segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Acoca aqui




Na beira do caminho
Um cara sozinho
E ele pede ajuda

Cheio de gente junta

E ele pede ajuda
Encosta sua carcaça e aponta
-Você vai falar comigo!!!
Brusco o outro não entende nada
Mais uma e que gelada
Não pinga nenhum sentimento
O metal ali em frente
Enfrente seu alimento
Óu não ele tocou algo, não alguém
Sem quem o acuda ele se desliga
Sua forma de pedir ajuda
Joga-se no meio da rua
Cobertura de jornal
Que condição do ser
Assim estar
O outro e mais outro se identificam humanos com ele
E como humanos conectam-se
Só uma palavra estava escrito em seu olhar
Acoca
Se abaixe até mim e me dê
Uma palavra de ajuda
Estavam identificados
Humanos se amando
Continuam
Tranquilos
No mesmo nível de existência
Assim por amando em insistência
E contestando em ri-rimas



domingo, 29 de setembro de 2013

A revolta do homem comum



Tem tempos em que parece que pareço do avesso
Sou um sem ninguém nem preço
A ilusão bate no fundo do meu ser e torno-me um zero
Retorno quando quero
Óu não! O amor sempre me recusou ajudar-me a ser quem sou
Quem explicará para a eternidade?
Caso eu nessa tenra idade não consiga tornar meus sonhos realidade!
E, por acaso aparecerá um outro eu além de mim?
Sei que sim!

Mas...
Ando meio tonto
Circulando sem controle
Sem comando
O amor que tanto sinto
Parece que me abandona
Anoto tudo num pedaço de papel
Perco tudo
Estou confuso
Será que sou eu mesmo?
O mundo todo contra meu céu azul
Quero jogar o jogo
Mas não consigo
Nem sei se quero
Quando consigo
Acho que vou fumar um
Uma ova
Eu não vou conseguir nada com mais uma baforada
Obrigada!
Junto céu e inferno
Lágrimas e sorrisos
Estou tentando recomeçar 
Meus amigos
Não vou poder e nem quero
Se sou esse zero
Do recomeço renasço
Absoluto e eterno recomeço
As nuvens das dúvidas escurecem
Mas a luz de meu olhos surgem
Abastecidas por sonhos...
...Sonhos tão velhos quanto o mundo
Sonhos tão loucos quanto os seus
No absinto íntimo meu
Amargor
Estou chorando
Sou um fracasso
Asso meu peito ao sol
Engrandeço
A lei dos homens... não...
Eu sou um cara comum como um sonho
O de...querer ser o que sempre sonhou
Mas não deu
Não dá tempo...
Vou tentar de novo!
E de novo
Vivooooo

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Entre anjos e marmanjos me achando



Estou sempre na mira
Não posso mais fugir
Ando meio desalmado
Só que agora vou sair
Após tanto dar sopa
Mesmo soltando tudo o que há no meu intestino
Vou finalmente enfrentar meu destino
Bom dia dia
Vou encarar minha agonia
Em filosofia e poesia
Vou agir
Atuar
Tatuar em mim o fim do nunca e do sempre
É essa luta lúdica entre bem e mal
Que me faz um anormal
Por não ter até aqui aceitado o receitado
Tenho em mim a cura e a loucura
Como sei que tens também
Mas só que eu não
Eu não
Eu vou
Eu vou sair pra passear pelo jardim
Colher o que tenho plantado
Acho bom isso de ser do bem
E aceitar o mal
Deixe viver
Pois mesmo assim
Nada ficará pra sempre como está
E nessa confusão que acordo e discordo
Repito
Reflito
Vivo trabalhando e taxado de vagabundo pelo mundo
Esses destrabalhados sempre julgando
E não estou os julgando e nem me desculpando
Estou me contextualizando
Minha mente o elo entre meu coração e o inexplicável
Ando nessa superfície sem ser superficial
É nessa vida que vivo
Entre o céu e o inferno
Caminho calminho
Repetindo os passos futuros
Eu sou uma criança na crença de que posso fazer a diferença
Pensa cabeça
Num modo de nos unir


sábado, 14 de setembro de 2013

Bukowski

Divida suas dúvidas sobre as dádivas da vida



Amanhece em meus olhos
Olho para a manhã cinza e repenso
Levanto como o sol dessa manhã
Sem precisar aparecer
Decido ser forte, mas com calma
Penso nos meus amigos que se foram
Desisto de pensar que eu carrego todos aqueles sonhos
Mas não consigo
É soda
Mas vou ter que aguentar
E clareia mais um dia
A luta continua
Quem acha que é fácil está enganado
Já fui desenganado pela sociedade
Mas eu estou aqui
Pra mim não tem estepe
Nem stop
O tempo
Esse momento grita em mim insistentemente
Eu tenho que vingar sem me vingar
Hoje sou uma terra cheia de sementes
Que germinam
Brotam do chão onde estou


Uma melodia suave tipo brisa em mim bate
Clareia em mim a luz que faz 
Insisto
Não sou um aipim
Cresço para cima
E quero alcançar o alto
Com minhas raízes firmes
E folhas e flores livres
Com todas as minhas forças
Ou mesmo sem forças
Vou crescendo
Eu decidi dividir tudo o que sinto
Espicho cada assunto ao entendimento
Minhas dúvidas são meus desafios
Meus medos extravaso-os
Tenho em mim a força do Elvis, do John
De Renato, Raul, Cazuza, e de todos os meus amigos
E de nós todos por enquanto ainda vivos
Sem dar furo de notícia
O nosso futuro aguarda livre lá
Estamos aqui tentando com a força que move
Não tenho certeza de nada
Mas esse não é o local
Está no ar a força que nos leva a amar
E ela diz continua daí
Que continuamos daqui
Parece perigoso tentar se comunicar
Mas terra e o céu estão aqui dentro de mim
Estamos todos indo ou vindo para casa
Vou deixar fluir
A energia vai e vem
Está vindo
A estrada não tem seta alguma indicando
Nem sei se é essa estrada
Estou a beira do caminho
Procuro ficar calminho
Ando plantando flores
E vejo muitas cores
Respirando completamente voo
E vai longe meu doce pensar
E acho que é mesmo sentir
Mães e Pais encontram seus filhos
E vai que é mesmo aqui dentro que nos encontraremos
Quem sabe?
E vai de novo a inspiração
Agora como expiração



quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Brilho do Espelho )in(



Uma bira mais
O que tem de mais?
A vida vira
O chão abre-se mais uma vez
Olho fixo entre minhas sombrancelhas
Explico em mim o mal
O bem
Eu sou só mais um sim?

Ou não?

Estou como sempre
Acordando
Discordando
Tipo ave voando pelo céu 
E não sai de fato fel do prazer
A que preço?
Tenho em mim out e in
E o que melhor faço
Faço
E o chão agora convida a dançar
Como a vida é sim
Muito mais do que posso
Mas eu sendo esse mais um
Poderei ser a que vim
Ruge um rei de mim
Olha eu sei dançar
E milagrosamente pensar
Dessa forma sou o que imaginar
Essa liberdade li e é da idade
Sem essa de mais uma
Faço a volta do vício e dou de cara na virtude
Agora quero ver minha atitude
Um quitute a madame
Receita do Mandrake
Sinto agora que é a hora de dizer sim
Dessa forma amor vou voltar
E o filme roda em minha mente
O certo e o errado experimentado
Mensagens entendidas
Portas abertas e fechadas

Ex-tudo

Estudo

Lacuna
Ando
Observo
Penso
Reflito
Preparo
Paro para no exato momento
Da mente a semente brotar
Relativa a minha razão media
Corpo
Coração
Cabeça
Uma mesma canção
Tornando dança
Só mesmo voltando a ser criança
Livre
Vagindo
=
Mas único no todo


segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Incomplete


Na idade média os livros eram sagrados e eram escritos por escribas da igreja, pois detinham o conhecimento e a missão de divulgá-lo. Livros eram lidos em voz alta, por isso não havia regras ortográficas, pois era obrigação de quem lê contextualizar o assunto e torná-lo compreensível.
Com o tempo a igreja cedeu e os livros começaram a ser escritos com regras para o melhor entendimento de leitores individuais e sem a necessidade da presença e leitura de quem o escreveu. Ai começaram as leituras silenciosas e com uma postura séria, o que até hoje é característica em bibliotecas. Depois com o tempo os livros começaram a ser escrito conforme as necessidades dos leitores, o que aterrorizava a igreja e os professores, que eram os detentores do conhecimento. Se os livros fossem escrito de forma desregrada e fossem lidos por qualquer pessoa, o conhecimento seria difundido de modo geral, assim os detentores da supremacia perderiam poder.  Todos poderiam ler e aprender sozinhos e assim galgar o seu lugar ao sol na sociedade.
E hoje em dia, com a Internet todos somos escritores e leitores. Podemos escrever e compartilhar na mesma hora. E isso é uma representação universal de todos os conhecimentos de nossa humanidade em sociedade juntos, aqui e agora. E quando essa parte da população que está desacordada começar a escrever e ler, aí sim teremos uma vida muito diferente que essa nossa realidade atual apresenta.

Fragmentos da Vida sem bira





Minha visão de mundo está mudando naturalmente
Sem anestesias percebo com clareza
E é natural chegarem informações
Mesmo não estando atento
Olha só o que está acontecendo agora
Nessa interação entre descrito e descritor
Mediada pela leitura
E é sobre essa visão de mundo que estou tratando
O que você, nobre leitor, está lendo e compreendendo
Depende de sua visão de mundo
Vamos alinhar nossas trajetórias?
Ao menos nesse momento?


Pau use

Uma das coisas que nos diferencia dos outros animais é a nossa capacidade de sonhar uma vida melhor. Mas sonhar só, não basta.

Sonho que se sonha junto é realidade.

Mão na massa...

Sim
É algo aceitável conversarmos enquanto escrevo um texto interativo

É uma transição consciente entre o mundo físico e o intelectual

Plano feito
Partiu

Dei um chute de bico de pé
A bola feito folha seca voou
Ela de fato vai onde eu certamente planejo?
Existe um desvio padrão


Por aqui
Na toca do coelho
Caindo
Que nada
Indo
Vozes
Todas minhas
O helicóptero do lança perfume
Salto o muro
Formas helicoidais
Redemoinham
Haja-me eu pra mim
Respiração controlada
Tal crime igual castigo
Carma
Calma
Globos oculares em REM’s
Explosão de silêncio
Passos calmos
O vazio em seu som
Desfazem-se relógios ao despertamo-nos

Tímpanos
Sem panos

Tenho que ser eu mesmo
O Dr em minha frente adentrou
O close que dei na real deu um tom a mais
Diz me a voz de meus avós
Andamos por aqui a vagar
Estrelas
Entre elas
Entre nelas
Suflair
Surfo no ar
Mas tão bom como ir é voltar
Passos firmes
Passam filmes
Abro os olhos
Somos possíveis a partir do momento em que atingimos o limite
E nos tocamos transcendentalmente
Ultrapassando a barreira das linguagens
Estou aqui de novo
Olha
Leia
Desculpem
Mas ser ser humano e não aproveitar é de fato


Uma pena