terça-feira, 28 de abril de 2015

Ré Alô

Pois nasci
Estou aqui
Ao menos o que restou de mim
Cavalos alados
Órgãos alazões
Minha mente loucamente com as rédeas
Na realidade enredada
Meu corpo carruagem de minha alma
Meu valor agora lapidado pelo tempo
Faz-me refletir
Sei que não sou mais o mesmo
Estou por enquanto aqui
Não é que eu vou fazer igual
Vou fazer melhor

Assim...
Tá vendo
Ta lendo
Se ouvindo?

sábado, 11 de abril de 2015

Mais que três a entender




Ontem a noite anotei o que pensei
Fui ao fundo de algo
Que nem sei se anotei bem
Mas respeitei um sinal
Que não dizia nada que eu entendia
Mas já era dia
Parei
E andei um pouco mais
Lembrei que ontem fiz igual mesmo assim
E que não havia uma pessoa igual a mim
E que eu só tinha uma assinatura

Mas que na cara dura
Queria ser mais que três
E one people the sky cai
E tanto faz 
Não sei falar inglês
Pois ontem a noite anotei
E já sei onde mora o amor
Só que não sei o que fazer
Com quem não me entender

Sobre viver




Toco em minhas feridas
Que saem vivas com meu tocar
Brilham como eu...sobrevivem
De fato os fatos congruem em mim
No que eu penso que sinto
Sou de fato ainda um feto
Se negando a nascer
Sou assim
O meu eu andou por ae
E numa noite encontrou-se com algo em mim

Chutes dei antes de nascer
Acertei na vagina de mamãe
Na mesma que já antes de haver alguma opção em meu nascer
Já havia sido decidido 
E é o que talvez faça o que faz-me ser assim
Sim, pois sem não poder decidir quando nascer
Nasci
Aqui e agora
Jogo o jogo que consigo compreender
Sou o que compreendo
E se algum dia a vida ou mesmo o outro tanto
Vierem me cobrar
Direi o quê?
Se algo é preciso dizer
Já digo
Fiz o que pude mesclado ao que quiz
É que a cobra rasteja pelo ar
...a..ss.im..
Estou só livre do livre arbítrio

sexta-feira, 10 de abril de 2015

Li beldades em liberdade

A mão de leve agarra o meu destino e com seus que são meus dedos
Aponta meus defeitos
E que afora isso o céu está sempre azul e pronto para mais um dia
Maluco que só a natureza mesmo para entender
E a natureza me fez assim
Sempre sem ou com
Assim mesmo sorrindo tolamente sigo em frente
Enfrento o vento a brisa
E sabe o que mais?
Meu nariz capta tudo isso
E inspira-me a anotar nem que seja no ar
Óu minha vida
Vidinha minha
A estrada
Essa estada
Sigo por onde aponta as pontes que são points no horizonte

Subo no mais alto monte e curto longamente
Pois sei que hoje não é um dia como outro qualquer
As nuvens no céu me contam segredos que só ouço quando tiro o algodão da rotina de meus ouvidos
Minha retina sente que o álcool
Esse mesmo que entorpece e esteriliza
Protege e debilita
O delírio que leva a conhecer o que faz minha alma tremer
Eu quero minha liberdade de poder e não querer
E para sempre compreender tudo o que existe e insiste em meu caminho cruzar
Liberdade para as pessoas, coisas e tudo o mais que possa haver
Estou aqui crucificado pelos meus defeitos
Cravado de acertos para equilibrá-los
Sei que arrependimentos haverão
Mas depende de como encará-los
Estaremos lado a lado
Nesse vento alado
Sou mesmo assim
Um fim que se apronta para o início
Um vício em busca de sua virtude
E que cada atitude minha
Seja o que é
Um quitute
Um alimento para a festa que resta
Longos dias e noites
E agora vou terminar de descrever meus pensamentos e sentimentos
Esses meus doutores que aliviam um pouco dessas dores
Que as torno em cores para esse dia maravilhoso que ae está
E sempre estará
Mas antes mais um solo desse meu pensar
A música de cada letra unida em minha vida canta
E encanta cada canto desse nosso planeta
Estou ainda em placenta
A eternidade é aqui e agora para sempre
Não me venha sem sim
Pois aqui é assim
Ao menos para mim
A mais seja aos outros

domingo, 5 de abril de 2015

Master Man

Surfo, eu não sei
Vou por uma vírgula
Coisa que nem sei
Uma crase nessa cri-i-se
Sou um fazedor de mentiras desregradas
Dei uma ilha para o mar
E península tornei-me
 Isso tudo sem complicar
Pois para o master man não dá nada
É simples como esse som ae
Que não está aqui ao eu digitar
Mas você vai ver
Sentir nesse seu locutar
Que louco star
Sttou
E que bem não sei
Mas estou a fazer
Viver
E eu não sei mais o que fazer
Com os fatos
Meus flatos

O que fazer?


Ávida a vida parecida com o lago de lótus
Diz:...
Sempre fico em silêncio à vida

Não me sinto só. Verdade!
Mas falta alguém. Quem?
Não sei
Nem sei o que falta
Talvez seja você que está ae lendo
Mulher?
Homem?
Criança?
Velho?
Venha o que vier
Minha esperança é que seja de bem

Tá vou largar
Vou achar o segredo do cofre onde guardo minhas coisas
E la vou guardar esses sentimentos
E vou me libertar das coisas
Quero mesmo que seja um zero
Que seja sincero
Vou pular de estrofe e de bofe

Não quero de bife nem de galinha
Uma linha pra pegar um peixe
Me deixe
Não comer
Quero morrer
Do que envelhecer
Outra linha please

Eu moro com meus ais
Nele moram meus amores, amigos e pais

Sei que vocês não me entendem
Acaso se entendem?

Que absurdo
Estou mudo
Mudando
O espelho está branqueando
Negros motivos para ficar loiro
Hahahaha

Olha pra câmera
É uma pegadinha

Silêncio anotado no CTRL B

Sou um ficante de uma cadela que quer me jogar no inferno sem fim
Num canal sem cor
Onde nenhum mendigo quer estar
Vou pegar um trem e fugir dessa paixão
Por um triz quase fui feliz
Mas não é você
Paro de pensar em ti
Ok
Gostei
Mas não deu
Não dá
Não dou
Prefiro ficar aqui anotando o vento passando
Do que estar diante de seus suspiros por qualquer um
Que não seja eu


O silêncio sonorizo o espaço

.........


Da onde a água brota
Surge algo
Que de mim gosta


......


A matemática da música explica a vida


......


Vasculho em meu globo ocular
Uma lente Grande Angular
Minha jugular pulsa
E expulsa pra dentro de mim
A energia divina
Do vinho
Da ceva
Da selva
Da ser va
Vou
Estou a me ser
No CTRL B me salvando
Surgem loucuras que já fiz a tanto tempo atrás
É que estou voltando
Tenho que passar
Repassar erros passados
Como me tocar sem me sentir
Estou sentindo tudo em meu eu que nada sempre foi
Oi
O segredo segrego
Sai de mim uma loucura tão normal que parece com o mal
Por isso
Acho
Que o muno está como está
Vou parar um pouco para descansar
CTRL B 
Salvar-me

A música vem cantar algo que sempre está no ar
Ondas
Que onda
Vou ao cinema
Esquema

Poesiei-me



O tempo chove ou faz sol
Mas ele sempre me diz
Siga
Prossiga pelo caminho do bem
E que sem ser simplista
Chore sem continuísta
Acabo de terminar meu último plano de me matar
Mas no instante diante do tiro
Retiro-me a um pôr do sol
E volto para casa
Numa cachoeira só minha
Minhas lágrimas me leva escoando-me
O rio a atravessar era o de mim mesmo
Rio um riso que risca minha face
Assim o tempo marca em mim sua não fácil
A difícil caminhada de voltar apara casa

Mas como eu não havia percebido tudo isso desde o início

Suave idade em mim

Por mais que o não venha me frear
Vou continuar enquanto puder
Eu sei que todo jogo tem fim
Mas não em mim
Me jogo não em partida
Estou numa repartida
Reparto minha dor em sorrisos
E do meu guizo fiz guisado
E a maldade natural que há em cada animal está
Em mim a se refrear
Digo a se refrescar
Faço o que não gosto com o maior prazer
Digo não ao sim pra ser
E só para contrariar de vez quando lato
Por uma bato

Outra como
Digo a neve caia de leve
E ao preto dourado pêlo
Que por todos está sendo amado
E assim tiro uma self de meu mundo
Se eu fiz de mim o que o mundo precisou
Eu sou o que quizszszsszszsz

Rei que nada rei, sou o que sou


Ar...
Os mistérios do céu
Ai...
Os mistérios são seus
E eu, eu
Meu réu
Meu rei
Olho os quadros que pinto
Estou no ponto esperando o bus
Acho que vou a pé ao teu apê
Óu não de novo a paixão
Ando pela rua freeway
Carros passam, penso
O chão abre-se
O céu também
Seios nus
Junto com alguns cus
Sério passo por tudo isso de novo
Eu não sou e não sei
O céu lá com seus mistérios
Eu aqui
Contudo
Conto tudo