quinta-feira, 19 de maio de 2016

Pense pênis



Sim eu sou uma pessoa triste, mas procuro ser feliz
Vc está feliz em ser o q é?
Esta noite sou igual à pedra q fumada mata
Amanhece agora sou a ceva q o gela
Não traio o subir, ao pensar em descer
Olho as horas, estico os olhos ao tempo do meu pulso
Por causa de garotas estou só e ñ desisto do amor
As garotas ñ entendem-me, e ñ sou mais do q possam saber ou amar se ñ souberem
Por isso não me amam pois ainda ñ se sabem
Estas letras estão no teu rosto aquele daquela noite

Eu amo vc sempre e nunca deixarei de amá-la
Au-au diz o cão q sou. Miau ouço d vc q és

Eu tenho um amor guardado na aurora do amanhecer
Por isso, essa noite vc vai ver amanhecer
Eu com isso tenho tudo a ver com vc
Sei q gosta do lago, espelhando e esperando p/refletir o luar
Jura q ta no muro, e q no duro acha-me puro
Fale mais e feche os olhos, depois me beije
A procura acaba com a loucura de saber-se se  ser

Eu vi vc e disse alô e não entendi q o fim tava ali
O fim daquela solidão assim
Ñ fale, por favor use esta bouca p/beijar nossa louca mente
Eu sei o q é viver com uma boca só p/comer e falar, usei ao meditar
Ando nas nuvens, vejo a lua q inunda a queda quando caio a teus pés, querendo tua mão teu braço teus abraços
Esses laços inquietos nos inovam, eu sinto isto

São tempos verdes a adolescência
 Tempos livres p/errar ao procurar acertar
Toque os seus pés com as mãos, tente com a mente
Amarre os cabelos no vento
Fale verdades ao seu invento
Mostra a face ao espelho aberto da janela também aberta
Saiba q a loucura é um segredo seu
Ñ ligue p qm não sabe ser por ñ ter coragem de ser selvagem
Amanhã provará o seu sabor doce desse dia
Este tempo medido é sua mente q exercita
Tolos são os q ñ pensam ser elos
A mente é o elo humano
Grite com o corpo ao dançar
Vou gritar com meu corpo a dançar exercitar o viver esse prazer.



Tempos difíceis são trampolins



A luz vem num vento que aspiro
As cores se apagam e avisam da tempestade
Recolho as velas
Acendo as velas
Estranho chacoalhar
Eu vou segurar mais essa onda
As coisas são assim
Tudo está tão cinza
Estou assim
Meus olhos encharcados
No meio da tormenta atormentados
Está tão escuro
Quem apagou as luzes?
Sons de golfinhos
A barca afundou
Onde estou?
O sal invade
Os monstros reaparecem livremente
Prendo o que me resta de ar

Vou voltar
Sou livre pra voltar
Nada vai fazer-me ficar aqui nesse fundo sem fundo
Sou livre decido
E decido
Renascer da dooooooo or
Olho para a vida por enquanto minha
O brilho de meus olhos insistem em o pranto secar
Do fundo desse mar de lágrimas
Olho pela janela ela
Correndo de encontro a mim mesmo estou
Não
A tristeza
Nem a depressão irão me vencer
Mais
Eu quero mais
Há felicidade depois dessa dificuldade
Renasço para cantar e encantar
Dançar e não rançar
Não vou mais me desidratar
O choro não será instrumento musical
Será o trampolim para o meu sim ao ser que vim ser
Espremo a esponja de meus olhos
Salto desse acalcado momento
Emirjo e dou uma mijada
Para marcar o lugar
E lembrar que dá pra passar
E voltar melhor
Nado até a costa
A praia
Descanso um pouco
E corro um pouco
Me exercito
Sou eu o meu exército
Sou e estou o aqui e agora
E dae
Vou encarar
E do meu eu o melhor tirar
Movo de pedras a montanhas
A força vem de minhas entranhas
Vou vencer e lado a lado vamos tornar esse mundo amado
Cresci
Mas sou ainda aquela criança
E do meu olhar vem a esperança
Pode me olhar
Não verão dor em mim
Mas sim um eterno verão
E a felicidade é a nossa praia
Nossa forma de viver o amor
Superar a insistente dor
Vou vencer e nos mostrar que sempre há saída
A vida
A morte
A claridade
A escuridão
Tudo o que há é vida
E para explicar 
Ou aguentar
É preciso amar
E amar cada vez mais
E enfim bem viver
Sim eu sou o amor
E o amor não é um só
O amor é todos, é tudo
Não pensem o que penso de mim mesmo
Sintam em si o que sinto em mi, mas em si mesmos, mesmo
E verão o que vejo
Aqui é o céu e o inferno que decidirmos viver
Fui ao fundo
Catapultei-me
Doer doeu
Mas eu faço de mim o que nós podemos
Está longo demais este texto
É que estou ainda me secando
É complicado explicar para si o que fazer de si
Desci de mim
Não tenho mais ego
A vaidade do que os outros possam pensar de mim..
Ah!
Arrebentei os grilhões
Encho meus pulmões
E grito pra dentro de mim mesmo

Vá!
Vou!
Ser o que quero e posso
Já que o céu e o inferno dessa ilusão sou eu quem faço
Não quero mais perder tempo
Sou sim essa criança
E essa brincadeira é minha vida
Um braço do tamanho desse barco afundado buscou-me lá do fundo
E o gemido dos golfinhos abriram os caminhos
Estou aqui
Um instrumento sou


Palhaçito desse circo lar

Incidisse isso
Assim me defino...
Sou esse não sei buscando saber
Um sim
Outro não
Livre vivo do Louvre à Livramento
Sou o que você quer ser se fosse-me
Não eu não sou nada disso
Sou aquela criança brincando no pátio de casa
E ainda escondo cães vira-latas
Tenho ainda em minhas patas todas as marcas de brinquedos e medos
Mas não
Não vou mais encher vocês
Vou abrir a janela e ao longe olhar
Sei que lá vou um dia chegar
E quando essa hora chegar vou olhar circular
E saber que a vida é um circo e eu o palhaçito




Nu limite na freeway

O que é isto que está acontecendo?
Sou um homem com fome
Com a fome porto-alegrense
Do brasileiro mais que humano em mim
Não me escondo no meu quarto
Luto daqui sentado digitando minha íntima vontade
Trançando letras
Combustionando minha emoção e sentimentos
Ascendendo minha dor
Retirando essa espada de incapacidade cravada em meu corpo
Sim, meus amigos
Sou um um cavaleiro cavalheiro
Andando na freeway no limite da velocidade
No extremo de minha ferocidade
Feroz idade
Tanta atrocidade
Sou um ator dessa cidade

Preso aqui dentro estava o que estou soltando
Não aguento mais ler jornais
Pego meu papel de viver e exerço
Jogo-me no chão 
Sou o que sou
Sou show
Chow chow latindo latinindo de frio
Desse arrepio que sinto do que posso e quero
Não me jogo no poço
Mato a sede nele
Faço o que posso
Não fique ae imóvel
A mágica da vida convida
Conviva 
Compartilhe esses sentimentos imateriais
Não se compare
De comprar pare
Adquira-se de fato
Ainda sou um feto
Estou nascendo agora para seu afeto
Tenho todos os defeitos e condições de saná-los


domingo, 8 de maio de 2016

Éter no dia das mães criadoras como eu

Lá onde está o tempo
Esse nosso invento
Há uma tormenta que tenta
Acabar com os nossos sonhos
Mas nunca consegue
Vá! Siga vida
Seque essa ferida
Tenho que sim
Ser assim
Tempo, obrigado
Por ter passado
E ter-me trazido
O que se traduzido
Há qualquer outra pessoa
Numa boa
Não seria entendido
Tenho feito o que tenho podido
Com o que tem me explicado
Ou tentado
É que o meu estilo de viver
É tentar ser
Ser dentro do sonho que vivo
Um ser ativo
Meu estilo é matar a vontade e curiosidade
E viver de verdade
E quero com isso

Agradecer a tudo isso
E de fato demonstrar que temos todas as chances de mudar
E do ar que estamos a respirar não pirar se apurar
Fecho esse texto com uma pergunta/resposta/explicada e entendida
A vida
É esse tentar
E tentar
É ser
E não ser
Um e um dá dois e dois
Assim vou dando tchaus e ois
A cada um de vocês que me leem
E glorificam a vida que tem
Obrigado por terem dado esse tempo em suas vidas
Para lerem minhas feridas
É que de fato não sei terminar
Só começar
E continuar 
A me desnudar

sexta-feira, 6 de maio de 2016

Amo não muito tudo isso

Sem explicação vem algo em mim
Algo que eu não entendo
Mas essa selva de homens e mulheres canibalizando bolsos esquerdos de peitos
É um show do chão que podemos chegar
Simplesmente assim se pisar
Assim engulo num gole meu cuspe
Regurgito e cuspo no prato
Vomito isso tudo o que não quero mais
Quero mesmo ser assim
Ser um não a tanto sim
Sinto vontade de fazer isso
Na comida suja dos restaurantes
Restauro antes a mania de sucos naturais feitos por mim
Os não aguados
Feitos por mãos minhas limpas e por frutas 
Que eu mesmo as plantei
Eu falo tudo isso de meu smart imundo como o mundo
É que sou igual a todo mundo
Um selvagem 
Mas um selvagem livre para se civilizar
Civilizo-me

terça-feira, 3 de maio de 2016

Abolicionistas mentais


Presos nos elos de uma só cadeia
A multidão faminta cambaleia
E chora e dança ali!
Um de raiva delira, outro enlouquece
Outro, de martírios embrutece
Cantando, o povo geme e ri!
Fatalidade atroz que o pensar esmaga!
Extingue-se nesta hora o que nos obriga a não brigar
A viver sem questionar esse brique imundo do mundo
O trilho que nos faz a vida sem brilho que descarrile
Abriu a vigia
Com nossa íris vemos ao longe o arco-íris
A infâmia é demais!
Levantemos heróis do Novo Mundo!
Arranquemos a indignação, a desprendamos nos ares!
Abramos portas ao nos questionarmos
Povo! Povo infeliz! Povo, mártir eterno
Somos do cativeiro o Prometeu moderno...
E cruzamos os braços... Por covardia?
E nem murmuramos... Por hipocrisia?

— É preciso esperar... dizes
Esperar? Mas o quê?
Basta! A hora soa...
Nossa voz revoa
Por nós clama
A nova geração rompe da terra
Se pobre, que importa? Sejamos livres e gigantes nessa liberdade
Ó gente, despertai... Não curvemo-nos a fronte
Já falta bem pouco. Saiamos do não pensar nos porquês dessa cadeia
A luz da alvorada de um dia melhor nos ladeia
Peguemos este peso nas costas
Levantemos o madeiro juntos e ombro a ombro saiamos desses escombros 
E você que é Poeta... Rompa os ares
Cruze a serra, o vale, os mares
Deus ao chão não nos amarrou!
Somos livres!
                                                                         End entend

*Castro Alves, é eterno e então atual. Agradeço ao éter que nos lega-o