domingo, 26 de maio de 2013

Das dos pra mim

A mim a noite anotei, é feita pra dormir, dançar e transar.
Não pra beber, se chapar e se phoder.
A bebida, no outro dia, tira o foco e a energia. Perco o autogerenciamento de minhas atividades.

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Pro ovo





Lastimas a parte
Quando parei um pouquinho
E fiz algumas questões e
E expus pontos de vistas
Apontei caminhos
Excluíram-me
Que é o atual calvário e crucificação
Dos que querem evolução irmanada
Eu não meu irmão
Manada
Não me venha fazer de Jesus ou Judas um cidadão comum
Judiaram o bastante de Sócrates
Revelo minha revolução de homem pra homem
Em igualdade todos sumimos
Amanhã todas manhãs poderão ser iguais
Mas hoje não é nada disso
Estou confuso
Mas com a certeza de que não quero fazer coisas que não acredito
Para ser aceito e merecer dinheiro
Falo comigo mesmo
Com aquela criança no jardim de infância
Com medo não do desconhecido
Sim 
Com medo do conhecimento
Eu sou o que sempre fui
Colo minha boca com saliva seca
Eu mato um homem por dia
O que fui já não sou
Não venham dar-me cicuta seus filhos da puta
Solto e prendo
Prendo e solto
Mas não meus pensamentos
Evoluo internamente
Minha caverna é pop
Eu saio pra tomar sol
Mas o sol está aqui em mim também
Rolo com as pedras conversando
Versando o dia
O povo em mim morreu
Não quero ser povo
Não o crucifico
Não dou cicuta
Vivam seus infernos se assim o quiserem
As vozes em mim
São as do que posso e devo fazer
Eu acredito em mim e em quem acredita em si também

Desmaneado cidadão


Abram as cortinas 

Uma filosofia punk questionando sutilmente a música mais tocada na rádio 
Junte sua mente o....normal demais
Uma colisão de consciências?
O povo tem que morrer crucificado 
Pra ficarmos quites
Congruências 'in' de dentro do inferninh dos normais demais
Dentro dos ideais dos normais 
Dessas cabeçinhas cegas seguidoras
Que só querem saber de bens materias
E coisinhas fofinhas mentais
Papinhas vomitadas pelo papa
Essa massa de manobra iludida
Iludindo ser essa mostrada a vida
O dito povo!
O povo morreu em mim
E foi a sociedade que o matou
O sistema de crenças morais
Bem
Mau
Bom
Mal
Tá certo
To errado
O sagrado segredo está sangrando no que estou digitando
Meu deus dos meus dedos
Noé de meus medos
Navego direto à coragem 
Via Internet Agremio vias
O FBI da moral é o FB o facebook
Veja o perfil dele 
Ó que lindinho tem um bebe rindo
Numa foto a família no Mac
Olha como Gramado é bonito...
E nosso cachorrinho latindo

Enquanto isso no descampado
Lá tininindo de frio está outra família
O que eu tenho a ver com isso?
Acorda Mané
Falar em acordar
O cara acorda todos os dias no mesmo horário
Toma um cafezinho
Fuma um cigarrinho
Enquanto isso
Liga a ditadoraTV
Quem matou
Quem morreu
Foi preso ou roubado
Vai chover nesse mundinho
Sai espera o buzão
Compra um jornalzinho
E vai lendo confirmando ame que já viu na TV
A propósito
Me olho no espelho e me pergunto
O que que é?
Que eu to pensando que sou?
Analisando o povin
Percebo minha face invocada e me respondo
Quero o melhor de mim.
Faço barulho com minha prosa
Encosta e te roça ma minha cabeça rosa
Estou planejando criar um estado independente
Não quero e não posso ser normal demais
Sou ou não sou?
Que nem o povo não sou
Eu sou um rebelde estilo meus cabelos
Meu xampu
Vai tomar leite cru com uréia
Não posso ser normal
Seria pedir demais
Faço no mar de lágrimas uma ilha
O povo virou uma simples galinha!
Ele é uma águia
E uma águia é sempre uma águia
Olho ao redor
A imensidão do mundo
Tremo com minha coragem
Experimento a vida
Estou fora dos padrões
Patrões amé
Olho nos olhos do povo firmemente
Os conto a alegoria da caverna de Platão
Aponto com o rosto um caminho sabido para o povo
Não
Não venha me matar
Isso vinha fazendo
O horizonte é vasto
Minha cabeça é vasta
Estou no mundo das ideias
Certo a ti ou não
Sou a mim o que acho certo
E não meto meu bedelho no teu livre arbítrio de não quer
Iluminada e eterna são as verdades opondo-se a essa realidade do ego
Sou meu elo do mundo dos sentidos ao mundo das ideias
Da imaginação eterna e imutável
Assino embaixo somente da palavra mudança
Pois estou no caminho
E são vários os caminhos que chegam à montanha
Mas só um sobe
Saído do vale das sombras
Nada mais me assombra
Venço meus vícios
Minhas virtudes afloram
Não quero as vencer
Quero em conjunto ir até onde possamos

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Satisfaction



Diga
To na tua
Estica tudo nessa linha
Nossa da vida
Coisa linda to na tua
Vem na minha
Mais uma vez vem o convite pra dançar
Aceita vai
O tempo não tem ponteiros
Mas está a nos apontar
Vamos aprontar
O dia vai raiar em cada olhar que nos ver
Vem aceitar que viver não é nada disso
É isso que estamos pensando fazer
O medo moralista apaguei de minha lista
Meus dedos não estão pra digitar
Estão pra roçar onde quer mais
Unidas mãos vão nos levar
Além desses desvãos
Satisfeitos estamos quando amamos quem queremos
Amar a razão de viver

ABCDuzidos

A marca do incompreenssível

Max



Esforço íntimo leva à compreensão, que leva humildade e essa leva a outra dimensão da compreensão à preocupação que leva a ação justa.

terça-feira, 21 de maio de 2013

!The Odors!




Vou pra São Francisco aqui mesmo
Vou fazer uma banda
Vou fazer uma música pra celebrar
Se lembrar que parar de dançar e cantar é
É bom nem imaginar
Quero cantar e dançar
Vou montar uma banda pra isso
Botar meus pés cheirosos a dançar
O nome da  minha banda vai ser “The Odors”
Vou cantar estilo Jim
Vou requebrar de camisa branca
Vou dançar com o fogo
Com a água vou cantar
Até as pedras vão dançar
Todo mundo vai compreender que essa minha banda só existe
Pra quem a imaginar
Danço eu canto
Canto eu danço
Minha alma está aqui feliz comigo
Não importa a porta
Pulo a janela
E pá nela
Sou quem quero 
Pois se eu não for quem eu quiser
Não valerá meu viver
Assim enfim
Numa sala ou mesmo cela qualquer
Canto minha música perfumada
Danço minha dança perfumada
Meu perfume sai por ae em harmonia comigo
Vou dar uma banda
!The Odors!
Não fumo
Não bebo
Não fedo
Eu canto
Eu danço
Meu vício virou isso
Virtude
Quer ver atitude
Pare de se consumir
E dançe e cante a água e ar
Aumenta o retorno ae
ÁguArDem