domingo, 22 de outubro de 2023

Q Merla nada Crack td

É, a merla vai

Tentar acabar

C/o já acabando

O tempo d se ralar

Começou

Faz tempo

Eu vou revolucionar

Eu vou imaginar algo melhor

Prepare-se

Para bricar
Craque trocar

segunda-feira, 16 de outubro de 2023

Star again

 


Onde ando insisto, abuso

Tiro a blusa

Perco sempre, que me perco

Me revi e vi que me perdi

Peço perdão a Deus, por ser eu esses erros Meus

Sempre achei que na certa sorte deu em mim....oooooo

E rei eRRei

Adeus pecados, todos, cada um

Errei céus

Fui cometa, cometendo em queda erros

As cornetas assoprando o acertar

As asas zuando bullings, de eu em mim 

Criação das estrelas é o que serei e o que fui

EU SOU

Pessoas brincando em mim, as vezes

Mesmo com essa cara velha ainda mexo minhas varetas

Quero carinho, tenho ainda aquela carinha de quero mais

Venha safada da varinha mágica, viva a vida

Venha rimar-me, com o mar de amar-me

Praia cerveja, suor em chuva

Quero ser, veja! Caibo como uma luva em mim, em ti

Em nós a nos atar

E sim

Com minha cara de jogador caro

Quero mais jogar até o fim

Se de mim não sobrar nada pra doar

Pra quem meus olhos recebesse, visse só um pouco do vi

Seria tanto para não parar nunca mais de ver

E seria o ser das estrelas entre elas

Ia saber o sabor de viver

Sem luta, só la estar

No céu longe unido

Disse ungido

Star again

Amo a música de meu corpo

Acuso a nota mais alta

E choco os imóveis seres

Sei que não sou de jogar fora, se acaso me leres

E entenderes

Jogo a vida fora desse jogo aparente

De trair, enganar parente

O fato é que agora vou parar

Star again

Não há mão certa nesse universo

E nem nesses versos

Eu

Star again

A rolar nesse universo de ser-me

 

 

 

domingo, 15 de outubro de 2023

Como ser normal num mundo tão desigual? Releitura do post 25 DE JUNHO DE 2008

...still in experience...

Enquanto escovo os dentes

Penso no destino

Nosso ou do que tenho no intestino

 

Somos como vocês quando jovens

Como vocês quando forem experientes

Quando resistirem ao mundo adulterado dos adultos

E terem tornados seus almejos em realidades

Quando o amor tiver batido com força em suas mentes e corações

Quando tiverem exercido de fato a vontade de mudar tudo até a si

Até tornarem-se suas intenções

Então estaremos como estamos

Nos entendendo

 

Enquanto escovo os dentes

Penso no destino

Nosso ou do que tenho no intestino

 

Mulheres negras e pobres parindo humanos

Por que não quero, nem quis, nem posso, nem poderei ser da cor dos reis?

Que reis? Africanos se vendendo? Europeus se comprando? Mestiços somos

 

Não estou aqui para ser formatado como mais um tijolo no muro da vergonha

Sou livre os ecos das vozes ecoam aqui dentro

Então me digam, se os mendigos se importam

Se faz alguma diferença a eles nossa formação acadêmica?

Se eles com fome, frio, dor, medo, noites mal ou nem dormidas conseguem refletir sobre a filosofia ou mesmo sobre meritocracia... E quem sofria, sou só eu mesmo? Todos sofremos ao refletirmos, mas é preciso...

Os ecos condizem decodificando


Do que importa saber? Se agora que sabe, fecha a porta ou levanta o vidro do carro no sinal. Assim todos sofremos cada vez mais, e a evolução é pro lado errado.

Se se junta aos mercenários que cobraram os olhos da cara dos teus pais

Para lhes ensinar a serem normais

Que país é esse? Que pais e mestres são esses? Se os políticos que entram serão todos tostados em farinhas aos mesmos sacos. Entraram com sonhos saíram sem executá-los, executando o coitado do povo ignóbil-É o que fazemos dele, ensinando erros passados sem...sem o quê diga nos comentários, NOW

quinta-feira, 12 de outubro de 2023

Nouvelle Vague La Pointe Courte - Agnès Varda: Of cats and lovers

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Lá vem mais um filmão

Essa Nova onda invade minha frente

Ela quer mostrar o que podemos fazer aqui

As flores a voar suas pétalas,  à brisa 

É difícil a vida sem arte, imagina como estamos vivendo

Lembram daquela época em que criança sonhávamos?

Hoje cadê os sonhos?

Mas é claro que tem jeito

Façamos de nossas vidas o que amamos rever

Roupas quaradas secando como lágrimas esbranquiçadas

Revejam bons filmes

E ternos


domingo, 8 de outubro de 2023

Conto Curto e Grosso

 

Eu, Zé e Míriam - Amigos da vida

Hoje escrevi isso...

     Mais um dia vem

Na vila chove ao amanhecer, um dia úmido e cinzento se anuncia. A luz fraca, na favela, ilumina os olhos corajosos dele, Ó, o monstro, o jovem injustiçado.

Tudo muda, o tempo muda

O farfarlhar pelo chão, os fantasmas das folhas mortas, restos das árvores tortas, deformadas pela terra que nos enterra. O que nos diz o vento?

Faces opostas da desigualdade

Ao lado um rico domínio separado por um muro alto e branco, lindo. Uma casa chique, com uma menina linda.

Olha e vê...

Ó, sobe no muro alto e branco, caminha no muro alto e branco. Tudo claro! Vê a beleza das meninas dos olhos de uma menina. Tão linda! Seu nome imagina: Gata gata.

Alpinista aqui, a cavalo

A angústia tempera atos na medida exata de coragem e ousadia e rebeldia. Ó, caminha no muro alto e branco, enquanto vê a menina linda, pra ele Gata gata.

Câmeras a postos

Um beco sem saída nessa miséria nascida. Um vagido vigiado. Vigia o vigia, sua parceria.

O sol brilha mais ainda

Gata gata, espalha seu lindo corpo em volta de uma piscina, se deita e recebe o flash da luz solar...Ó, a olhar a sua bela pele a brilhar.

Figura fantástica

Ó, caminha no muro alto e branco, se desequilibra e chama atenção de Gata gata. Que olha...

"Oh, não pule, menino!"

Ela, de lá grita um tanto alarmada. E diz mais: "É muito alto."

Cavalo aéreo Pégaso

Ó, se senta no muro alto e branco, como se estivesse montado em um cavalo branco.

Alta e angulosa visão

 Ó! Seus cabelos escuros espetados pela claridade, brilham ensebados...

       Um símbolo lábaro ostentas

Ele não presta atenção à declaração alarmada da garota. Salta como um gafanhoto para o chão ao lado dela, onde poderia muito bem ter quebrado as pernas no chão, na terra. Pátria amada, isolada...blábláblá

Inspirou Ó, a aquela visão

Falou sua versão. Ó, diz: Posso parecer, mas não sou um ladrão. 

Alpinismo (proibido) social

Não tenho dúvidas Gata gata transpareceu. Ela, diz: Sou dessa bela casa ao lado desse beco desolado. Você nasceu do lado errado do muro, não vejo que seja errado escalá-lo.

Não sei o que fazer sentiu, Ó

Nunca sabemos o que fazer, mesmo assim fazemos.

Dr Alfa, pai da Gata gata

O quê? Grita lá do alto, da janela, grita o pai dela.“Eu mesmo, com frequência, não sei o que fazer, mas sei que estou do lado do muro que mereço.”

Soou o alarme de sua segurança

     A segurança chega e pega o rapaz pelo pescoço e joga na viatura úmida e cinzenta.

Óóóóóóóóóóóóó!!!!! Cantava a sirene da viatura, enquanto levava Ó. Chove e o dia continua nú, úmido e cinzento...