sábado, 23 de dezembro de 2017

Um eu meu

Pessoas
Músicas
Bebidas
Buscas frenéticas
Prazeres perdidos
Beijos babados em bocas nada ver
Sexo sem deleites
E eu um eu
Evocado
Educado
Fora de moda
Hetero
Inteiro

terça-feira, 19 de dezembro de 2017

Enfim o fim

Meus sentidos dizem não
Meus sentimentos dizem não
O que estou fazendo?

Olhando a vida por duas janelas não minhas
Entre elas me tinhas
Mentira 
Man, me tira daqui
Sou só mais um a sofrer nesse mundo
Mas o amanhã trouxe sempre dias melhores
O certo que não ser tu não será o fim de tudo

Olhando por minhas janelas das suas
Vejo minha luta
Debatendo-me
Fora de controle
A luz não entra nem sai

Sinceramente não estou livre
Meu sêmen me tire daqui

Olhando pelas janelas vejo uma porta
Vejo outra flor perfumada
Cheio de tudo isso
Vazio de tudo aquilo
Sinto no ar que não vejo nada
Onde está a escada, a estrada

Agora sim

Vejo uma porta
Minha vida torta 
O vento da mudança adentra
Um outro eu inventa
Vida longa as verdades da vida

Eu não sei 
Não quero 
Mas olho pra trás

Dou a Deus mais um romance
Tri triste
Menti a mim
Tentei até o fim

Não tem portas 
Nem janelas
Estou num calabouço
Não falo
Nem ouço
Cadê o sol?
Só sal
Que mal eu fiz?

-Como não lembras?
Toda a felicidade que se sente
A a um outro se torna ausente

Estou querendo voltar e tudo consertar
Mas como não há
Não olho pra trás

O fim que venha 

De boas
Vamos esperar o velho tempo
Decretar lentamente
Enfim o fim




quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

Fênix ou escada de descida ou subida

Eu vejo minha face pelos meus olhos refletida
O tempo passa mesmo
Assim é a vida
Olho bem
Sou um herói de mim mesmo
Tantas fases
Que frase direi a mim no fim?
Vivi!!!
Direi assim
Livre ao meu estilo fui, sou e serei
Vejo o caminho que faço
Digo ao nunca
Não
Não sou de aço
Nem de pura carne
Encosto meu corpo noutro
O show tem que continuar
Alquebrado sigo
Com minhas asas podadas
Mal?
Nem amadas
Mas eu sou livre
A escuridão vai passar
E amanhecer
E um novo amor conhecer
Minhas asas estão a se recuperar
Uma Fenix
Peço ao amor desculpas
Falhei

Mas...
Dedilho meu rosto
Acompanho minha geografia
Minhas rugas
Marcas de uma vida de poucas rusgas
Ái... como dói
Mas sou mesmo meu herói
...
Sou assim um caramujo
Um marujo
Cujo o poder magnifico é se reinventar
E estou sendo eu mesmo
Mágico
Vá digo 
A mim
O solo é a vida é o solo
Sol o sou
Vou desbravar esse céu de mim mesmo
Vou ser meu estar
Star
No solo do sol pisar
Mesmo a machucar
Não vou mau chocar meus sonhos
Eu sou assim
Um único nessa via de duas mãos que é amar
Amo
E amo
O céu e o oceano
Não me rendo
Até que desçam as cortinas
Vivo esse espetáculo de minhas retinas
Vou este texto continuar
Como pretexto de uma longa vida
Ou quem sabe terminar
E me determinar
Saia você deste texto
Estou escrevendo
Me descrevendo para mim
A vida é esse solo
Sem colo
Vou caminhar por essa noite escura
Esperando o sol nascer
E ele vai
Sei
Rei nascer
Olho para meu rosto novamente
E vejo por entre minhas lágrimas
Vozes fechando comigo
Dizendo
Segue em frente
Se enfrente
Olho meu umbigo
Rimo tudo com o mundo
E caminho pela praia
O sol que ainda raia
Perdido nada está
O papel branco e liso
Espera de mim isso
O eco do depois rediz o antes durante
Represo minha dor
Energizo o que for
Eu sou o eu sou
E esse eu sou diz que estou em meio a essa dor para crescer
Estava enjoado de ser só mais um a querer ter
Vou é me ser
De novo
Novamente
Nova mente
Rastreado por toda essa gente
Que melhor nem comentar
Não preciso só ter para atrair
Não me trair para ter
Lá venho eu
Vou terminar
Mas...
De novo vou meu rosto reolhar
Entro dentro de meus olhos
Vejo meu coração em brasas
Vejo minhas asas a se regenerar
Coloco meu salva vidas a funcionar
Voo ao alto mar
Vou me salvar
Eu sou um show
Estou como estou
Mas vou parar no ar
E como um beija flor vou
Outra flor amar


sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

Nãozinho

Ei
Não se importar com o mais puro sentimento que alguém sente pela gente
É uma forma de não se importar com gente
iE

Foi com você que aprendi a amar o que não gosto

O ar desse meu suspirar vem tanto que me deixa tonto
Um vendaval
Um furacão
E está chovendo
Um piano toca ao fundo
Corro para a janela para ver ela vindo
A chuva que molha
Abro a janela
Pulo
Saio pra fora de mim mesmo
Mostro minha dor ao céu úmido
Quando essa dor passar
Sim eu vou voltar e dizer a mim
Nunca desista
Insista
Por mais que todos sejam iguais
E minha diferença cause espanto
Mesmo assim ainda vou sair do meu canto
Da fila e cantar e dançar a música que sinto
Ser essa criança que sou
Depois dessa dor a esperança renovada
Os pássaros em revoada
Alvorada
Torno
Retorno
É foda
As pessoas não me entendem


As prostitutas e nem os traficantes querem me servir
Minha dor lava
Leva de mim essa neve
Esse gelo que tomei
Daquele corpo lindo e frio
Não importa vou voltar pra casa
Mas a porta está fechada
E eu estou viajando na chuva
Eu amante do sol
Estou aqui úmido no frio
De fato precisamos amar o que não gostamos