terça-feira, 30 de novembro de 2021

Verão

 

1.    Comece com o nome da sua profissão + um adjetivo que te caracteriza;

O que mais gosta de fazer?

As Oficinas “Tava Lendo” buscam auxiliar no processo de reintegração dos estudantes com maior risco de evasão escolar, para tanto produzimos um trabalho com uma linguagem atraente e apropriada para uma reflexão própria do jovem acerca de si mesmo e seu projeto de vida.

Com simples diálogos e performances indagativas produz-se uma atmosfera apropriada que espelha e resgata o "a que vim de cada um", provocando uma sincera conversa entre amigos ou mesmo à de  um irmão mais velho...afirmando a necessidade de cuidar do corpo e da mente e tudo o mais que envolve um ser social.

Busca-se, nos participantes, a sede de aperfeiçoamento educacional e profissional, inspirando um planejamento sustentado no estudo. 

Em grupo a possibilidade de sonhar com os pés no chão...Fazendo com que os descaminhos que a vida irrefletida apresenta sejam possibilidades, não imposições. Motivando o ímpeto juvenil centrado na busca do conhecimento, no qual o objetivo maior é ser e não somente ter.

Que percebam que a competição é um esporte lúdico não um matar ou morrer, que a leitura e o estudo são a matéria prima para ser um cidadão de primeira. Que as soluções dos problemas estão em saber seguir as regras, não impostas por um sistema, mas sim pela vida plena e vigorosa do caráter. Mostrando que evoluir trata-se de um pacto com o equilíbrio entre razão e emoção, que impulsionados pela boa vontade. 

O objetivo da oficina é o bem estar de cada um no todo. 


segunda-feira, 29 de novembro de 2021

Verso Verte

 O Verso verte a beleza em pura harmonia

domingo, 28 de novembro de 2021

Escola da vida não descola da minha vida (Errei Sei)

 

Ontem pedi desculpas para mim mesmo

Sei que errei

Mas nesse amanhã acordei querendo voltar no tempo

E não dizer o que disse

Não há como negar que errei

Mas como o remendo não ficar pior

A gente faz o que faz e não tem ensaio

Eu saio de cena visto em mim o animal que geme

Uiva madrugada a fora

Entro em mim mesmo

Sou um menino a chorar e a sorrir cada vez mais

Cada momento que vivo fica maior minha vida

Meus erros e acertos aparecem mais

A luz da lua na rua

A luz do sol em mim só

Desculpe por ontem

Desculpa por eu existir e insistir

Me perdoa não tenho mais o que chorar

Eu não vou mais fazer

Não vou mais me desfazer

Estou livre de mim

Olhe para o céu

Sou eu

sexta-feira, 26 de novembro de 2021

Menos Mais

 Ah quero sim 

Ser justo ao ponto em que eu mesmo me socorra quando precisar

Não..não acredito que eu não possa me ajudar

Toco meu céu da minha boca com minha língua farta de falar

E chega outra noite e no ar está o veneno de não descansar

Estou sufocado enforcado em minha língua 

Minha mente me enrola o pescoço

Estou sem mim

Sem me socorrer

Quero o fim disso agora

Quero amarrar minha boca em meu nem sei o que

Eu vou

Eu sou

Sou a profunda razão dessa minha mente fecunda que me mente

Me esconde a verdade de que sou eu que estou aqui

Mas eu venho de todos os lugares de todos os ares

Me erguer

Vou além desse eriçar de pêlos

Não vou

Sou o ser quem meu UniVerso cria

Lavo meus pés e passo perfume de suór

De não tirar de mim meu melhor

De colocar em mim nada mais

Que o UniVerso tem em seu ser que sou

Os dois lados juntos em todas direções

Átomos...NúclEus

Salve o que Há, Houve e Haverá

 

Salve o que Há, Houve e Haverá

Quero me conhecer, chegar à realidade Central e viver a vida de acordo com essa realidade.

Nosso Mestre ficou 40 dias e 40 noites meditando permanentemente e, após isso passava noites em oração meditando sua ação...

Não somos somente corpo, mente e emoções que temos, esse é o invólucro de nossa Alma Cósmica/Universal e para conseguirmos nos conectar com toda a Unidade que somos, é preciso meditar, libertar-se dos pensamentos de nosso ego, pois esses pensamentos não entendem nada que não seja ego. Não que haja algo de errado em ter ego, mas busquemos o Elo...que está em meditarmos diariamente, buscando nos conectar com a realidade Central.

Como?

Em um ambiente calmo, música harmonizante, renovando o ar de ser e estar, aspirando ao respirar profunda e vagarosamente, os olhos semifechados e o corpo em uma posição confortável, na qual possamos esquecer que estamos aqui ou ali...relaxar.  As tensões fora de nossas atenções, se concentrando em um mantra intermitente que bem pode ser uma frase: " O Eu e a Energia Cósmica estamos em conjunto, e plenos de leveza participamos da beleza e felicidade de estar no momento eterno (externo e interno).

Abro-me como Sésamo... que dessa semente fecunda brota uma mente maior que nosso ego, esse se esvai e no lugar dele brota uma conexão harmônica que me acompanha em cada ato. 

Esvaziado de mim mesmo, sou parte de um todo místico, invado e dissolvo meus medos e incompreensões. Os problemas e soluções em profunda profusão em uma permanente auto compreensão de paz e tranquilidade, firme ergue-se um transe inconsciente, é a supraconsciência. 

Leve elevo a combinação perfeita entre o um que estou a a unidade que faço parte...conectado a a realização que resulta-me...o próprio Universo me fez ser esse verso que converso e sem forçar convenço em conjunto com o que há, houve e haverá. 

Na visão sinto que não há divisão na fita dessa vida

Pulo, ando e nado. Nada há que não faça. Rezo! Prezo! Salvo da lagartixa a mosca...

E eu dessa moça que tem a força dos dentes das mordidas da noite...

E eu...Ave, Salve o vôo (Ave significa Salve)

Amar ia? Não.Vou!

Amar e Amar o mais que há a fazer?

 


sábado, 20 de novembro de 2021

Fenômeno Teilhard

 


Minha vida repleta de experiências buscando significados

Fez-me sentir-me um observado

Olhado e julgado pelo mundo

Esse mesmo mundo que não ama a poesia do dia a dia

Se esparrama em meu sonho

Que escrevo aqui...

Depois descrevo mais

Mas por enquanto descrevo esse momento

Ultrapasso meus limites

Ando na fina linha de meus horizontes

Penso aos montes

Num desses montes subo e desço a mim mesmo

Procurando desesperadamente alguém

Acho eu

E o ar me eleva de um naufragar

Estou

Eu vou levitar

Medito para voltar

Maldito, grito que insiste em ficar

Amizades tóxicas

Não, não quero em nada pensar

Apesar de estar só numundosemsol

Estou no posto a mim pelo meu Deustino imposto

Não quero

Eu quero ver até onde vai meu pensamento livre

Não quero!

Quero saber amadurecer!

Tornar público um eu pudico

Explicar que os medos que a gente entende se somem

Em plena crise vôo

Vou pousar e repousar

Sei que minhas lágrimas exigem que eu esgrime

Lute comigo mesmo

Estou num monte de nem sei

Seguindo com a fé de minha ciência

Sim eu fiz o fim

Mas o tempo volta em minha revoltar

Some tudo

Filosófo

Verbo torno meu nada que sou

Nado no mar de minhas lágrimas

Dou oi e tchau

Lato em miau

Em latim explico ao mandarim

Que mandar em mim eu mesmo desisto

Destino...

 Céu

Téo

Filo um crivo

Falo que uma unha encrava no dedo

Mas não sinto mais nada

Sou um ar numa gota dágua

Ou não sou nada

Mas e a dor que sinto

Quando minto num sorriso que não a sinto

Absitno sofro

Marco de rugas rio de minhas dores

Que escorrem sem problemas

Saudades de outras idades que nada pensava

Mas o tempo vai e volta mais

Acho que sou uma asa delta nesse alfabeto indiscreto

Investigo neste texto que digito

E nele vejo minha face

Olhem só do que faço

Tusso um guspi gosmento nojento

Leia-se nesse momento

Nossas mútuas relações estão em ação

Todos temos cheiros e sabores próprios

Observe em alguma fotos seus olhos

O que eles dizem?

O que você sabe sobre si?

Seus olhos

Sua Face

Seus lábios

Meus dedos

Nesses medos digitados

São invisíveis aos que...

O quê?

Cimento

Ciumento

Conhecimento

Vou falar de meu espelho

Não sou nenhum anjo

E meus olhos na foto não retratam

Sou franco

Sou um fraco

E meu crime é não ser e nem dizer tudo o que sinto

Estou

Eu sou sem controle

Ontem eu fui pro bar e vomitei

O que não consigo sentir

Nem falar

Eu sou meu inferno em busca do céu

E...sim

Sou o que não mostro

Um monstro

Quero que você me beije

Me chupe

Me diga sem palavras o quanto me ama

O meu crime é...

Andar de bar em bar atrás de um lar...

Aliviado volto a procurar em minha profundidade marítima o fogo

Sei que o céu vai de azul claro a marinho

Está anoitecendo

Comigo está de novo acontecendo

Estou de homem a lobi

Somem os sentidos que tanto estudo

E tudo vira sexo

Ou o vazio embriagar

De bar em bar o céu deixa de ser azul

E Eu morro antes de dormir e amanheço zumbi iiii

Ecos pássaros anunciam o novo dia

E ainda lá atrás atraz

De algo que me faça fogo ou água

Algo que me faça deixar de ser nmeu próprio algoz

Um foz que me atire

Uma voz que dia não me atire

Algo que subo meu raciocínio

Que faça uma asa dessa brasa que queima

  

 

 

 

quarta-feira, 17 de novembro de 2021

Música do Mar de abrolhos

 

-Um impulso selvagem leva-me a escrever

Acho que sou uma poesia que anda por ae

Olhando, investigando o si que sou-me

Soçobro sobre mim

Olho para meus olhos no espelho e vejo o renascer do mar

Tal água não é azul e nem verde como o mar

Uma égua alada é

Não tem cor

Mas tem sabor de sal

Alada voa ao céu

Sublima de minha face e evapora

Eva pôra o pecar

-Não entendi?

Adão e Eva...

Rime números e sílabas

-mmmm a tá

Loucas ventanias a sibilar em meus ouvidos

Ae está o selvagem que me arde

E torna do covarde na valentia o ser que estou sendo

Em bumerangue vem a vida

Lotófagos Homéricos

Moro nessa ar a transportar a água

Nesse entremeio permeio

Venho sendo meio água, ar e terra

No calor de fogo ardo

-Viu...deixa vim

-Basta de tanto objetivo simplesmente viva o dia dia

E de saco cheio esvazio

E do claro procuro o escuro

E do rápido devagar divago

O meu teclado diz o que meu tato digita

Grita

Bate bumbo bobo

Estou ficando gordo

Como um porco

Não como um porco

Pouco a pouco vou me ligando

Que minha vida não exige morte para continuar viva

Colho da árvore a fruta da árvore viva

Como 

Degluto minha carne de célula reparto-me em vida

Correlaciono-me com Teilhard 

Subo no meu telhado evoluo sublime

Tipo este texto que destesto por ser longo

-Mas o leia em pedaços

-Sim...me sinto já despedaçado

Estou em minha casa a chorar

Acho que meu lar não é minha casa

É minha causa

Está escrito neste texto algo mais que eu possa descrever?

Você leitor está...? 

Por favor

Esteja

Minhas lágrimas estão subindo da bacia de minhas olheiras

Esão escorrendo para minhas orelhas

Entenda

Se atenda

Somos nós mesmos desatando os nós de nós mesmos

O gen de nossa genitália que tanto procuramos

Pra ser prazer nós uns nos outros..



 

sexta-feira, 5 de novembro de 2021

Pra Maioria

 

Olhei pra mim e pras minhas lágrimas derramadas de novo

Qual terra vou habitar?

A dos túmulos a me tumultuar?

Sem você em cima do meu corpo

Peço outro copo pra beber

E falta pouco pra enlouquecer

Pra lamber o vidro do copo ao lembrar de você

Compreender-me seriamente o que?... tá comigo tentando fazer o que?

Larguei de ouvir a voz da maioria

Pra escutar a minoria

Dizem os discriminados que sofrem discriminações

Mas e os poetas que sempre são escanteados

Quem eles pensam que são dizem eles que poetas não são

Sim sofro sim

A discriminação de ser quem eu sou

Ao te amar me faz sofrer

E se você não me der seu prazer o que vou fazer

Vou rasgar todas as cartas que escrevi pra você

Meu corpo pede outro copo

Pra me satisfazer de você

Em seu lugar vou colocar o que meu coração está vendo

Todo mundo crê pra ver eu e você

Juntinhos abraçados em nossos mundinhos

Mas sempre vem o bar lutar contra nosso lar

O que dizer depois de beber

Que só peço mais uma

Sinto em mim que há mais que essa uma que você abre

E bebe meu prazer

A saudade borbulha nesse copo de cerveja

Vejo você quer ver em mim se veja

Mas eu hoje me escondo no WC de Vc

E é só pra não dizer o quanto amo você

E será que eu e você vamos parar de sofrer

E por um fino passar de morrer

O meu coração diz que pode parar se em seu peito nunca mais tocar

Olhei para mim e minhas lágrimas derramadas de novo

Qual terra vou habitar

A dos túmulos a me tumultuar

Vão compreender-me sim seriamente os que...

Larguei a voz da maioria

Escuto a minoria

Dizem os discriminados que sofrem discriminações

Mas e os poetas que sempre são escanteados

Quem eles pensam que são dizem eles que poetas não são

Sim sofro sim

A discriminação de ser que eu sou

 

 

Toda vez que eu me embriagar vou te sentir aqui a me acariciar

Toda de acordo em acordar com mim

E um amor sem fim viver

E nunca mais voar ao me pensar em você

Eu vivo quero viver com você mais ninguém

E nada mais consciente que meu lábio e língua em sua boca

E aquela sensação louca

Então mesmo se pergunta

Responda qual sua responsa

Que reza alguma resolve

To sem coragem de te dizer

Que nada e mim atina sem ter ao meu lado sua vida

E digo assim se nosso amor sem fim acabar

Nada mais haverá nesse mundo que vá me matar

 

 

 

 

 

 

 

 

Sofro de discriminação

 

Olhei para mim e minhas lágrimas derramadas de novo

Qual terra vou habitarOlhei para mim e minhas lágrimas derramadas de novo

Qual terra vou habitar

A dos túmulos a me tumultuar

Vão compreender-me sim seriamente os que...

Larguei a voz da maioria

Escuto a minoria

Dizem os discriminados que sofrem discriminações

Mas e os poetas que sempre são escanteados

Quem eles pensam que são dizem eles que poetas não são

Sim sofro sim

A discriminação de ser quem eu sou

 

 

A dos túmulos a me tumultuar

Vão compreender-me sim seriamente os que...

Larguei a voz da maioria

Escuto a minoria

Dizem os discriminados que sofrem discriminações

Mas e os poetas que sempre são escanteados

Quem eles pensam que são dizem eles que poetas não são

Sim sofro sim

A discriminação de ser que eu sou