sexta-feira, 27 de novembro de 2020

Não sei mais o que dizer

 

O tempo é uma majestade que chega distraindo nossa mente

Corrompe nossa pele e órgãos e diz que já não somos mais os mesmos

E eu não por medo não cheiro e não fumo

Junto meus pedaços caídos e lembro que o tempo passa

Mas amarrota

E eu o respeito por

Também isso

Mas as vezes vejo que não é tempo perdido pensar refletir filosofar

E penso que penso escondido

Não sou estátua e nem guardo meus sentimentos em cofres

Vocês querem saber o que acontece numa mente que transcende o momento e se joga ao mundo onde o sonho é estar acordado para o momento

Eu sinto que muitos sentem

Eu expresso o que muitos mentem sentir

Escutem em si o que vou dizer

Quero e falo que minha casa é estar ae  com vocês e estou bebendo

Meu fígado a arde e sem alarde segue se regenerando enquanto pode

Diz que há em minha entranha alguma coisa estranha

Tipo uma sede sem fim de justiça que faça valer de minha mãe a vagina e de meu pai a

Passagem de que em prazer nasci

Eu não tinha pra onde ir

Então nasci sem pedir

E em mim meus pensamentos e sentimentos mandam não desistir

La fuerza dela Vitta

E tenho vocês meus amigos da vida

Vou me caguetar

Estou assoando os olhos

O sal do mar se colocou em meu olhar

E no assoalho de minha pélvis

Sou um rock do Renato e do Élvis

Amanhã vou me arrepender de escrever isso ao ler

Mas mesmo assim vou fazer

Nos fios brancos de meus flancos endireito

O fio em nós atados que somos

E tenho medo de morrer cedo por ser tão assim

Mas são numa humanidade doente

Mas o antivírus que sou precisa de vacina de si em mi

Pra não me auto destruir por não conseguir aguentar a dor de viver e saber e não poder

Deus já me disse que sábio é que sabe o que pode o que não pode fazer

Não nos damos muito e nem pouco

Duramos o tempo exato para fazermos o que aguentamos

Quero marcar um lugar calmo para nos encontrar e com versar

E olhem só o que achei

Seres marinhos cósmicos

Que micos vou ler

De mim mesmos



ComVid Pandemia Mia Amar

 

Não quero explicar

Quero sentir o amor

É que a falta que sinto não sei explicar

Não Não sei explicar

Ando tossindo como se estivesse com Covid

Me convide a vida

Sei explicar agora o que sinto

Um amor resiste ao tempo sim

Sou assim um loiro

Um moreno

Um negro

Um índio

Um Humano amando o ar, o mar e aquele canto que sopra e enche meus pulmões

Pra explicar o que sente

Sou mesmo inexplicável

Eu não sei mais explicar

Quero ar pra adentrar e oxigenar

O amor que insiste em viver em mim

Sem  fim

Enfim

Até o Fim

sexta-feira, 20 de novembro de 2020

Vem Cá Verás

 

Estou com fome e com sede

Cansado de andar e sem onde parar

O sono bate e sem dormir

E a dor que há em mim não quer cessar

Aquela queimação

E eu tenho que andar

E a minha mina me largou na rua da amargura

E sou viciado em tudo sem nada

Em pleno delirium tremuns

Quero tomar um banho

Um gole dágua

Uma ceva

Um trago

E não tomo nada além dessas bolas nas costas

E fora vírus aqui dentro me corroendo

E os meus amigos se matando na esquina por uma bira um pega um teco

Uma risada distante está presente

E o som que tanto amo dançar nada mais é do que um lamento de corno e bêbado

Ou troco de estação e continua no mesmo

E some o ar de minhas ventas

Sem crivo o que me crava é o nada o vazio de meu cio

Vou ter que parar para pensar

Em que direção sigo cego digo

Cadê meu swing minha dança

Sou ainda aquela criança perdida na festa da infância

Na infâmia momentânea

Sou um xis uma cruz na resposta certa de que estou errado

Vou é dançar no olho do furacão e esperar a tempestade passar

Meus ossos de caveira vêem que a dor me faz crescer

Um calo de dor não me faz calar nem todos os gritos vou dar mas vou voar

Em cinza na fumaça que faço enquanto janto tudo o que sinto e durmo tranquilo

 

 

sexta-feira, 13 de novembro de 2020

Não há nada mais a fazer além do que viver o que sonhar

 


 

 

Nesses últimos dias me matei

Tanto que quase morri ou morrerei

Quero poder contar depois

Que sobreviver

Mas não sei se vou conseguir

Então vou contar o que senti

O ano de 2020 está sendo um dia difícil

Não consigo mais dormir

Não olho mais jornal chega de tanto mal

Em 2021 direi dia difíceis de aprendizado

Em segredo  digo que sabia que existia um vírus desde a Aids até HCV

Tentando me matar mas eu não gosto de vencer

Sou livre de vitórias

Dou um soco no ar pra ele entrar dentro de mim e dizer

Não há nada mais a fazer além do que viver o que sonhar

E sonhar vou

Quero terminar bem assim

...não sei o que vou escrever...

Mas o fim tem que ser assim

Uma liberdade de encontrar quem eu tenho aqui dentro de meu cérebro e coração carnais

Ou não que seja numa luz que não compreendo muito bem em minha mente e amor que sinto

São quase dez horas

E de novo o síndico vai bater aqui

Mas não aqui dentro do meu cor

ação que faz eu viver...

 

Me agarrra puro amor

 

Os problemas brotam como se estivessem sido plantados em mim

Estou sendo roubado por mim mesmo

E o gol é o ar ao eu respirar e não pirar

Gasto minhas emoções mais secretas neste texto

E ninguém entende me taxam como louco

Eu sem surpresa me sinto sem lar

O meu lugar está sendo de bobo da corte

E meu ligar não quer logar

Os problemas continuam brotando em não as minhas intenções

Uma gang de problemas invadem meu sistema mais secreto e nervoso

E eu segredo conto a todos

Uma árvore nasce dentro do meus eus e sem permissão solta frutos proibidos

E eu estou fui ficando louco

Não durmo mais

Nem nada mais

Por favor

Escutem além de meus ais meus eus dizendo te quero mais

Não sei mais o que falar 

Minha tecnologia se rendeu ao infinito saber

E e a minha tão sonhada liberdade está presa ao mergulho de costas que dei no infinito

Estou vendo tudo o que estou perdendo

E entre eu e todos os amores que passam pela minha longa vida estão aqui

E o meu amor nunca disse nenhum não ao amor desde então

Não quero voltar nada 

Por favor entendam meus amores

Ainda...

Sou aquele louco por...

O ar me suspende em suspense

Sou mesmo ainda aquele otário que não acreditava que perderia teu lindo amor

Eu não acredito ainda

Calmaria

Me agarrra agora

Antes que eu morra e não diga...

Que a vida vem cheia de perguntas e eu sem respostas

eeeeeeeee...








sem futuro sigo dizendo não sem explicar que o longo tempo não existe

e que eu entre você estou 

E que se acabar fosse gozar riríamos de olhos virados pra sempre

E é o que...






eeeee a liberdade que a maturidade traz me leva além desse alcatraz 




e continuo te amando todas as noites em outras pessoas

e outras pessoas continuam me amando

mas em mim existe um algo que te assustou e me assusta

E tanta luz

E tanta escuridão

Parece que achei um atalho para o inifinito

E só passa um

Um amor

E qual de vocês vou escolher

Sim sériamente eu não sei

Mas vou quebrar essa regra vou levar todo mundo

Riam de mim 

Me achem gozado

O Gozo é de vocês

E agora para acabar vou dizer agora

Que sou puro

Um puritano do amor puro


terça-feira, 10 de novembro de 2020

Só quero dormir um pouco e voltar inteiro

 

Sei estou assim de novo

Mas se o ar que eu respiro e água que bebo nãos são mais os mesmos 

Porque vou ser?

Um mesmo rio ou mesma atmosfera 

Nada é igual nunca

E eu?

Sou o que serei sempre?

Vou desenhar um dia hoje e ele nunca mais será ao que desenhei

E o leste desta peste que sou não é a mesma méééé sou nééé

E nem a bosta que vai fazer amanhã será igual a comida que comeu hoje

E eu? Serei comido por vermes que vêem o que comem?

Sou essa bosta que tanta gente gosta

Tipo coisa pop

Eu nem sou eu mesmo

Lá venho eu DEusMÔnio de novo

Estou perdido na escuridão da luz que me cega 

A luz não chega ao meu entendimento

É sempre noite e nunca durmo

Não me encaixo em nada

Alta voz sobrevoa meus sonhos e me leva

Quebro todas as regras negras e brancas

Baixas e altas 

As vozes rasgam meus ouvidos e garganta

E não há nada que garanta ou revele

O horrível destino que nos espera 

E nem mesmo a miserável vida atrás de dinheiro que temos

Acho que perco minhas sombras entre luzes

Minha dúvida é se minha vida é isso?

Minha memória vai se perder


Como minha mãe

Sou uma criança no útero inteiro de um aborto num banheiro

Sou aquela bandeira quadriculada apontando o fim da corrida 

E estou na primeira volta de minha revolta 

Livre indago

Cadê Deus?

Vou morrer

Mas nunca soube onde estou e nem pra onde vou depois

Então o silêncio de meu corpo morto diz

Em um caixão sou um completo não

Um não

Ao que me foi posto e ao onde estou posto

Quero e sempre quis dormir e não morrer

Mas nunca dormi em vida

Então deitado meu corpo urra

Que vida 

Urra só queria descansar um pouco e voltar inteiro



segunda-feira, 9 de novembro de 2020

Não me leve vento não

 

Vou dizer exatamente o que sinto agora

Sou um ar em vento passando trazendo o perfume de outros lugares

Ah ah ah

Lugares de amares

Mares

Lares

Bares

Buenos aires

O que eu não quero de perder o poder de sentir cheiros

Quero muito respirar, aspirar pra não pirar

E meus grandes amigos de grupo de risco não fiquemos ariscos

Nem somente ricos

Saibamos viver e com o viver aprender a não se prender

Não me leve vento não

Me eleve quero me ver do alto

Numa auto realização

Numa auto reflexão

Auto imagem do que quero ser 

Vento passe lento pelas minhas narinas e sustente de ar essa matéria que imaterialmente sente a vida

O solo me quer em seu colo

Mas o sol que está no meu rol

No meu rock and roll meio fora de moda

O que quero é ar pra respirar e não pirar

Virar um balão de gás oxi

Com a força que desate esse nó dessa forca

Minha garganta quer ser a liberdade sem vaidade de estar serta

E eu com a geração digital escrever como um animal

domingo, 8 de novembro de 2020

Trilho Brilho Bilro

Sinto a brisa em meus cabelos

Levando toda a dor

Só quero subir minha nota além desse zero

E olhar o meu olhar se molhar de emoção

E minha cara de transando e gozando

E por mais que eu não pareça mais como os milhões de eus que sou e fui

Olho bem no fundo dos meus olhos sem óculos e vejo

Que em todas as pupilas alunas aprendo

E eu sou mesmo eu mesmo

Sou um míssil

Uma ogiva

Uma gengiva aparente suja de carne no dente 

Dançando em frente ao mundo desatento

Eu estou como você morrendo

Belo brilho esse trilho

Re-belo

 

Quantos eus há em mim após eu beber e me chapar

Quantos querem ser ou sair de mim

Faço umas contas e devo muito ao álcool e as drogas em geral

Como eu vou pagar tanta sensação?

O que acontece? O que secreto

O que segrego que tenho que beber pra soltar?

Questões bobas mostram-se grandiosas a mim quando estou na sarjeta de minha cabeça

Por que bebo tanto?

Tô até tonto

Eu sou um bebum

Eu sou um louco

Mina via encurto enquanto curto

Sirva mais uma cerveja quer ser veja

As lágrimas escorrem do copo gelado meu corpo quente um regato

Eu não sou nada recatado

Quero beber, cantar e dançar

Quero ser feliz e não sentir que estou me matando

E claro que está anoitecendo e preciso dormir

Mas eu não consigo

Vou tomar mais umas e deitar

Vou levantar a noite toda

Pra mijar