo nada
Então vamos lá


Ei
Eu estou aqui
Ok eu sei
Você está aí
Talvez nem aí pra mim
Ou pra isso escrito aqui
Olho pela janela
As flores badalam horas
Embora eu feche os olhos
Elas estão lá
Eu abro o jornal
A violência está lá
Eu fecho meus olhos espada
Boto uma linda música interna
A violência que li se ameniza em mi
A ganância
A ânsia
Estou jogando o jogo
É ano novo
O solo
O céu
Eu meu Deus
Dou-me todo aos sonhos meus
Alegro-me nesse porto que desancoro
O sol renasce porque não morre
Estico o texto vindo
Intico
Provoco-o
Eu sou uma vaca mugindo salada
Dê uma risada
Mas por favor a si
Diga-se assim
A alegria está em mim
Como em ti

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Maiores pagamentos




Entendam
Profs que cobram pra repassar
Pois iguais são
As ricas igrejas
É que não precisamos que professem
Mediem
Que a amizade e gratidão virão

Arrotos a parte no sapato Destarte

Um ano
Hum ano
O tempo passa
E há quem diga que eu não sei o que sei
Arrotos a parte
No sapato
Destarte

Auditoria minha

"Por favor, não leia este texto.
Gostaria de privaticidade."

Neste final de ano pensando

Vou me organizar melhor
Vou tirar "o melhor do melhor de mim mesmo”
Procurar
Encontrar
Superar meus pontos fortes
Aprimorar meus pontos fracos
Definir estratégias
Executar transformando em realidade projetos
Fazendo-me assim
Nessa busca incessante
Comparar minhas seguidas ações
Identificar meu melhor do meu melhor
Alcançar um nível de evolução
Num processo naturalmente contínuo de busca
Informações valiosas tenho sobre mim
Se me reconheço em erros alheios
Com calma nos freios aprendo
Viver é o meu trabalho
Que claro amo
A disciplina
Como se diz piscina requer
Nada melhor do que nadar
Pra respiração é bom
Sai dágua e toma um pouco dágua
Mas para alcançar qualquer objetivo
É preciso seguir algumas regras
Observar os conhecimento e pô-los em ação
O que sou?
O que melhor faço?
O que amo fazer?
Sou viável?
Pagariam para fazer o que quero fazer?
É isso mesmo que quero?
O que é mesmo o que quero?
Claro que saberei o que quero
Estou encarnado
E na boa
Vou melhorar sempre
Sofisticados todos somos
Humanos herdamos a evolução diária
Então dia-dia ria de si

Desça já daí, menino!

Todos somos crianças como vocês

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Desatrelar-se na liberdade concentrada (in contemplation)





O espetáculo a dois
Que dá energia e motivos para depois*

Essa branda luz mostrando o que sou pra ti
E o que somos a nós
Perdida e confusa adolêscencia
A idade enquanto avança me amansa em paciência
Tire as crianças da sala
Saiam todos
Nos deixem a sós
Quero te mostrar uma coisinha
Esteja certa você vai ser amada
Aquela cama ali é uma piscina
Não só por entre as tuas pernas vou me atirar
Olhe nos meus olhos o quanto te amo
A fome que sinto é da tua presença
Me toque no toco
Te toco no boco
Tua beleza
Estou por ti louco
Esteja certa que não erro
Quando afirmo firme
A vida é nosso filme
O roteiro está nesse papel de já viver
Precisamos nos amar
Ponha-se aqui
Solte-se em nossas mãos e puras intenções
Vamos sermos
Abro a janela
Sussurro ao ar
Ou a quem quiser ouvir
A plenos pulmões
Feito uma pluma
Plano até a nossa cama
Deito e com jeito
Com minha língua esgrima
Desafio a tua
Suada
Desliga esse viciado ar
A brisa respire
Uma brasa
Um Brasil vazio
Eu Porto tu Rio
Atraca navio
Só você e eu no cáis
Fazendo o quê?
Advinha o quê?
O que quéis
Eu e você amando o mundo
Nossos gemidos onipresentes harmonizando tudo
Nossos corpos alados
Presenciando a criação na recriação
Não para
Agora


*Amemo-nos todos

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Rapidinha

Não adianta nada
Eu sou o que for
Mas sou com amor
Eu me sigo
Estou no fundo tentando
Estou me sentindo
Eu mudo e estou me seguindo
Cego não sou
Surdo não sou
Estou perdendo o controle
Mas mantenho o equilíbrio
O mundo que está ficando louco
O que fazer?
Meus heróis não existem mais
Digo lá fora
Digeri meus ídolos
No espelho projeto o mundo
O meu novo eu
Eu não sou mais eu
São Eu
Um milagre que não me larga
O sonho em minhas mãos esmurrugo
Esmurro o muro
A punho me descerro
O que está fechado me motiva
Meu ego desinfla
As pessoas flutuam em seus desejos
Eu montado na vontade
Sigo a vida suave
Nada de varde
Coragem ou covarde
Eu verde vejo a natureza
Mãe dessa minha pureza
Não
Não
O batuque desse peito
Leva meus eus a dançar
Não importam esses dias
Vou assim a meu prumo

Bye sai

Olhe em meus olhos
Raspe o resto de vida que há
A guerra entre nós tem que acabar
Vai
Sai
Faça um favor ao amor
Seja justa
Não diga jamais
Diga mais
Desça desse salto
Entregue-se é um assalto
Eu disse
Não há mais
Choro no teu colo
Amadureço solo
Esta estrada está errada
Me estafa
Nossos momentos feito estátua
A praça segue sem graça
Os pássaros
A garça
O garçom servindo alguém
Com tudo o que há de bom
Eu disse não diga jamais
Pois quem sabe?
Vai
Ai
Sai
Vem
Bem

Tatuei eu te amo no universo desse verso

Eu já me despedi da noite
Aqueles comportamentos bizarros
No quarto brinco contigo
Trilho a volta dos monstros da noite
Aquelas coisas que sabemos bem
Vem
Eu já me acostumei a afundar nos lençóis
Nos pomos como dois sóis
A brisa leve leva ao paraíso dos gemidos
Agora eu sei sentir prazer
Pra ser
Humores exalam e exaltam
Estou de canto em seus olhos
A posição que você imaginar
Não é crime
Trilhe
Brilhe esta noite aqui
Quero
Eu quero é mais
Não vem com não tem
Escape por aqui
Eu vou voar por cima
Vai sair de dentro um outro
Parecido comigo e contigo
Veja no espelho de meus olhos o que estou sentindo
O brilho que me move
Me leva
E leva a dançar
A escuridão da noite não foi feita para os homens
As mulheres que nos preservem
Em cópula pulamos os dias
O brilho da noite não reflete mais em pratos em prantos
Pois eu e tu somos um
Uma
Somos o não ao mortal que somos
O crime por mais que rime

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Estrela Diurna

O ar bem me disse
Vou voar por ae
Em retalhos pelas tortas estradas
Sigo o sólsinho do amanhecer ao se pôr
Não desisto
Um espetáculo se anuncia
Um novo dia
O ar faz a tez dessa manhã outra vez
Mas a lua insiste
O luar bem sabe
O passado foi
Com ele quem amou
Impensável
Está anoitecendo de novo
O que está acontecendo?
Não estou te vendo
Ofusca-me
Espere aí
Vejo o que me ilumina
A mina funda
E o meu papel de ser o que bem imaginar
Sei que olhar pra ti é ver TV
Onde passa o programa
De nós num piquenique na grama
O sol no céu
Desvendando aos nossos olhos
As cores que possamos sentir
Enquanto nos amamos
Com nossas mãos
Em carinho agora desenhamos
O quanto nos queremos
E nus amamos

domingo, 12 de dezembro de 2010

Meu dedo céu

Andei por andar até aqui
Vi que as desilusões são mais que simples lições
Bebi
Fumei
Em nada disso me achei
Dei-me uma mão
Não
Eu disse
Sofistiquei-me
Não aguentei mais papo e nem fumaça de bar
Laço meu lar
Qualquer lugar que eu queira estar
Bem sei
Lá estou
Onde houver alguém
Lá está meu amor
Em olhos passageiros leio
O ser ao que veio
Ontem dancei com meus pés
Não ando só por aí
Fluo e flutuo
Com meu dedo céu
Furo o futuro
Estou aqui e daí
Eu nunca amei tanto
Mas por enquanto prospecto
Aponto para as estrelas
As conto o que sou
A olho nu vejo tu
Estrelas estamos todos
Entre elas

sábado, 11 de dezembro de 2010

Olhemos e façamos algo irmãos (pelo alto)

Sei o disque
Mas não disco
Corro o risco
Eu disse que
Arrisque
É agora ou nunca
Se não tiver olhos na nuca
Como o camarão a onda leva
Eu falei que nem que você pare
O crime continua
Mas sua vida mesmo é na rua
Essa é a malandragem
Não essa que se cria crua
Numa prisão
Que dia a dia no sistema
Te vicia no esquema
Selvagem índio de dois mil e dez és
A lei é se ques
Mas não é porque fomos escapelados não
O brilho do ouro fascina mais que vagina
A bandeira do meu eu é íntima amiga minha
Não sei de que cores sou
Tantas dores me cobrem
E ainda me cobram
É que não com números nem com cifras moralistas conto
Justiça há
Assim até aqui tudo houve
Algo que não tarda
Tipo o dia que você olha e vê de fato como é
Aquele antes e depois
De nascer e morrer
Estico os olhos só pra ver em mim amanhecer
Prendo minha boca e meu ouvido
Observo tipo um servo
O sou
Desvio das balas trocadas entre bem e mal
Olho nos olhos do vento que circunda o momento
E algo entra e nos inventa unidos
A única saída da vida
É a própria vida

REPido

Aquele cara ali
Pare
Pare pare
Eu sou um cara comum
Bebo e fumo um
Não sou de acordo com o que os cara fazem
Se bem que com a miséria que eu ganho nada sustento
Eu quero
Que as cores surjam
Não fujam das faces
Pare de só pensar nisso
Aquele cara ali ó
Não atire
Pum pum seu pum fede mais
Mas se bem que o que você ou quem você é
Tanto faz
Não sou do bem
Do mal nem
Mas em mim não jaz
Vamos lá
Mãos a obra
A polícia e os bandidos
Em nenhum deles acredito
Todos temos um de cada um em crédito
Parem ae na parede
Mãos ao alto
Tanto faz
Estou armado
Um homem se mede pela sua força e rapidez no gatilho?
Com a mente no coração responda
Um homem
Ou uma mulher valem pelo que tem ou não?
Sua boca está um horror sem esse grito
Não te faz
Não pise em mim
Eu não sou um besta que não sabe o que voces fazem
Eu me lembro de cada membro
Se bem que livre não fui até aqui
Por isso me ocupo com minhas letras
Analiso que o REP
É isso como a vida passa

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Brilhar

Eu sigo no caminho do bem
E vou indo
Para a glória do espírito
Eu lavo os pés de quem És
Comigo a vida insiste
Danço sem muito ranço
Eu sigo que atrás vem gente
Como na frente
Uma orquestra de pensamentos lúcidos invadem a harmonia de minha vida
Não é fácil
Mas desde que eu era esperma é difícil e gostoso
Está chovendo?
Mas é claro que vai parar
Somente esse sol que está a brilhar
Esse infinitamente não sei explicar
Nem quero
Vou brilhar

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Star Emos

Sinto mais em mim
Tudo o que sentis por mim
Nos buenos Ares
Nossos olhAres nunca mais viram aqueles olhAres
Tudo muda inclusive to de muda
Lágrimaaas
Molham maaaas
Regam os que não arregam
E rasgam as regras
No piloto automático não acordo
Se não tá legal informo
Bato as portas
O verdadeiro e profundo amor
Flui e influi e tudo forma
Veja você como eu
Ou seja por ti ou por nós
O tempo que temos está aí em diante
Não tema venha
Acabe conosco
Pegue o que não presta
Junte
Unte
Enfie
Reto não torto
Pra descer e entrar
Não subir nem sair
Pra voltar e contar
Que andar contra o vento
É documento
As ondas de cada sentimento movem as montanhas do pensamento
Levanta essas duas montanhas gordas dessa cadeira
E dança essa dança
Pois no fim que não há
É bom dançar e cantar
Dropo meu ser estrela
A estalados beijos
Na busca
A busca?
Estar com quem se ama
E somos amados

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Love-me tu




Eu não consigo
Até ficar cinza tento
Tô tonto
Não consigo
A estrada hoje em dia é minha escola
Ando paciente
Não me ataco
Meus olhos vermelhos não me irritam
Olha eu não sei mais
O que eu faço sem você?
O tempo não para
Mas pra mim não passa
Olha a garoa molha minha garota
Ela está nesta foto fofa
Por favor dê-me uma olhada
Tenho que existir pra ti
Vou lhe dizer sem explicar
Você me faz voar
Tenho que ter a chance de me mostrar
O a a a ar
Está ficando frio
Aquecer-te
Esquecer-te
Good bye
Não vai
Só você me faz
Aninha minh'alma
Estou bem aqui
E daqui livremente digo
Estou preso a ti
Atchim
Tipo uma doença incurável
Uma crônica indecifrável
Estou bem aqui
Love me
Love me tu

sábado, 4 de dezembro de 2010

Longa é minha ou O plano é ser pleno




Dentro de casa
Os espelhos me perseguem
Olho meus olhos como a dez anos atrás
Estou bem
Uma demorada visita na minha pupila
Não sou mais o que era a dez anos atrás
Evolui bem
Li em mim
Que nunca é tarde demais
Tive paciência de me esperar
Lá longe em minha íris
Ví-me sem verniz
Foi só
Só isso o que fiz
Pois é só só
Que somos nós mesmos
Largo o reflexo/nave do espelho externo
Me largo em mim
No lago de meu DNA
Em ondas quase que imperceptíveis me levo
Com paciência contemplo-me criação
O que estou fazendo?
Sem o reflexo de minhas feições
Estou em mim
Não há como mentir
Estou aqui e agora
Frente a frente comigo
Indivíduo endividado
Mas não dividido
Só Sou sózinho
Preciso de ti só depois
Pra depois nós dois...
Antes sou um
Não sou dois por que não há dois
Sou uno
Um saca-rolhas
Misturo
Só com paciência vejo a beleza do ouro
?Pra que tanto dinheiro
Pego meus joelhos e ajoelho
Desligo meu ego
Nada tenho e nada espero
Sou um zero em opção
O risco é meu
De ser mais um
Ou menos um
Sou é zero
O círculo
A figura perfeita
Coloco um ponto no meio
O Sol que sou
O match point
Uma lágrima outra forma perfeita
Escorrega água pela minha difícil face sem mágoas
Rugas caminhos que a mim levam livre mente
Estou é na real digitando-me
Porém saibam
Não sou o que digito
Eu grito um lá de dentro Eu grito
Ouço em eco tudo
Acredito em mim em mais nada
Sou dito um humano em minha intimidade
No barro nosso de cada dia
Uma semente e sua promesa de frutos sou
Meu coração aquece o paraíso
Pinto em mim o que sinto que sinto
É LUZ
Nada existe nesse deserto
Só Eu ê ê ê ê Eu
E e Eu Sou DEUS
Assim te amo
Mas tanto que chega a todos essa vibração
Vibro víboras lá fora
Amar-me não é fácil
Imagine amar-te
Embaralho o Mar
Amar
Marte
Com arte digo aos meus pés que sigam suas pernas
Suas
Mas tão minhas
Pois elas carregam o que depois de tudo deixaremos
Impossível
Eu meu Deus não tê-la minha Deusa por favor
Meu amor
Silêncio
Ouço nesse meu íntimo compasso seus passos
Aquela praia deserta e silenciosa
Daquele filme
Presencia
Nossa aventura a dois
Não sei como é Deus
Mas sinto alegria
Devo estar nisso
Corro ao encontro do instante
Corro e corro
Procuro mas não encontro
Paro na frente do espelho
E em lótus ou de joelho
Conecto
Do olho do Eu Furacão
Vibro
Por que quero e faço
Do vidro
Paz e Amor

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Mundo Cão

No fundo d’alma
Nos olhos estão gravados os momentos irrefletidos
E de novo contigo uma reprise
Se bem que...
O amor não sabe esperar é terno
Mas eu minto que me digo que não sinto
Eu sinceramente nada quero
É longa estrada que me leva a ti
Adoro viajar
O meu lar na real é viajar
Por mim sai o chão o céu o véu o vão
A linha do horizonte deitada mostra a vértice humana
A tentativa de resistir à tentação a quem se ama
E como assim?
A vida é essencialmente sofrer
Estou no chão a caminhar
Todos os caminhos levam a montanha
Mas só um sobe e sabe a manha
Eu bato a porta
O sol a pino é manhã
A fechadura dura se afrouxa
Com as coisas que saem de um coração que ama
Feito um trouxa te trouxe esse texto
Te amo e por isso não me detesto
Dou de testa nas paredes
Escuridão
Gentes não se amando
Tempestades se armando
Sigo suando
Ando por cima das nuvens
Com os pés no barro
Raízes
Deus dizes aqui pra nós
Pra que entendamos
Essa poeira na estrada é o que somos?

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Enjoy-me

Nos meus olhos está refletido você
Não fale mais nada
Não me magoe mais
Eu faço minha história sofrida sim
Só assim estou livre do compromisso da eterna felicidade
Mentiras
Busco a verdade
E ainda mais que seu show já me enjoou
Sei que eu não sou tão bom
Mas você também não é tão boa assim
Aquelas flores lá estão
Nem sabe se são lindas
As são
Então esta noite amanhece
E eu não tenho mais você
Mas e daí
O amor não tem dono
E eu como um lobo a uivar ao restinho de luar
Esse lugar não quer meu estar
Não estou pra alugar
Me vendo assim
Indago meus bagos
Ando pelos pagos
De graça me dou
A quem aposta
O casamento é uma aposta
Onde se um perde
Todos perdemos
Portanto desfruto cada momento
Com meu pensamento voltado ao sentimento
O mais procurado por todos
O menos entendido
Mas quando achado
A vida se torna um eterno desfrute
Mesmo cansado não me canso
Amor o busco