sábado, 30 de novembro de 2013

Skol A


Ela falou de amor com seu olhar
Não sei de mais nada
Que roubada
Nos olhos dela eu ouvi
Estranho 
Uma língua que não falava
Mas tudo dizia
Umas palavras que se traduzidas
Davam em nada
Um som que não se ouvia
Ou mesmo uma visão que não se via
Eu vi e ouvi
Ou nada disso aí
Ultrapassou meus sentidos
Senti-me indo além do que sou
Uma música impressentida
Simplesmente um show
Um diamante a se lapidar ali
Eu nem vi
Senti aqui
E bem sei que podia ser só um sonho
Mas eu curti
Precisei
Posicionei-me receptivo
Não quis nada mais do que aquele momento
O amanhã tornou-se supérfluo
O básico agora é sentir que se está pronto
E os pássaros cantam
E o ar em redemoinhos apresenta o mistério
A vida é esse diamante
Que diariamente apresenta-se
A lapidar
Aqui pedir
Assim sentir
Com a mão alcançar o estranho hábito
O vício pleno
A virtude de uma atitude
O segredo é tão claro e tão perto
Que ofusca
Afasto-me
Nefasto
Fausto
Desfaço
Recoloco-me em posição de recepção
Um palhaço dança no centro
Assopro minha inspiração
Que piração
Meu cabeção
Meu coração
Ela lá
Como aqui
A transmitir
E retransmitir
...




sexta-feira, 29 de novembro de 2013

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Soldei um bum

A vida não é esse drama
Vou jogar-me na cama
Jogar damas
Tomar um chá de dama da noite
Algo que faça desse açoite
Essa noite ir-se

As flores me olham do jardim
Parecem sentir pena me mim
De minhas dores

Estou no chão sem chão pra pisar
Machucar lugar em mim não há mais
Mas é claro que de fato há
Faço-me de forte ou fraco
No fundo sou nada mais do que faço-me

Esse barulho dessa gente
Essa fumaça ardente
Eu quero deixar de ser estúpido
Achar que a culpa do mundo é minha
Não vou dar mais vazão
Nem a razão
Nem a coração
Vou deixar rolar

Muitas pessoas que me leem
Não sabem
Nem querem saber
Se o que escrevo é fruto de uma crise
Ou simplesmente minha mente invadindo as letras
Pois saibam eu danço ainda músicas lentas
Até que na noite sonolenta
Apareça o sol que sou
Essa perfeição que busco em minha imaginação
Não eu não
Sou franco
Não é nada disso
Tudo invento
Eu nem existo
Mas não desisto
De...

Snif
Chuif
Desculpem
Mas
Mas
Torrentes
Correntes arrebentem
Seria mesmo um crime não exprimir-me
Sou um soldado
Um aço soldado num pedaço
Um espaço vago
Um infinito beijo de amor
Uma bela história que por mim contada é que ganha graça
E está tudo aqui de graça
Longe do noticiário
Sou mesmo um otário
Sou um homem preso numa torre
Deixando os cabelos crescerem
Uma donzela macho de ferro
Uma tortura
Certo de que essa loucura tem cura
E quando avistar pela janela ela
Juro que desfaço esse muro
No qual protejo-me da dor
É onde plantei essa flor
Que me observa
Linda
Carinho
Espinho
Pétala
Tê-la romanticamente
Automaticamente
Que será que é tu?
Molho a lágrima o jardim de mim
Quero fechar esse texto
Mas as palavras
Os sentimentos
Os momentos a centímetros de mim aqui
Meu estúdio
Meu estudo
Ex-tudo
Eu nada sei
A questão está no ar
Vou respirar
E docemente esperar
E terminar não vou
Vou fechar meus olhos
E aqui sim
Nesse lugar onde todos vamos nos encontrar
AMAR até acordar

Repórter Elo no Humaitá

Prepare-se para embarcar numa viagem pelo Bairro Humaitá. Você vai conhecer lugares, que fotografado por olhares aguçados, trarão a beleza escondida na nossa rotina.
Você terá a oportunidade de conhecer recantos insólitos. Mais do que isso, você será guiado por oportunidade de se ver em paredes, como se fosse um esrranho se analisar. Eu disse que estou falando de ti p/ti. E o que eu tenho a ver c/isso. Eu estou falando dos seus braços compridos encostando em mim me agarrando. O q vc tem a ver c/isso. Falem bem ou falem ao menos de mim diz as fotos na parede. Não sou um miserável q ñ aparece pois estou na parede crivando suas vistas de mi. O chão ao encostar nessa parde liga ao céu a vc. Bom estou confuso com isso. É simples a confusão do mundo moderno faz parte do show que está p;se decifrar. Amizade eu estou quente tanto quanto vc, mas eui sei q a frente mais uma parede há. E também sei q nela num retrato vou estar a me retratar pelo q ñ fiz ou fiz. Desculpe se me esface-lo a ti p/existir-me. Estou pelo bairro em barro.


Espere o canto dos pássaros dizer o quanto demora o alvorecer. A energia forte e lenta flui enquanto vc dorme recarregando. Forças naturais estão sempre a cercear o mundo. Energia q ñ pára, segue a cada alvorada e entardecer. Como a madrugada passa não se sabe, adormece nessa hora enquanto o tecido se tece, durma q nada acontece e o sonho claro amanhece. Energia guarde a sua p/o dia.

Estou como ninguém mais perto de mim, estou bebendo minha saliva sinto o gosto da minha língua q fala q meus pais saem desses sais. Aquela fominha q sinto sei vem logo após amar a pedir mais. Vê quão sou em vão ao sim ao não. Sei que aquele sinal q sinto q imagino é o amor q sinto por mim p/ti dar.

Por favor me toque aquela música de suas mãos ao fazer carinho na minha carinha de homem carente. É q sou livre e não sei pedir sem me apossar; o amor me joja nessa poça salgada de vida vinda. Me toque com sua língua falada esta noite de fada vc sabe q não sei dizer não a esse seu vão. Sou livre até ver essa brecha q saí p/ de novo entra e só deixar os ovos de fora. Vã ilusão essa de ser de novo, novo nesse vão.

A chuva cai na rua de seus olhos a janela de minhalma vê. Querida esquisito senti vc olhar na verdade o penso ser. O sempre sempre mostra-se. As estrelas da rua são suas pegadas, por onde tem andado está marcado no nosso céu. Eu sei q não vou te seguir mas onde eu ir ao lhar p/cima (refletir) vou ti ver. Caia chuva por sua causa vou p/casa, sonhar. Caia saio da calçada por ti pisada em mim pisando.


Brotou agora mesmo uma nova lágrima. Água limpa a sal. Minha morada essa água salgada dela sou namorado. Todos ninguém sabem. Isto é um desenho, nessas letras frases tentam me desenhar o que sinto. Quero entender, não tudo, nem tu. Eu me protejo nesta pesquisa.

Repórter Elo


Onde natureza e humanos se encontram
   Quando a natureza quer despertar um humano, cata n’alma dele seu sonho e o atormenta. De modo a poder ensinar-lhe o que a vida lhe planejou. Até que ele compreenda vitais planos, experimenta-lhe da fama instantânea e passageira até aos caminhos tortuosos de espinhos do sucesso verdadeiro.
   Conserva-o ardendo de desejo até que descubra a boa vontade no amor incondicional. Até que vença vícios e paixões. E quando ele desanima, numa impiedosa placa escrita ele lê: “siga seu sonho ou se desespere em crises existenciais”. Seu coração clama em batimentos calmos e amorosos consigo, como dizendo vá estou com sua mente a lhe guiar. A lágrima surge em apelo, mostrando no olhar o brilho puro da intenção. Assim surge o elo  Onde a natureza e humanos se encontram no amor.
   É preciso encarar o nosso próprio sonho como a missão de nossa vida. Sentir-se evocado a realizar esse sonho, ceder, viajar na fantasia de vencer na vida fazendo o que ama. Ir de encontro a si; encarar o perigo do que se pode ser; combater medos e as adversidades que a realidade e os outros nos impõe. Não se importando que de vez em quando alguém próximo queira lhe derrubar, com intrigas banais e colocando dúvidas na sua cabeça. Algumas pessoas lhe convidam a ser medíocre, que aceite sua condição miserável e que trabalhe só para sobreviver. Aprenda que nem todos estão dispostos a se encorajar e acordar para o sonho realizável.

   Sair da grudenta miséria imposta é preciso. Antes saiba que se entregar de coração e mente a possibilidade de uma vida melhor, causa sofrimentos. E estes, são ensinamentos que lhe manterão nos trilhos do amor verdadeiro. -Vencer na busca do melhor de si. Descer a mais profunda dor, de lá tirar a fantasia. Assim, impulsionado pela boa vontade, conhecer-se e ser reconhecido. –Um herói de dois mundos; o mundo da verdade dos seus sonhos e o da realidade a sua volta. Tornar o viver, essa busca, sempre na direção da sabedoria e do amor. Valorizando a união de mente e coração n’alma. Com boa vontade, curiosidade, inteligência, solidariedade, amizade e coragem. Então chegar ao amor universal e incondicional para com a família humana. Isso é atuar na própria vida.

domingo, 24 de novembro de 2013

sábado, 23 de novembro de 2013

1ª Sarau Vila Viva é um sucesso











Bela iniciatica! O1º Sarau Vila Viva é um sucesso. Vida Longa...

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Troca idílios

To de toca
Te cutuco
Te cutuco de vara curta
Te convido a vida pura
Vê o que importa o meu amor ao meu amor contei
Deus importa o que o amor me deu
O meu amor não se contém
O que importa se está toda torta a gente corta e arredonda
Sou dono do meu nariz e não cheiro pra ser feliz
O meu amor bebeu da fonte da gente eu disse

Mas o que importa é que a gente ainda se ama

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Gritos Íntimos Meu (Z) Eus



Autorizo-me a trabalhar por agora agora
Um eu estético nada ético estica o pescoço
E segue sendo moço ao tempo
Esse que  ao meu ver está a me dever
Pois o ontem hoje parece tão distante e esse um dia foi meu presente. Srá que o senti presente naquel momento?
Que lentamente passou em minha frente
Ah! Mas não estou disposto a filosofar
O importante para mim é deixar fluir o ar
Esse ar que passa pelas minhas cordas vocais
E sem som sai aqui dentro de meu pensamento
Rio de mim mesmo
Mas assim mesmo levo-me a sério
Será que eu sou eu mesmo?
Tanto mesmo
Uma lesma passa por mim correndo
Parece uma vagina gosmenta
Ando a estudar o que falo pelo meu falo
Que porra que germina livre a dentro
Rio. Deslizo macio tipo folha recém caída no rio
Sabem bem mais sobre saída do que de entrada
Entrudo meu estudo
Tiro a roupa e vou para a janela
Minha vizinha nem dá bola
Pois não vê minhas bolas pela cortina esfumaçada
Que maçada
Eu caracol escondo meu íntimo
Tem alguém batendo
É meu próprio pulsar pulsando
Expulsando o verbo à carne
E o texto flui pelas veias velhas minhas companheiras de doses
É claro que não estou a fim
Descobri em mim a maior e melhor loucura
A cura
A professora bafeja pela vidraça
Cai minha carapaça
Que sirva a carapuça
O cara pulsa pelo pulso do relógio batendo
Tic-tac
Que mais parecem risadas ou mentiras bem contadas
Um cogumelo amarelo atômico
Eu atônito
Tomo um tônico
Eu filho Nico acerto os ponteiros
Com os porteiros do destino
Sem pressa continua a porta aberta
Acerta na certa
Um música lenta danço com meus membros
Todos pelo que lembro avançam o sinal vermelho da madrugada silente
A rua
Nua, mas sua
Vida obscura
Vem brotando em mim minhas lágrimas
Não sei se as deixo rolar
Tenho o que há de mais lindo
E não tenho nada mais que isso
Minha contribuição pequena é essa sentença
De uma cabeça que não pensa
É simplesmente um elo que conta por onde anda
E o meu céu é seu
Visito lá onde a vista não alcança
Sinto que viajo sem cinto
Não há paradas bruscas nem em quem bater
Não há matéria
Somente a música de ex-feras
Agora domadas pela estrada aberta
E meus olhos são a origem da água da vida
Ávido deixo brotar
Meus pés flutuam e sinto de fato que sou um feto perante os fatos
E que quase me mato procurando falar todas as línguas
Essas nunca pelos em estados normais ouvidas
Se duvidas olhe-se bem sem espelho
Dê pra si a vida que deseja
Falo sobre o que vejo e te vejo
Mas por eterno que somos circulo
Pulo
Calculo que do muro dá uma vista boa
E eu nessa zorra toda
Sou-a




Gritos Íntimos


Autorizo-me a trabalhar por agora agora
Um eu estético nada ético estica o pescoço
E segue sendo moço ao tempo
Esse ao meu ver está a me dever
Pois o ontem hoje parece tão distante e um dia foi meu presente
Que lentamente passou em minha frente
Ah! Mas não estou disposto a filosofar
O importante para mim é deixar fluir o ar
Esse ar que passa pelas minhas cordas vocais
E sem som sai aqui
Rio de mim mesmo
Mas assim mesmo levo-me a sério
Será que eu sou eu mesmo
Tanto mesmo
Uma lesma passa por mim correndo
Parece uma vagina gosmenta
Ando a estudar o que falo pelo meu falo
Que porra que germina livre cueca a dentro
Rio deslizo tipo folha macia recém caída
Sabem bem mais sobre saída do que de entrada
Entrudo meu estudo
Tiro a roupa e vou para a janela
Minha vizinha nem dá bola
Pois não vê minhas bolas pela cortina esfumaçada
Que maçada
Eu caracol escondo meu íntimo
Tem alguém batendo
É meu próprio pulsar pulsando
Expulsando o verbo à carne
E o texto flui pelas veias velhas minhas companheiras de doses
É claro que não estou a fim
Descobri em mim a maior e melhor loucura
A cura
A professora bafeja pela vidraça
Cai minha carapaça
Que sirva a carapuça
O cara pulsa pelo pulso do relógio batendo
Tic-tac
Que mais parecem risadas ou mentiras bem contadas
Um cogumelo amarelo atômico
Eu atônito
Tomo um tônico
Eu filho Nico acerto os ponteiros
Com os porteiros do destino
Sem pressa continua a porta aberta
Acerta na certa
Um música lenta dança com meus membros
Todos pelo que lembro avançam o sinal vermelho da madrugada silente
A rua
Nua, mas sua
Vida obscura
Vem brotando em mim minhas lágrimas
Não sei se as deixo rolar
Tenho que há de mais lindo
E não tenho nada mais que isso
Minha contribuição pequena é essa sentença
De uma cabeça que não pensa
É simplesmente um elo que conta por onde anda
E o meu céu é seu
Visito lá onde a vista não alcança
Sinto que viajo sem cinto
Não há paradas bruscas nem em quem bater
Não há matéria
Somente a música de ex-feras
Agora domadas pela estrada aberta
E meus olhos são a origem da água da vida
Ávido deixo brotar
Meus pés flutuam e sinto de fato que sou um feto perante os fatos
E que quase me mato procurando falar todas as línguas
Essas nunca pelos em estados normais ouvidas
Se duvidas olhe-se bem sem espelho
Dê pra si a vida que deseja
Falo sobre o que vejo e te vejo
Mas por eterno que é circulo
Pulo
Calculo que o muro dá uma vista boa
E eu nessa zorra toda
Sou-a

Gritos Íntimos


Autorizo-me a trabalhar por agora agora
Um eu estético nada ético estica o pescoço
E segue sendo moço ao tempo
Esse ao meu ver está a me dever
Pois o ontem hoje parece tão distante e um dia foi meu presente
Que lentamente passou em minha frente
Ah! Mas não estou disposto a filosofar
O importante para mim é deixar fluir o ar
Esse ar que passa pelas minhas cordas vocais
E sem som sai aqui
Rio de mim mesmo
Mas assim mesmo levo-me a sério
Será que eu sou eu mesmo
Tanto mesmo
Uma lesma passa por mim correndo
Parece uma vagina gosmenta
Ando a estudar o que falo pelo meu falo
Que porra que germina livre cueca a dentro
Rio deslizo tipo folha macia recém caída
Sabem bem mais sobre saída do que de entrada
Entrudo meu estudo
Tiro a roupa e vou para a janela
Minha vizinha nem dá bola
Pois não vê minhas bolas pela cortina esfumaçada
Que maçada
Eu caracol escondo meu íntimo
Tem alguém batendo
É meu próprio pulsar pulsando
Expulsando o verbo à carne
E o texto flui pelas veias velhas minhas companheiras de doses
É claro que não estou a fim
Descobri em mim a maior e melhor loucura
A cura
A professora bafeja pela vidraça
Cai minha carapaça
Que sirva a carapuça
O cara pulsa pelo pulso do relógio batendo
Tic-tac
Que mais parecem risadas ou mentiras bem contadas
Um cogumelo amarelo atômico
Eu atônito
Tomo um tônico
Eu filho Nico acerto os ponteiros
Com os porteiros do destino
Sem pressa continua a porta aberta
Acerta na certa
Um música lenta dança com meus membros
Todos pelo que lembro avançam o sinal vermelho da madrugada silente
A rua
Nua, mas sua
Vida obscura
Vem brotando em mim minhas lágrimas
Não sei se as deixo rolar
Tenho que há de mais lindo
E não tenho nada mais que isso
Minha contribuição pequena é essa sentença
De uma cabeça que não pensa
É simplesmente um elo que conta por onde anda
E o meu céu é seu
Visito lá onde a vista não alcança
Sinto que viajo sem cinto
Não há paradas bruscas nem em quem bater
Não há matéria
Somente a música de ex-feras
Agora domadas pela estrada aberta
E meus olhos são a origem da água da vida
Ávido deixo brotar
Meus pés flutuam e sinto de fato que sou um feto perante os fatos
E que quase me mato procurando falar todas as línguas
Essas nunca pelos em estados normais ouvidas
Se duvidas olhe-se bem sem espelho
Dê pra si a vida que deseja
Falo sobre o que vejo e te vejo
Mas por eterno que é circulo
Pulo
Calculo que o muro dá uma vista boa
E eu nessa zorra toda
Sou-a

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Abissais Bossais



Sou apenas mais um
Mas este sou eu
Sim o meu som
O meu jeito de cantar não é o melhor de todos
Mas é o melhor de mim que tiro assim
E não há mais ninguém que possa como eu exprimir o que sinto
Decido parar com a descida
Ascendo em mim uma luz para desviar do fim
Sou só mais um nessa terra
Sou só mais uma estrela a brilhar nesse céu
Apenas eu poderei fazer de mim o que penso e desejo
Eu quero dar um voo pela planície
E não é uma criança que pensa
Mas eu de fato sou um feto
Que segue direto num voo quase cego
Eu vou conseguir ser ouvido, lido e visto por quem um dia eu possa amenizar toda essa dor de viver
Eu decido sim criar uma escola onde rola rock e outras musicas boas
Esses artistinhas irão ver que extorquir o povo com essas músicas de ostentações é o verdadeiro fim

E que a hora de recomeçar é agora

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Avenida vida

Certo ou não, sigo
Junto o lixo do chão
Não fui eu quem jogou não
Mas para a surpresa do tempo o vento mudou
E as folhas levou
Eu amo e não vou negar
Minha vida é um erro
Mas de vez em quando acerto
Andando pelas ruas atrás do brilho
Doce brilho de um olhar que possa me ver
E passa correndo e fazendo fumaça
E bufa
Eu acompanho primeiramente com meus olhos
Depois com minha mente
Estou em sua frente
Diminuo um pouco
Lado a lado
Corpo a corpo
A vida esse sopro
Um vento
Nosso invento
Certo ou não
Respiro profundo e la do fundo
Tiro eu defunto pronto para a vida
Essa ferida viva que pulsa pelas ruas sujas

Vida essa avenida suja que nega nossos mais densos desejos
Mas no fundo viemos do nada
E pra lá vamos
E um nada é mais do que quase tudo
Por isso tanto estudo
Pra ver que minha sensatez é estúpida
Mas eu preciso dela
Da razão mesclada a emoção
...É...
...Sou...
Um rascunho
Original
Centro
Marginal
Eu não vou
Eu não sou
Mas a insatisfação de ser e de ter
De não deter minha mente
Nessa busca
Decidido a não entregar os pontos
Canto e danço
Não ranço
Não sou criança
Eu sou criança
Aqui é a prova em que todos passamos
Quando amamos
Certo ou errado
Limpo a sujeira dos humanos que somos

sábado, 9 de novembro de 2013

2012 @cabou

Todos temos o mesmo tempo, Deus



Imaginei a vida uma régua
Sublime Nadir
Profunda Zênite
Superfície
Mergulho para chegar às profundezas de minha consciência
Mesmo aqui, lá
Na inconsciência baseado está
O salto para a supraconsciência
O tempo que levo para chegar aqui dentro
Ajuda-me a aceitar o que posso e não posso fazer
O tempo é a vida que temos para aperfeiçoar o que sabemos
Aprimorar
Ser além de uma promessa de semente
Um dia brotar
Nosso patrimônio natural
E pelo caminho espalhar flores
E suas dores
Não
Não pare de ler
Por favor
Um amor
Não pelo que significam palavras juntas
Elas só expressam o que está impresso

Mas que só sem pressa é percebido

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

É só cama não morra

Nessa sodoma
Vida gangorra
Eu me dei essa noite
E o cara não foi nada do que pensei
Mas senti que dava e dei
Ou meu Deus quando eu vou achar um homem que faça de mim
E em mim o que sempre sonhei
Eu já cansei
Vou descansar
Também sei que não
Eu cansei de dançar essa música
Vou escutar o show de minha vida
Eu nunca ouvi meu nome numa voz tão sexy
E é do...
Hahaha
Do meu melhor amigo
Esse me ama
Vou arriscar
Vou trocar de canal
Eu acho que não
Estou pensativa
Ele é bom só como amigo
Come a amiga?
O amor está na  barriga
No ventre que venta
E inventa uma nova vida
Marca no diabo Jesus
Eu sei já vem o trem
Mas parem é a estação
Pois o trem não pára onde não há estação
Não somos estações
Somos os todos
E todas as possibilidades
E por que eu e você não




terça-feira, 5 de novembro de 2013

Nesse lance de trocar conteúdo por forma
Tornar tudo uma papinha
Tratando a maioria como fossem criancinhas
Só sei que eu me dei eu sou
Saibam os mais jovens eu sou mais
Há mais tempo jovem que a maioria de vocês
É lógico que espanto-me com os tempos atuais
No meu tempo não muito direferente
Mas uma das diferenças básicas é que eu nãoi refletia
Eu sou a música é feita para divertir
Mas escutar músicas com essas letras de noite deoius de todas na balada é uma coisa
Mas de manhã passeando no parque
E o canto dos pássaros não evoluíram nada
Eles cantam assim mesmo desde muito tempo
Aperfeiçoamento em perfeição
Não quero ser simplista nem acadêmico
Digo um acadêmico consegue tornar assunto mais interessante do mundo
Num saco
Mesmo sobre música por exemplo
Não sei bem ao certo se estou certo
Mas estou mais perto da morte supostamente
Ou interno-me numa clínica
Não dá mais
Preciso dar voz vazão ao eu que aqui cresceu
Eu não quer ser intelectual e incompreessível
Mas por favor tenteam fazer uma forçinha para compreender este texto
Meus ouvidos doem com certas músicas mesmo eu tenho um ouvido seletivo
E nem o ENEM que ganhei fez com que eu mudasse o rumo
Minha rima me ensina a não seguir minha sina
A poesia inside e faz musica e dança de minha vida
Sou só mais um mas a sociedade é feita por milhões de só mais uns
Um soco na cara tomei de minha ira que se vira para o espelho
E refletidamente da na minha mente
Dae saio correndo
Asvezes tenho medo
Mas só as vezes
Sigo atrás do meu sonho acordando para cada momento
Sabe eu ando tipo um sonâmbulo
Não confundo meu ângulo ou confundo
E fundo em meu olhar outro ver
Não são vozes que escuto
É minha própria desenvolvida consciência desenvolveldo-se
E n]ao tenho certeza de nadaA dúvida é combustível
Preciso escolher bem o que impulsiona-me a insistir
E ao quase desistir
Levantar dali
E Deus que há nesse ar
Respiro
Inspiro
Quase piro
Acendo minha pira
Óu quanta dor
Não quero amedrontar alguém
Saibam saber é sofrer
Não há mais fuga
Estou parede consistente entre o fora e o que está entre meus dentes
Aquilo que só eu posso só eu sei fazer
Tipo este texto
Quem mais o poderria escrever
Anão ser eu mesmoi
E o combustível é a minha maior dúvida
Mas saibam tenho certeza
Que por mais que doa
Eu vou tentar voar
Que eu caia
Mas alço voo
Eu peço licença para compartilhar a visão de mundo daqui de dentro
Todos num todo fazendo de si o máximo por...




domingo, 3 de novembro de 2013

Assim

Estou onde estou
Sou o que sou
Aprendi a dizer não até pra mim
E em cada fase escrevi uma frase
Todas impressas em minha face
Sabe errei tanto que já sei ao menos por onde não ir
Elas todas que usei usaram-me também
E sabe do que mais
Eu quero ser livre e estar bem onde estou
Quero olhar pra mim e dizer-me sou assim e daí
E no fundo todos sabemos bem o que nos faz bem
Se eu bebo meu xixi e daí
Sou meu rock, meu regae, meu pop
Uma bolha de sabão a voar por esse céuzão
Rumo ao ser borbulhante
Sou uma amante
Um robô ladrão de emoção
E se estou aqui é por que aqui preciso de mim
E vou terminar este texto por aqui
Assim

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Belair

Avisaram

Meu culto escuto aqui de dentro
Loucão ou não
Eu não
Eu não
Eu não sou nenhuma estrela nessa constelação
Nenhuma consideração eu não tenho
Eu sou pior que um mosquito morto
A maioria me ignora e me acha esquisito
Um cara torto
Mas eu não
Eu não vou jogar a toalha
Eu não como bacon, leio
E indiferente a tudo isso

Amo os átomos e seus arfares

Ei vou ei

As sombras das asas que não tenho teimam em ao sol aparecerem
Ceras que o calor não liquidaram
Exclamo eu sou
É longo o voo cego de quem não voa
É de nenhuma ponte
É numa fonte que me atiro
E rasa de vis metais
É tanta luz que ofusca minha vista
Mas não vou ser refratário mesmo ao mais otário
Explicação se dá a porteiro
Mas eu sou mesmo uma ave ops
Digo uma gafe
É o amor pelas palavras que me move
Veja em meu lábio o meu labirinto
Minha língua lambendo tudo o que sinto
Sorte que eu tenho
Ter tanta luz
Para eu nessa vida contente lamber minha ferida viva
Eu um incapaz de aguentar a rotina de uma vida todinha
Tipo oito meio dia uma às seis
Tenho ciúme de vocês
Nisso normais
Só nisso
Nada mais


Compreenda que não é por que quero
Eu não consigo viver
Me ver numa rotina
Mesmo que cada dia diferente seja uma rotina mais cansativa e estressante
Jogo o jogo que abranda esse meu fogo
Prefiro mirar com os meus olhos cheios dágua
E brilhar à combater esse incêndio
Corro vazio
Vá cio preencha-se de vazios
De lacunas intemporais
Essas que não habitam por entre minhas têmporas
Palavras que sulcam minha mente
Cavocam
Provocam
Provam me viver
Profundo
Profano
Leve
Leviano
Que beleza maior há em mim
Para que eu possa demonstrar que esse meu trabalho
Da qual sou eleito
Sem nunca alguém em mim ter apostado
Simplesmente na vida ter-me jogado



Sim tetizo o chão n'eu

A minha efervescência é minha essência, minha ciência
Sabe?
A desigualdade da qual fui selecionado a não ser o escolhido
Tipo assim...
Tenho que ser muito fértil mesmo
Eu minha terra
Eu minha semente
Eu meu broto
Em minha insistência a não desistência
A barca passando eu pensando
Nada é o meu trabalho
Isso significa que a minha vida passo em busca de eu e meu próprio significado
Embora interessar não possa
Mas eu olho para o relógio de meu espelho
E vejo um retrovisor moderno
Lá atrás eu embrião ao meu olhar espião
Gênio
Gêmeo
Geme a solitária viva de meu intestino
Viro a página
Renovo a busca elevando-me acima da maioria mesquinha
Bando de bunda sujas triunfalmente bem vestidas
Não tenho nada mais do meu umbigo
Só uma cicatriz no meo de minha barriga
Eu mesmo só posso contar comigo
E por mais que eu desça ou suba
Darei nessa suruba ou nessa sopa de moscas