terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Festa d Merrrrrrda

Merda! Merda? Merda! Merda? Merda! Merda? Merda?
Ah, e tem mais.
Merda, que merda que não ha alguém que queira se juntar para mudar ou remoldar essa merda
Ta uma merda
Fui numa festa, que não sabia ser de merda, mas era uma merda
E lá tinha uma fila de merda só pra entrar naquela festa de merda
Entrei, e depois de entrar decidi tomar uma ceva
Dae descobri que só tinha uma marca de ceva que acho uma merda
"Cai...ser"
Tinha uma fila pra pagar a merda da ceva e tava tri cara
Depois tinha outra fila pra pegar a merda da ceva
A merda da ceva tava quente
Bebi aquela merda cara e quente
Fui dançar
Tocava só umas músicas de merda
Saí pra conversar
Só falavam merda
Fui no wc
Tinha uma fila de merda
O wc tava sujo de merda
Na hora de ir embora tinha outra fila de merda
Fui embora daquela merda de festa
O carro tava longe e tinha uma moto mal estacionada dificultando pra eu sair
Fiz um monte de manobra e fui embora daquela merda
Cheguei em casa e fui naturalmente dar uma cagada
Cagando pensei:
Que merda, pra que tanta fila?
Tanta música fútil?
Tanto papo vazio?
Tudo tão caro?
Pensam que sou otário?
Que merda!!!!!!!! Não me sinto uma merda, apesar de adorar cagar
Algo me impele a mudar essa merda
Eu vou tentar
Estou sorrindo e calmamente tentando falar da merda que vivemos
No Stress
Mas que tá uma merda, tá
E para terminar de descrever tanta merda, escrevo; é um processo árduo se diagnosticar nessa merda, e pior ainda (porém necessário) mexer nessa merda e vai feder.
Mas vamos não ser mais moscas de merdas

O poder de mudar está em nós

Num verão daqueles de fazer ovo suar, um conhecido meu trabalhava em um jornal de circulação nacional em uma das sucursais do interior. Era uma cidade não tão pequena, que assim podia se dar ao luxo de ter um caderno local.
Numa das reuniões de pauta, um sabichão disse ter visto algumas pessoas se refrescando na caçamba de uma picape. Jogaram uma lona impermeável sobre ela, encheram de água e ficaram lá com seus patos de borracha, bóias ao som de alguma música de qualidade duvidosa enquanto o sol esturricava o asfalto.
Só a possibilidade de uma foto dessas já valeu o entusiasmo do editor-chefe local como uma boa forma de retratar a onda de calor histórica. Os jornais sempre dão um jeito de fazer com que qualquer onda de calor seja históricas.
Uma equipe foi designada para fotografar todas as picapes-piscinas que surgissem para registrar assim a nova moda para enfrentar o calor.
Mas nada. Ao que parece, o sabichão que se manifestou na reunião de pauta tinha visto um caso único ou então tinha inventado aquilo. O ímpeto jornalístico, no entanto, fez com que todos ali vislumbrassem uma nova geração de piscinas móveis e banhistas automotivos que uniam a diversão à locomoção.
O fechamento da edição de fim de semana estava chegando e nada de fotografia. Foi então que alguém decidiu alugar uma picape, contratar alguns modelos e comprar uma lona impermeável. A foto foi então montada e, domingo, estava nas bancas com um belo texto falando da onda de calor e da nova moda.
Moda que, a julgar pelos resultados das equipes que saíram à cata de picapes-piscina, não existia.
O resultado dessa notícia fabricada foi que no fim de semana seguinte o que mais se via na cidade eram picapes com lonas impermeáveis na caçamba cheia de água e pessoas se refrescando por ali ao som de alguma música de baixa qualidade.
Essa história só demonstra o poder que a imprensa e os meios de comunicação em geral têm de criar realidade.
http://livroseafins.com/2007/02/11/as-ilusoes-perdidas-de-honore-de-balzac-e-o-poder-de-inventar-realidade-da-imprensa/

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Larga essas merdas e me ama


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Você bebe e me enche o saco
Essa fumaça desse seu cigarro
Eu não aguento mais
Vou deixar um recado
Meu coração é livre
Sua mente e seu pulmão não
Então pára de ser otário
Larga essas merdas
E me ama

domingo, 28 de dezembro de 2008

Lerrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr

Os q nos opõe, na verdade, nos dão coragem. E os q nos amarram, nos dão asas. Tenha o prazer d conhecer mais textos desse blog. Vá!

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Era um beijo

Me beije e dancemos
Somos barões em balões
A voar iremos
Não sei o que nos faz nos fazermos
Mesmo assim iremos
A órbita está no ar
Pronta a seguir nosso voltar
O de baixo puxa mais para baixo
A educação arrota ignorância
A cultura assim dita encurta a distância do negros buracos teus
Acima a rima

Meus membros estão vivos e certos
Se tu fosses física ou gramática
Serias errada
Por nos ésses errares os plurais do que não tem mais
Por por mim não se apaixonares
Não há o que duvidares
Há mares ainda a descobrires
E de mim saem cremes que poderiam proporcionar-lhe
Além d’outros mares de prazeres
Uma pele sem essas acnes
É da idade
É Phoda viver sem Philosofia
O centro da palavra é a boca
Mas seria besteira ela se gabar
Que só dela sai o meu cantar
Tenho falado em teu ouvido e tu pouco entendido
A lágrima escorre seguindo a lei da gravidade pela garrafa gelada
O líquido que a garganta adentro e aqueço
Mas não esqueço da lei do eterno retorno
Investigo seu beijo daqui de mim...
Era um beijo..ou um brejo
Perdi-me ao voarmos pelos ares de amares todos os rapazes que encontrares
Mas tudo retorna
Vejo eu minha volta
De certo estou errado
Um beijo teu
Não era só um beijo
Deixa eu no meu canto caindo no desencanto
Seguindo todas leis da física sem querer
Mas uma acredito
Tudo volta
Vais voltar


domingo, 7 de dezembro de 2008

Vá! (Vou mesmo)

Nem diga oi a quem se foi
Nem tchau a quem não se vai
O que faz a quem o fez?
Fazer o q fazes...
...a seu pai, sua mãe
Ou a quem amavelmente faz
O que é?
O que há?
O fim há
Vai haver
A vida cheia d explicações
Pra que lado vais
Olhes pra ti, eu não vi
O que queres agora? Que vôos embora?
Se eu não conjugo bem no tempo certo
É que estou desperto
Eu falo de entendimento geral
Eu vou buscar no ar
A chance
O desafio está no ar
A energia é circular
Quem é você?
O que você faz?
O q tás lendo?
-Eu estou tentando
Meu bem eu estou bem
Vá além mar

Boto o lixo nos bolsos
Guardo o ruim em mim
O detrito é meu distrito
Incinero Nero
Acabo com o fogo
E continuo o jogo

Zeca Balseiro

Minhas asas são de jeans
E de brim visto o fim
O protegendo d mim
Sim eu vou
Quem não vai?
Sim eu não digo sim a isso
Eu gosto de flores
De pessoas nuas
E de nadar nas ruas
Entre as pernas suas
Mudo
Falo
Rio desalague
Atravesso mares
Zeca Balseiro tento ser
Sou sem sentir a dor de existir
Alago-me todos os dias no noticiário
O Bonner está de franja branca
Sinto sua mente franca
Ele não aje
Não atua na minha vida
Nem na tua
O crack é que mais tatua
Se há aí vida
Atravesse a margem da imagem
Imagine a loucura
Sem ninguém a se atrever atravessa-la
Vá Sidarta
De Hermann Hesse
E de Buda mesmo