sexta-feira, 31 de dezembro de 2021

"Abre-te, Sésamo"


  A expressão quer dizer "abre-te como um sésamo se abre", fazendo referencia ao Sésamo, a semente de gergelim que brota lenta e fortemente dá frutos saudáveis.

terça-feira, 7 de dezembro de 2021

Longa vida à poesia


 

-Sou livre

Mas o que mais gosto de fazer 

Me faz me perder

Será que há um mal mesmo, lutando dentro de mim mesmo?

Não consigo me entender 

O que amo fazer 

Parece que me mata perante aos outros

Mas quero me dar a essa sociedade 

Humana Cidade Soul

Essa que me desafia à me derrotar

Amar? AMAR!

Dor íntima sem querer remediar

Ontem não quis nem saber

Me dediquei a descrever

O ar de meu respirar e a água de minhas lágrimas quiseram aparecer

Me acalmei ao escrever

Fiz uma comunicação entre o momento que vivo e minha vida

Senti minhas células ululantemente dançando

Entre minhas lágrimas e meus neurônios me explicando

Que nada que eu faça fará com que eu me sinta feliz

E que a felicidade que busco muda tanto que mais parece uma fuga

Ui ui ui o que fiz?

Como dói

Bem aqui dentro

No êmbolo que move a vida

Aparece uma seringa

A fuga

ML a ML entrando na minha mente a MiL

Queimando o sol em meu cérebro/útero universal

Nada perfeito em meu verso mental

Universo igual

Tudo em sua irresistível força me puxando

Minha luz se curvando ao infinito

Meu grito finito não chega a tanto

Só queria sorrir ao contar minha história

Mas não sei se vou

Existe algo que não sou

Obstruindo

Nada é tão perfeito

Esse dia de sol seca minha dor

E faz de mim a sombra do que sou

Deixo fluir meus fluídos

O show continua

Continuo nu aqui montado em mim

Sou meu cavalo

Cabelo ao vento

Meu estilo já passou por aqui

Sei

Mas o amor por todos sou

Por mais que não lhe represente

Me apresento

Tem duas linhas que mostram o mesmo caminho

Estou fazendo meu próprio rio de lágrimas

E sorrindo navego ao destino

O show que sou a mim, enfim me leva

Sou eu que tenho que seguir e sigo

Com minhas roupas manchadas salgadas

Sei que vou me alongar neste texto

Mas preciso tanto disso

Há em mim uma poesia que não sai

Não penso

Sinto sua força

Será da fuga?

Ou será o natural enfrentamento

Mas decido seguir

Descrevendo o que se passa em minha vida

Suspiro

Exercito

Medito

Me digo


...



-Finalize este texto até as duas

E pare para descansar


...



-Está bem vou dar esse sprint

Espremer minha mente e meus sentimentos

Alcançar meu lugar onde nu ande

E nada mais importe

Nem haja portas

Minha cabeça headbanger

Conto minha história como sendo a que venço

E venço

Sem ter que me mostrar todo - mesmo nu

Desnudo tudo e escondo tudo

Misteriosa esfinge

Sou sim a força do não

Do protesto contra a falta de protesto a tudo que ae está

Danço minha dança e canto minha música

Eu não

Eu sou

Meus sorrisos

Ma ma mais

Só quero dizer mais isso

Sem querer me explicar

Sinto que cada vez mais há um tchau em cada palavra

Mas há no ar um persistir que me faz gritar para o infinito que...

Há sim uma silueta de fim em cada momento

Mas e o fazer eterno

Será positivo e irá se conectar ao rabo do fim e irá ao início

Nada acaba quando é maravilhosamente mostrado

Se mostre

Cante 

Dance 

Faça mais do que possa ser medido pela limitante mente dos iguais

Seja difrente a mente pede

Para que seu coração bata na direça de Si

Que virá junto a Mi 

Nossa que lindo isso...



































Como nada acaba tem mais 















Dê mais um passo para dentro ou para fora

Bote sua língua Einstein para fora

Dê uma de Nitzsche

Ou faça o contrário NietsniE ...relative-se...

Quem sabe passe mercúrio nas feridas vivas de Cristo

Solte tudo

Não prenda as feras

São elas as esferas planetas e estrelas

Não prenda o universo no fim de um verso

Mantenha Unidade entre elas

Não se baste

Chute o balde

Se esbalde

Não há fim nessa poesia da vida

Nesse verso incompreendido

Dê um tempo para marcar 

Tipo um cão faça xixi aqui e marque seu território poético

Exija mije dae, desse ligar nascemos e renascemos

Somos estrelas entre planetas brilhando

A luz um dia se extinguirá

Mas não será por sua culpa

Salve sua vez de viver

Marcando cada passo fora do compasso/momento

Sim, sinto a força vindo

Nova Mente

Estou renascendo

Meus cílios encharcados

Mata fechada se abrindo



...







Passe seus olhos leitores e sinta o código genético

Dizendo que as cores vem das dores

E claro que do escuro vem o claro

Eu estava numa escuridão

Estou tão cansado

Mas eu tinha que chegar até aqui

Não, não

Agora quero relaxar 

Vou dormir já é mais que duas, quase três

Mas trÊs são as contas comigo e vcs

Relatei tudo o que senti em toda a minha vida até aqui

Mas agora estou livre

Livre do quê?

Se pergunte

Se descreva

Se leia

Nos seja

Já não sei mais o que dizer

Me prolonguei ao infinito

Mas tudo que tem começo tem fim?

Claro que não, está escurecendo...

Mif...iz...fiM...

Tnxs 4 reading me

Kitrí



 

 

segunda-feira, 6 de dezembro de 2021

Piegas me Pegas

 

Quase sorrindo vi uma lágrima caindo

E do ar daquele instante me distanciei e vi mais

Estava relativamente bem, mas me sentia mal

E eu olhei bem no espelho distante minha face

Minha nuca correu de mim

Fez uma volta por cima e por baixo

Enfim estava na ponte entre a vida e a morte

Parei embaixo dessa ponte

Uma voz criei

Ela disse: Sua vida me conte:

Eu em subterfúgios não consegui conectar meus pensamentos

Não quero me explicar

Mas não consegui minha vida contar

O espaço entre o céu de minha boca e minha voz se preencheu de um vazio

Estava com azia de tanta bebida

Eu queria alcançar uma comunicação com minha própria vida

Que extinguia

Eu

Eu duvidava da dádiva da vida

Me levantei e corri para cima da ponte e me joguei da vida

Juro que eu pensava ser um muro aquela altura

Fiz o crime de me jogar ao outro lado da vida

Havia vida no outro lado

Ela me jogou de volta e me fez uma ponte

Uma fonte da vida

Uma água que verte pelos meus olhos é minha fala

Que nunca cala

Alo alo

Você que está querendo desistir

Leia isto

Seja o Cristo ressuscite

Saque aquela estrela que estala em cada pega na pedra

Alo Alo Falo

Se não há mais o que falar

Há ainda o ar

Se jogue

Se toque para cá

Pra que pecar e contra a vida atentar

H2O nós aqui

Amados dentes ossos aparentes

 

Toco meu sorriso e sorrio

Ando sorrindo tão pouco

Sou um rizo quieto

Uma pedra que segura

Uma cunha que tranca a porta fechada

Por isso quando sorrio

Não duvido do meu rizo

Só uma voz de rizada invade minha solidão

Sou um Rei de minha solidão

Não eu não

Nunca quis ser assim

Mas como eu mesmo sonhei

Acordei e ri

E os problemas se dissolveram

Espere um pouco mais

E venham sorrir também

Anjos são sensuais

 

Não posso tomar mais uma meia dúzia

Que me vem todos os anjos conversar

Falam comigo sobre a vida bela

De que somos todos especiais

E é realmente um crime não aproveitar a vida

Mesmo que seja para beber e conversar com os anjos

Uma perfeição de papo

Ontem eu não bebi

Eu não vi o dia passar

Eu não dormi

E quase fiz o crime de me matar

Foi por um triz

Eu não me joguei

Eu não joguei o jogo da vida

Eu corri a noite toda da morte

Eu?!

Mas os anjos me socorreram hoje

E francamente me disseram

Que o meu remédio é o que eu quiser fazer

Eu quero

quarta-feira, 1 de dezembro de 2021

Podemos mudar o mundo

 

Todas as noites que não durmo, acordo selvagem

Vejam só estou desperto nesse mundo ranzinza

Tenho medo do escuro deixo as luzes acesas

E não durmo

Não tenho tempo a perder

Não entendo estátuas e nem cofres

Pinto o que aconteceu na janela para tentar entender

Não durmo faz horas

E venta lá fora

Meu fígado vai ter um nome de santo

Na verdade estou no ba a a ar

Moro no lar que me aceitar

Moro na lua

Tenho procurado amar meus pais

Sou o o o a e o e

Não posso parar de amar

Sou como meus pais

Não entendo meus ais

Vou continuar

Mais

Estou confuso só que agora é diferente

Estou mais ciente

O que eu mais queria

Hoje já não mais me servia

Divido meu pão em mil pedaços para alimentar

Mas eu sou mais que essa criança

O que eu mais me pergunto

É o que eu sei

É que eu sou

O que sempre sonhei

Mas como não durmo

Não acordo pra essa realidade

Que vejo quase sem querer

Que eu quero

O mesmo que você sabe

Acho que sou um boca aberta

Que não vejo que sem seu beijo

Eu não durmo

E já é quase meio dia e eu aqui

Que nem vou nem ia

Vem cá consertar comigo teu amor

Sempre asso minha asa

Desodorante sempre esqueço

Mas vamos chamar os outros

Para ver eu bater na janela do seu quarto

E começar tudo de novo

Agora mesmo

mÚSICA et ERNA eVOLUÇaUm

 A vida como um vulcão veio tocar em meu violão

Não sei bem se sei tocar essa canção

Mas de fato sou música desde feto

Entrego minhas visões ao futuro

Rego minha face com minhas lágrimas

O caminho difícil parece mais fácil se eu...

Proponho suar e fazer soar em mim o...

Que para sempre eu sou

Esquisito estou próximo ao Sol e não queimo

Olho longe e vejo sabe quem?

A noite que tanto iluminei

Arrisquei riscar o céu de mim

Sabe o que sei de mim

O fim disse assim...

Todos são

Enfim não sei

O hiato de ar faz essa noite

Sabe?...

Vou morrer

SAIBA

A vida como um vulcão veio tocar em meu violão

Não sei bem se sei tocar essa canção

Mas de fato sou música desde feto

Entrego minhas visões ao futuro

Rego minha face com minhas lágrimas

O caminho difícil parece mais fácil se eu...

Proponho suar e fazer soar em mim o...

Que para sempre eu sou

Esquisito estou próximo ao Sol e não queimo

Olho longe e vejo sabe quem?

A noite que tanto iluminei

Arrisquei riscar o céu de mim

Sabe o que sei de mim

O fim disse assim...

Todos são

Enfim não sei

O hiato de ar faz essa noite

Sabe?...

Vou morrer

...SAIBA...

terça-feira, 30 de novembro de 2021

Verão

 

1.    Comece com o nome da sua profissão + um adjetivo que te caracteriza;

O que mais gosta de fazer?

As Oficinas “Tava Lendo” buscam auxiliar no processo de reintegração dos estudantes com maior risco de evasão escolar, para tanto produzimos um trabalho com uma linguagem atraente e apropriada para uma reflexão própria do jovem acerca de si mesmo e seu projeto de vida.

Com simples diálogos e performances indagativas produz-se uma atmosfera apropriada que espelha e resgata o "a que vim de cada um", provocando uma sincera conversa entre amigos ou mesmo à de  um irmão mais velho...afirmando a necessidade de cuidar do corpo e da mente e tudo o mais que envolve um ser social.

Busca-se, nos participantes, a sede de aperfeiçoamento educacional e profissional, inspirando um planejamento sustentado no estudo. 

Em grupo a possibilidade de sonhar com os pés no chão...Fazendo com que os descaminhos que a vida irrefletida apresenta sejam possibilidades, não imposições. Motivando o ímpeto juvenil centrado na busca do conhecimento, no qual o objetivo maior é ser e não somente ter.

Que percebam que a competição é um esporte lúdico não um matar ou morrer, que a leitura e o estudo são a matéria prima para ser um cidadão de primeira. Que as soluções dos problemas estão em saber seguir as regras, não impostas por um sistema, mas sim pela vida plena e vigorosa do caráter. Mostrando que evoluir trata-se de um pacto com o equilíbrio entre razão e emoção, que impulsionados pela boa vontade. 

O objetivo da oficina é o bem estar de cada um no todo. 


segunda-feira, 29 de novembro de 2021

Verso Verte

 O Verso verte a beleza em pura harmonia

domingo, 28 de novembro de 2021

Escola da vida não descola da minha vida (Errei Sei)

 

Ontem pedi desculpas para mim mesmo

Sei que errei

Mas nesse amanhã acordei querendo voltar no tempo

E não dizer o que disse

Não há como negar que errei

Mas como o remendo não ficar pior

A gente faz o que faz e não tem ensaio

Eu saio de cena visto em mim o animal que geme

Uiva madrugada a fora

Entro em mim mesmo

Sou um menino a chorar e a sorrir cada vez mais

Cada momento que vivo fica maior minha vida

Meus erros e acertos aparecem mais

A luz da lua na rua

A luz do sol em mim só

Desculpe por ontem

Desculpa por eu existir e insistir

Me perdoa não tenho mais o que chorar

Eu não vou mais fazer

Não vou mais me desfazer

Estou livre de mim

Olhe para o céu

Sou eu

sexta-feira, 26 de novembro de 2021

Menos Mais

 Ah quero sim 

Ser justo ao ponto em que eu mesmo me socorra quando precisar

Não..não acredito que eu não possa me ajudar

Toco meu céu da minha boca com minha língua farta de falar

E chega outra noite e no ar está o veneno de não descansar

Estou sufocado enforcado em minha língua 

Minha mente me enrola o pescoço

Estou sem mim

Sem me socorrer

Quero o fim disso agora

Quero amarrar minha boca em meu nem sei o que

Eu vou

Eu sou

Sou a profunda razão dessa minha mente fecunda que me mente

Me esconde a verdade de que sou eu que estou aqui

Mas eu venho de todos os lugares de todos os ares

Me erguer

Vou além desse eriçar de pêlos

Não vou

Sou o ser quem meu UniVerso cria

Lavo meus pés e passo perfume de suór

De não tirar de mim meu melhor

De colocar em mim nada mais

Que o UniVerso tem em seu ser que sou

Os dois lados juntos em todas direções

Átomos...NúclEus

Salve o que Há, Houve e Haverá

 

Salve o que Há, Houve e Haverá

Quero me conhecer, chegar à realidade Central e viver a vida de acordo com essa realidade.

Nosso Mestre ficou 40 dias e 40 noites meditando permanentemente e, após isso passava noites em oração meditando sua ação...

Não somos somente corpo, mente e emoções que temos, esse é o invólucro de nossa Alma Cósmica/Universal e para conseguirmos nos conectar com toda a Unidade que somos, é preciso meditar, libertar-se dos pensamentos de nosso ego, pois esses pensamentos não entendem nada que não seja ego. Não que haja algo de errado em ter ego, mas busquemos o Elo...que está em meditarmos diariamente, buscando nos conectar com a realidade Central.

Como?

Em um ambiente calmo, música harmonizante, renovando o ar de ser e estar, aspirando ao respirar profunda e vagarosamente, os olhos semifechados e o corpo em uma posição confortável, na qual possamos esquecer que estamos aqui ou ali...relaxar.  As tensões fora de nossas atenções, se concentrando em um mantra intermitente que bem pode ser uma frase: " O Eu e a Energia Cósmica estamos em conjunto, e plenos de leveza participamos da beleza e felicidade de estar no momento eterno (externo e interno).

Abro-me como Sésamo... que dessa semente fecunda brota uma mente maior que nosso ego, esse se esvai e no lugar dele brota uma conexão harmônica que me acompanha em cada ato. 

Esvaziado de mim mesmo, sou parte de um todo místico, invado e dissolvo meus medos e incompreensões. Os problemas e soluções em profunda profusão em uma permanente auto compreensão de paz e tranquilidade, firme ergue-se um transe inconsciente, é a supraconsciência. 

Leve elevo a combinação perfeita entre o um que estou a a unidade que faço parte...conectado a a realização que resulta-me...o próprio Universo me fez ser esse verso que converso e sem forçar convenço em conjunto com o que há, houve e haverá. 

Na visão sinto que não há divisão na fita dessa vida

Pulo, ando e nado. Nada há que não faça. Rezo! Prezo! Salvo da lagartixa a mosca...

E eu dessa moça que tem a força dos dentes das mordidas da noite...

E eu...Ave, Salve o vôo (Ave significa Salve)

Amar ia? Não.Vou!

Amar e Amar o mais que há a fazer?

 


sábado, 20 de novembro de 2021

Fenômeno Teilhard

 


Minha vida repleta de experiências buscando significados

Fez-me sentir-me um observado

Olhado e julgado pelo mundo

Esse mesmo mundo que não ama a poesia do dia a dia

Se esparrama em meu sonho

Que escrevo aqui...

Depois descrevo mais

Mas por enquanto descrevo esse momento

Ultrapasso meus limites

Ando na fina linha de meus horizontes

Penso aos montes

Num desses montes subo e desço a mim mesmo

Procurando desesperadamente alguém

Acho eu

E o ar me eleva de um naufragar

Estou

Eu vou levitar

Medito para voltar

Maldito, grito que insiste em ficar

Amizades tóxicas

Não, não quero em nada pensar

Apesar de estar só numundosemsol

Estou no posto a mim pelo meu Deustino imposto

Não quero

Eu quero ver até onde vai meu pensamento livre

Não quero!

Quero saber amadurecer!

Tornar público um eu pudico

Explicar que os medos que a gente entende se somem

Em plena crise vôo

Vou pousar e repousar

Sei que minhas lágrimas exigem que eu esgrime

Lute comigo mesmo

Estou num monte de nem sei

Seguindo com a fé de minha ciência

Sim eu fiz o fim

Mas o tempo volta em minha revoltar

Some tudo

Filosófo

Verbo torno meu nada que sou

Nado no mar de minhas lágrimas

Dou oi e tchau

Lato em miau

Em latim explico ao mandarim

Que mandar em mim eu mesmo desisto

Destino...

 Céu

Téo

Filo um crivo

Falo que uma unha encrava no dedo

Mas não sinto mais nada

Sou um ar numa gota dágua

Ou não sou nada

Mas e a dor que sinto

Quando minto num sorriso que não a sinto

Absitno sofro

Marco de rugas rio de minhas dores

Que escorrem sem problemas

Saudades de outras idades que nada pensava

Mas o tempo vai e volta mais

Acho que sou uma asa delta nesse alfabeto indiscreto

Investigo neste texto que digito

E nele vejo minha face

Olhem só do que faço

Tusso um guspi gosmento nojento

Leia-se nesse momento

Nossas mútuas relações estão em ação

Todos temos cheiros e sabores próprios

Observe em alguma fotos seus olhos

O que eles dizem?

O que você sabe sobre si?

Seus olhos

Sua Face

Seus lábios

Meus dedos

Nesses medos digitados

São invisíveis aos que...

O quê?

Cimento

Ciumento

Conhecimento

Vou falar de meu espelho

Não sou nenhum anjo

E meus olhos na foto não retratam

Sou franco

Sou um fraco

E meu crime é não ser e nem dizer tudo o que sinto

Estou

Eu sou sem controle

Ontem eu fui pro bar e vomitei

O que não consigo sentir

Nem falar

Eu sou meu inferno em busca do céu

E...sim

Sou o que não mostro

Um monstro

Quero que você me beije

Me chupe

Me diga sem palavras o quanto me ama

O meu crime é...

Andar de bar em bar atrás de um lar...

Aliviado volto a procurar em minha profundidade marítima o fogo

Sei que o céu vai de azul claro a marinho

Está anoitecendo

Comigo está de novo acontecendo

Estou de homem a lobi

Somem os sentidos que tanto estudo

E tudo vira sexo

Ou o vazio embriagar

De bar em bar o céu deixa de ser azul

E Eu morro antes de dormir e amanheço zumbi iiii

Ecos pássaros anunciam o novo dia

E ainda lá atrás atraz

De algo que me faça fogo ou água

Algo que me faça deixar de ser nmeu próprio algoz

Um foz que me atire

Uma voz que dia não me atire

Algo que subo meu raciocínio

Que faça uma asa dessa brasa que queima

  

 

 

 

quarta-feira, 17 de novembro de 2021

Música do Mar de abrolhos

 

-Um impulso selvagem leva-me a escrever

Acho que sou uma poesia que anda por ae

Olhando, investigando o si que sou-me

Soçobro sobre mim

Olho para meus olhos no espelho e vejo o renascer do mar

Tal água não é azul e nem verde como o mar

Uma égua alada é

Não tem cor

Mas tem sabor de sal

Alada voa ao céu

Sublima de minha face e evapora

Eva pôra o pecar

-Não entendi?

Adão e Eva...

Rime números e sílabas

-mmmm a tá

Loucas ventanias a sibilar em meus ouvidos

Ae está o selvagem que me arde

E torna do covarde na valentia o ser que estou sendo

Em bumerangue vem a vida

Lotófagos Homéricos

Moro nessa ar a transportar a água

Nesse entremeio permeio

Venho sendo meio água, ar e terra

No calor de fogo ardo

-Viu...deixa vim

-Basta de tanto objetivo simplesmente viva o dia dia

E de saco cheio esvazio

E do claro procuro o escuro

E do rápido devagar divago

O meu teclado diz o que meu tato digita

Grita

Bate bumbo bobo

Estou ficando gordo

Como um porco

Não como um porco

Pouco a pouco vou me ligando

Que minha vida não exige morte para continuar viva

Colho da árvore a fruta da árvore viva

Como 

Degluto minha carne de célula reparto-me em vida

Correlaciono-me com Teilhard 

Subo no meu telhado evoluo sublime

Tipo este texto que destesto por ser longo

-Mas o leia em pedaços

-Sim...me sinto já despedaçado

Estou em minha casa a chorar

Acho que meu lar não é minha casa

É minha causa

Está escrito neste texto algo mais que eu possa descrever?

Você leitor está...? 

Por favor

Esteja

Minhas lágrimas estão subindo da bacia de minhas olheiras

Esão escorrendo para minhas orelhas

Entenda

Se atenda

Somos nós mesmos desatando os nós de nós mesmos

O gen de nossa genitália que tanto procuramos

Pra ser prazer nós uns nos outros..



 

sexta-feira, 5 de novembro de 2021

Pra Maioria

 

Olhei pra mim e pras minhas lágrimas derramadas de novo

Qual terra vou habitar?

A dos túmulos a me tumultuar?

Sem você em cima do meu corpo

Peço outro copo pra beber

E falta pouco pra enlouquecer

Pra lamber o vidro do copo ao lembrar de você

Compreender-me seriamente o que?... tá comigo tentando fazer o que?

Larguei de ouvir a voz da maioria

Pra escutar a minoria

Dizem os discriminados que sofrem discriminações

Mas e os poetas que sempre são escanteados

Quem eles pensam que são dizem eles que poetas não são

Sim sofro sim

A discriminação de ser quem eu sou

Ao te amar me faz sofrer

E se você não me der seu prazer o que vou fazer

Vou rasgar todas as cartas que escrevi pra você

Meu corpo pede outro copo

Pra me satisfazer de você

Em seu lugar vou colocar o que meu coração está vendo

Todo mundo crê pra ver eu e você

Juntinhos abraçados em nossos mundinhos

Mas sempre vem o bar lutar contra nosso lar

O que dizer depois de beber

Que só peço mais uma

Sinto em mim que há mais que essa uma que você abre

E bebe meu prazer

A saudade borbulha nesse copo de cerveja

Vejo você quer ver em mim se veja

Mas eu hoje me escondo no WC de Vc

E é só pra não dizer o quanto amo você

E será que eu e você vamos parar de sofrer

E por um fino passar de morrer

O meu coração diz que pode parar se em seu peito nunca mais tocar

Olhei para mim e minhas lágrimas derramadas de novo

Qual terra vou habitar

A dos túmulos a me tumultuar

Vão compreender-me sim seriamente os que...

Larguei a voz da maioria

Escuto a minoria

Dizem os discriminados que sofrem discriminações

Mas e os poetas que sempre são escanteados

Quem eles pensam que são dizem eles que poetas não são

Sim sofro sim

A discriminação de ser que eu sou

 

 

Toda vez que eu me embriagar vou te sentir aqui a me acariciar

Toda de acordo em acordar com mim

E um amor sem fim viver

E nunca mais voar ao me pensar em você

Eu vivo quero viver com você mais ninguém

E nada mais consciente que meu lábio e língua em sua boca

E aquela sensação louca

Então mesmo se pergunta

Responda qual sua responsa

Que reza alguma resolve

To sem coragem de te dizer

Que nada e mim atina sem ter ao meu lado sua vida

E digo assim se nosso amor sem fim acabar

Nada mais haverá nesse mundo que vá me matar

 

 

 

 

 

 

 

 

Sofro de discriminação

 

Olhei para mim e minhas lágrimas derramadas de novo

Qual terra vou habitarOlhei para mim e minhas lágrimas derramadas de novo

Qual terra vou habitar

A dos túmulos a me tumultuar

Vão compreender-me sim seriamente os que...

Larguei a voz da maioria

Escuto a minoria

Dizem os discriminados que sofrem discriminações

Mas e os poetas que sempre são escanteados

Quem eles pensam que são dizem eles que poetas não são

Sim sofro sim

A discriminação de ser quem eu sou

 

 

A dos túmulos a me tumultuar

Vão compreender-me sim seriamente os que...

Larguei a voz da maioria

Escuto a minoria

Dizem os discriminados que sofrem discriminações

Mas e os poetas que sempre são escanteados

Quem eles pensam que são dizem eles que poetas não são

Sim sofro sim

A discriminação de ser que eu sou

 

 

terça-feira, 26 de outubro de 2021

ã

 A volta à uma cultura popular rica e engrandecedora de nossa nação é um processo que não cabe a mim ou à uma, só, outra pessoa. Cabe a nós enquanto sociedade tal restauração ou instauração. Sendo que a cultura, a ciência das das artes contribui para uma melhor e mais igual sociedade. E é isso que devemos examinar. Qual lado decisão devo tomar nesta questão? Aquela, que segue o febril movimento da moda? À que mais me convém para me locupletar e ganhar méritos e likes nas tais redes sociais atuais?  Gente, não à que me convém enriquecer é o que estou a fazer. Chega! Desse capital o momento está cheio, não há um artista atual que ame dizer oq ue diz em suas músicas e outras artes (me perdôem os que não) que não seja estar na onda e ganhar o máximo que puder do povo... Não! Eu  nem você não queremos mais desse mesmo. Não que eu não estime a arte de tocar e de cantar dos artistas (da moda) atuais. Mas eles seguem um ritmo, estilo e letras pré-impostos. De que o que? Não sei! Nem perco tempo tentando saber, a lama é tanta que ao investigar a gosma desse chiclete inútil cola. Tô fora, por precaução...

Será difícil, eu sinto, apropriar-me do que tenho a dizer sobre o que penso do momento cultural em que vivemos.

E não ouso culpar artista ou produtor algum, sim a mídia massiva... que em detrimento do que possa enriquecer culturalmente o povo, prefere o amassar de bolachinhas recheadas artificiais...

Não me desânimo ao lutar contra o mais fácil de digerir, contra que mais faço ler e refletir. Não é ciência de massificar é feito para pessoas pensar. Pensar é a virtude que defendo diante dos homens virtuosos. Probir nos de do quer que seja, nos aliena...mesmo que seja de música diversas nçao as que acham que temos que gostar e idolatrar...

O que devo temer? As luzes das cidades acesas ou as luzes dos celulares que admitamos todos usamos... Mas quero é por um bom

alto-falante mostrar que somos auto-falantes autônomos. Soberanos equitativos nunca recusamos o poder de optar o que e por que queremos escutar, ler e ver...

Quetionar ao invés de afirmar...  e tem mais...mas mais o quê?              

segunda-feira, 25 de outubro de 2021

Cabelo branco clareando o escuro

 


 


Não sou de contar histórias para crianças, nem para adultos

Conto história para gentes

Aliás

Conto sonhos para dormirmos e sonharmos juntos

Ou vice versa

Vamos juntos sonhar que estamos dormindo bem e sonhando bem?

Então tá...

...Nossa história começa aqui ou ali, ou lá.. tanto faz

Vou inventar uma história...do agora...do presente que daremos a nós mesmos

Será sobre...uma casa vazia que tinha uma aparência sombria...

Onde morava um senhor que não aceitava mudanças

Vou nomear a história da...

...Casa Vazia...

Houve uma época em que uma grande empresa queria comprar todos os terrenos e casas de uma região

Para construir um grande condomínio

Mas no caminho dessa construção tinha uma casa que parecia sempre vazia

Mas se sabia que ali morava um velho sozinho

E o velho dono dessa casa vazia não quis participar da evolução da região

Mas nãoa adiantou seu não querer

A evolução seguiu 

E assim sua casa ficou ilhada em meio a outras construções

O sol fora tapado por muros

E o velho senhor gostava de sentar todos os finais de tarde para aproveitar o restinho de sol

Ele olhava para o horizonte vazio e se enchia de alegria

Mas dali ele já percebia que a cidade crescia

Mas ele fazia de conta que nada acontecia

Sua visão estava nada clara ao que acontecia

O tempo passava...

E ele viu os vizinhos partindo, velhos se indo... ele pensava

Os trabalhadores chegando

E riam

E trabalhavam

E comiam

E se iam todo o final de tarde

Ele quase não mais via o sol que se ia

Enquanto as paredes ao lado subiam

O Renascer do Sol e Poente se confundiam

A obra crescia

O tempo seguindo

Só seu aceno de mão ao que se ia

A promessa de que novos vizinhos viriam o deixava furioso

E ele nem sabia o que queria

Só queria que tudo ficasse como sempre fora

Jogava par ou ímpar sozinho e sempre perdia

Sem par 

Seu ímpar

Seus olhos nada mais do que imaginava viam

O velho senhor não namorava

Sempre sozinho morava

Não gostava de dança nem de mudança

Não cantava

Não dançava

Vivia num nado contra a correnteza do mundo

As construções cresciam e queriam conversar

Mas os muros que ele construíra em toda a sua vida o fechavam

Cada vez mais o vento não batia em seus cabelos

E o ar não circulava

Os avisos de cuidado: Pessoas em máquinas trabalhando

A luz não mais entrava em sua casa

Uma fumaça todo o final de tarde saía de seu fogão a lenha

Ele era a lenha que queimava ardia todo o dia

Ele não sabia

O mundo indo

Seguindo o seu destino

Ele do seu céu não via

Até que um dia um miado de um gatinho perdido o fez olhar para o lado

Mas havia um auau além do miado

O que? Um gato e um cachorro

Dois filhotes abandonados

Ele olhou para si pela primeira vez depois de tanta solidão se viu irmão

As nuvens saíram de cima de seu cabeção e de seu coração

Pegou o gato e o cão

Disse a si...não chorem bichinhos, estou aqui

Coitadinhos. Tão pequeninos e olha são bem bonitinhos

Era uma gata que muito grata dormiu aninhada no peito vazio do velho senhor

O cachorrinho era um machinho e dormiu do ladinho deles

Sabem que após essa noite entre cão e gata

Ele acordou seu sonho

Pediu e se deu licença para viver esse sonho

O sonho de estar vivo e junto com todo o mundo

Sem sombra de dúvida sua vida se desencastelou

A ilusão ou medo sei lá

O que ocupava a mente daquele velho senhor

Como uma nuvem se dissipou O Sol voltou

Ele acordou (nem sei se em sonho)

Levantou com outras cores e sem dores

Se olhou no espelho e não se viu

Só notou no reflexo do espelho as vidas dos dois bichinhos

Seu coração terno se vestiu

De amor se clareou

Preparou uma ração pros três e sem razão

Se alimentaram os três de viver sua vez

A rua cheia de trabalhos a fazer brilhava

Pessoas com suas máquinas trabalhavam

Ele saiu com os filhotes no colo

Sentiu brotar do solo

Ou será tremer do solo?

Seu medo

Naquela manhã bem cedo

Soube que tudo tem que crescer

Tem que mudar

E os incômodos que o progresso faz

Não é fácil

Talvez nem necessário

Mas a vida segue

Ver aqueles bichinhos crescendo e sabendo que um dia eles seriam

Ficariam velhos como ele

Em meio a evolução

Percebeu que não é fácil aceitar as mudanças da vida

Mas que se ele abraçasse a vida de o que a vida lhe oferecia

Seria não! É o melhor a se fazer...

Quando os animaizinhos pularam de seu colo e foram de encontro a um trabalhador

Que ainda tomava seu café da manhã

Que intuitivamente repartiu seu pão com os bichinhos

Sem os conhecer se reconheceu

O espanto sumira

Os pelos dos quatro se arrepiaram

O sol veio e os aqueceu

A água brotou nos olhos vivos deles

As lágrimas desceram para além das dores

Mostraram além do arco de suas íris e iras as cores

Viram um o outro

Um novo mundo nascendo.

As coisas são como elas são

E isso faz tempo

Mas somos os mesmos

E...

A casa do velho senhor é hoje um museu...

Em homenagem ao Eu Sou Melhor que há em cada um de nós

 

 

 


quinta-feira, 21 de outubro de 2021

Clamor Etário

 

Os idosos e os jovens, todos juntos tratando problemas e soluções da nossa vida.
Gradualmente juntos tomando consciência sentindo o presente mesclado com o passado
Planejando um futuro já! nesse momento
Propondo soluções viáveis!
Trabalhando grupo a grupo em busca de um todo melhor
Usando a memória, a história dos mais velhos, dos graduados pelo tempo junto com a força e confiança dos mais jovens
A vida é como um dia que amanhece, tem o sol nascente, tem o meio-dia, tem a noite e a madrugada que antecede um novo dia. E, com a atenção voltada para esse movimento diário, escrever nosso diário dia a dia. Numa rotina crescente repassar com amor esse conhecimento, sem exigir nada em troca, nem uma compreensão imediata, somente estar ali construindo um futuro promissor. Um progresso humano.
Essa transição que todos nós passamos de criança, a jovem, a adulto, a maduro...Onde a gente cresce em família, em conjunto, em sociedade. Contradições haverão sim, faz parte. Mas andemos pra frente, para traz, tanto faz. Façamos nossos movimentos crescentes com todas as possibilidades que a paz, a nossa paz em nossa vida seja completa. Lá vem o eu poeta...
Mas eu olho com esperança para o futuro, e vejo muros, e faço furos nesses muros. Os subo e de cima vejo o caminho que tenho tranquilo a seguir. É assim...
Nada de velho contra novos. De pais contra filhos. Presente contra passado.
A grande força da humanidade está na humana idade que supera as diferenças se atualizando se doando. A nobreza de cada ser ultrapassa essa pobreza que ae vemos. A dimensão de cada um não se mede por posses e poderes. Por beleza e juventude. A beleza está no coração de nossas palavras e de nossas ações.
O amor de repassar, de trocar experiências nos faz evoluir. Esse instinto infalível de sobreviver que nos faz humanos. Olhem o espetáculo de mais um dia chegando...
Sol Sois

terça-feira, 19 de outubro de 2021

Arte total de viver

 Já não sei dizer se ainda sei sentir

O meu coração parece estar...

Tão cansado quanto eu

As vezes conto os anos como se fosse fugir de mim

As vezes faço planos de fingir assim

Comos estou agora?

Já não me pertenço

Já não quero mais me obedecer

O meu telefone está tocando

Pode ser você

Ligando para tentar me convencer a te encontrar

Mas sinceramente não, não vou estar

Tão perto de seu coração ao te atender

E não entender que o tempo passou

Estou escutando tanto não que o sim

Está quieto dormindo em mim

Sei que rimar rio com mar

É de novo voltar a te amar

E quero você como eu quero

Tu nua abaixo de zero e eu quente a tua frente

Mas não...

-Tira essa ruga dessa cara

Eu quero você mais velho

Mais esperto

Mais sério

Me olhando

Com os olhos dizendo que o fim no fim

Tem sim um que de mim

Que nos faz feliz

terça-feira, 28 de setembro de 2021

Dont Cry mais


 

 

Converso comigo mesmo nesses versos

Estou, mas não sou triste

Talhado sou ao que nasci e ainda resisto a isto

Esgano um eu inocente

Para ser aceito por uma gente que não gosta de quem é gente

Máquinas tocadas a vapor desse pavor de se ser sem emoção

Renunciando a si

Nenhuma dor é pouca aqui dentro ou em quem se ama

Ou no mínimo se perceba

Canto um sim ao morno momento que se aquece

E saio de canto para o meio do ser que serpenteio

Tenho que ser ao que nasci o sim

Bata meu coração livre e saiba que o sei

Assim como minha mente assegura a verdade que sente

Tenho que me ser

Não vou parar

Não eu não

Nem ninguém merece ou tem que ser assim

 Sou eu que suo

E limpo minha pele pelo meu dedo que aponta a tecla

Que fala o que minha alma diz

Estou Eu Sou Feliz

Nessa alegria em alegoria

Alforria de me descrever



quinta-feira, 16 de setembro de 2021

Herói de mim mesmo

 


 

Eu de novo não

Eu de novo sim

Ontem me decifrei e ainda não sei o que fiz de mim

Sinto-me mais livre hoje

E livre tudo fica mais ágil menos frágil

Mesmo eu em lágrimas esgrimando com a dor

Livre

Marionete do destino destino minhas forças a favor do meu amor

Digo tchau ao capital

Não capitulo

Não vou ser tolo de não entender que sem grana só sobrevivo

Não vivo deitado na grama

Mas dou tchau pra o que não me deixa livre respirar esse ar de ser o que se quer

Toco o louco que dizem e sinto que sou

Desligo do piloto automático

Volto a me ferrar

Mas não a errar

Tomo em minhas mãos o destino que não tenho

Secreta mente digito meu plano

Vou aqui no ocidente no horário do oriente me orientar

Quando o sol brotar vou estar na beira do mar à o olhar

E que a química do amor mostre do sal o sabor

Do mal o labor de sair

Sou meu herói e vou me salvar

Vou amanhecer a cantar e dançar

Sem chapéu vou voar ao céu

Vou ser eu de boné

Sem essa de esmola

Vou eu sou a escola da nova idade que vejo na minha humana idade

E lisão vou deslizar pelo mar de amar

Surfar na crista de Cristo

E vou usar a tecnologia a teologia de libertar

O segredo que secreta e segrega o que minha voz não arrega de espalhar

E rega a garganta do herói de mim mesmo

Mar é Lei  

A praia é meu descritório



 

quarta-feira, 15 de setembro de 2021

Sofro Bullying toda hora



E eu eu eu me sinto tão só ó ó ó

Ninguém tenta me entender

Sou uma pessoa que sofre bullying toda hora

Só por eu ser uma pessoa que pensa e pena diferente

Sou um sobrevivente até quando?

É longo cada passo que dou

Minhas mãos estão acorrentadas a escrever

Sou escravo desse descrever

Eu me toco letra a letra

Não sei se minhas mãos são minhas

Estou sem meus dedos pra apontar meu próprio caminho

Meu caminho é escrever o que há nos céus do infinito

Mesmo que seja de mim mesmo

Há um trabalho a fazer

Sozinho nesse mundo estou

E o mar e a luz

Estou tão só ó ó ó

Preciso estar assim?

Ó glória! Será?

Que minha glória está aqui?

Em minhas mãos?

Estou só no Sol

E eu estou aqui a gritar ao digitar

Esse é o meu trabalho

Não tem jeito 

Minha vida é escrever

E desescravizar esse nosso 

Que faço meu sofrer


 

 

Estou tão só ó ó ó

 

 

E eu eu eu me sinto tão só ó ó ó

Ninguém me vem tentar me entender

Sou uma pessoa que sofre Bullying toda hora

Só por eu ser uma pessoa que pensa e pena diferente

Sou um sobrevivente até quando

É longo cada passo que dou

Minhas mãos estão acorrentadas a escrever

Sou escravo desse descrever

Eu em toco letra a letra

Não sei se minhas mãos são minhas

Estou sem meus dedos pra apontar meu próprio caminho

Meu caminho é escrever o que há nos céus do infinito

Mesmo que seja de mim mesmo

Há um trabalho a fazer

Sozinho nesse mundo estou

E o mar e a luz

Estou tão só ó ó ó

Preciso estar assim?

Ó glória!Será?

Que minha glória está aqui

Em minhas mãos?

Estou só no Sol

Tenho que ser Eu

 


Explico-me essa vontade de escrever

Não consigo evitar

É o diário que evita de eu não me conhecer

Que mostra que meus olhos enxergam pra dentro

As letras são soldados soldando meus lados

Antes isolados

Sacramentando minha incompreensão

Tenho que digitar minhas digitais mostram quem sou

E se infla mais forte meus pulmões

Meus nãos não são eu não

Sou um solo fértil ao sol de minhas águas

Elas são minhas éguas cavalares que voam pelos ares

Avatares Pégasus alados

Calma agora minha alma vai digitar

Vamos ver no que vai dar

Calma

Sim eu sou um designio

Um enigma a decifrar

Mas eu vou

Eu vou gritar aos céus de meus eus

Que eu tento ser o melhor de mim mesmo

Mas...se consigo ou não?

Não sei

Ensaio nas noites sem dormir um dia melhor

Mas muda o vento...o tempo

Eu sendo eu mesmo

Ou tentado

...

Não ficar nem estar nem ser...

Ops

Vamos parar

É que eu vivo entre o céu e o inferno de ser eu mesmo

E se eu não chegar ao lugar que imagino

Vou morrer a caminho

Ops

Sou eu que tenho que decidir até onde vou?

Ninguém me mostrou

Tenho que gritar

Eu que Sou Eu

E ae que começo a dançar a dança e a cantar o canto

 

Não fico de canto

Estou no meio do fogo

No meio do oceano

No meio da floresta

E o que me resta é ser como uma criança

Brincando enquanto canta e dança

Óh... Sou eu, e eu mesmo que descrevo o ser escravo que sou do Deus Tino e atino descrever isso

Tenho que eu

Tank you

Ósi Ósi Ósi

sexta-feira, 3 de setembro de 2021

Love Job

 


Sei sei que combinamos

Tentei, mas a vida é assim

No fim nada comandamos 

Calma calma

Com alma a gente ajeita

Acabo na hora exata

Caso precise

Faço hora extra

Enfim

Trabalhar pra mim é o que mais gosto de fazer

Não sou de fugir a compromissos

Nem preciso desligar-me do que mais amo

Minha vida é meu trabalho preferido

E quero que quanto mais pessoas queiram trabalhar no que amam

Ou que amem trabalhar no que fazem ou se propõe a fazer

Esse lance de graças a Deus é sexta-feira pra mim não rola

Deus não tem nada a ver

Dói meu ouvido estar isso ouvindo

Amo, meu trabalho é viver

É que seja longo esse trabalho árduo

Honrar a que vim

Esse é o meu trabalho