terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Ecos ouvidos à tempos


Eu nasci estou aqui
Mas não sirvo neste exército
Olho pela janela vejo ela
Como o astronauta da lua falou
Ela é azul, frágil e solitária

Eu nasci aqui
E me perdi aqui
Mas eu não me sinto daqui
Todos parecem de papéis
Mas não exercem de fato um papel
Elo da terra ao céu
Em vozes imagino uma melodia

Espere aeh

Arrã
Eu arranho um som
Mas não sou um CD arranhado
Repetindo erros
Fale você
Rico ou pobre
Lindo ou feio
Se você é livre

Dou asas a mim
Decreto o fim de tanto Sim
Eu grito um não rimado com você meu irmão
Aos Céus e aos Infernos
Grito um não do tamanho de minha solidão

Por mim
Por ti
Por nós
Nos libertemos do caos

Suma
Pego uma escada subo num poste
Chamo minha turma
E rezo só
Galera te foste

Anoto neste blog o mistério de ser criança
De ter ainda a crença de que...

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