quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Depois dessa chuva...Simboravai



Sabe aqueles animais
Sabe eles ao sol
Na primavera
Um rio
A grama
No cio de quem ama
Todos sabem
Ao som vazio
Quando querem
Dizer não

Sim ao som
Não ao não

Sim, ao seu e ao meu
Sem sem só com
Sim ao sol
Sim ao que sou
Sabia que ia parar de chover

Simboravai
Do rádio raia a luz


Sou eu
Ao sol depois da chuva pipocando desejos
Elas passando
Eu caçando
Tenho eu
Quero você
Quero mais
Danço, danço
Com a luz do led do rádio sonando
Sonar de amar
A vasculhar
Ela ilumina a mina
Sonda
Ela logo percebe em meu olhar que vai rolar
Dançando vamos como animais sol tomando
Ser Vagens brotando feito bichos
Vai e vem muito mais de novo
Lavo-me no amor e leve 

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Border line




-Só o ar a me chapar
O lago arisco teima em abrandar a brasa
Que o vento teima em reavivar
Tanto por falar

Depois de um monte
Isolado
Só o céu e a terra a me escutar
As coisas não andam bem por aqui
Essa tal liberdade nos dada, é phoda 
Não estou criticando
Sou pequeno demais
Incendeia-me fúria a fora 
Da fé às fezes que fiz agora
Estou ouvindo minha voz
Refletindo
Olhando para mim mesmo
A luz abduz minha mente
Sei que arrisco indo ao limite
Aqui onde não há quem milite
Não faltou palmadas do destino
Sim, eu sou um insignificante vivendo minha vidinha
Mas me nego
Eu tenho que andar em direção à fronteira
E (d)escrevendo que a loucura tão presente pressente o sano
Nesse cano afunilo a imaginação
Vejo meus olhos, minhas palavras 
-Os olhos não
É o seu olhar o domínio
Eu - Há no ar essa centelha
Ela ascende quando adentra fundo
Ligações
A todas estou
E eu, eu...
Estou ouvindo você me chamando
É pura ilusão
Desmaia
-10 maias
Eu -É que estou no limite
Grito ao meu eu
Acho que canto nesse meio
Minhas botas tiro
Nada e tudo
Raso e fundo
-Calma
A luz está indo direto a escuridão
-Sigo ciclo até o momento em que não há mais tempo
-Por favor esqueça o relógio
Nada disso existe
Tudo circula
Enquanto pulsa
-Estou sem fome
Sem sede
Assitindo-me
Encaro minhas reflexões
Decido olhar para dentro
E quem encontro?
Não
Não é possível
Ok
Certo
Fecho os olhos
Abro-me ao universo íntimo
Sim
Solto e prendo o ar
Como se estivesse prenssando
mas estou verdadeiramente pensando
Compreendo
Ser é estar quente como o fogo
-E frio como o gelo
A liberdade que essa sensação provoca
É imensurável, não?
-Somente com muito amor poderei aguentar
Quem mandou eu querer?
E continuo querendo
Canto e danço
Afinal de contas estou no monte sagrado
Se inventei esse local
Em quantos dias?
-Mas aqui nada se conta
E no fundo você não está contando nada
O passado o futuro
O presente é essa tal de liberdade
-Para que eu possa compreender a energia criadora de tudo isso
Que ilumina tudo o que eu possa e vá amar
Quem é você?
Quem eu sou?

domingo, 25 de agosto de 2013

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Quem me controla?

Pulsa em mim  a vida
Expulsa de mim rebeldia viva
Rei o sacrifício está imposto o vivo
Tenho uma roupa roída por ratos
E baratas
Não quero dez nem zero
Nem cheio nem pela metade quero
Olhe nos meus olhos e veja
Estou perdendo o controle
E recuperando o controle
Quem? e o que me controla?
O que vou fazer com a palavra solta
Será meu pecado ter pensado
Antes de ter comido aquela maçã?
O que vopu fazer fora do paraíso?
O que vou fazer com a terra?
Plantarei-me
Minhas mãos vou lavar
Vou levar-me paciente pra frente 
Ou vou pirar
Tipo pira medida em pirâmide
Vou confundir ou explicar?
Quem ou que me controla?
O dinheiro me compra ou me vende?
Você me ouve ou me ofende?
Qual é o estilo de quem usa seu corte de cabelo?
E esse tênis vem correndo junto com as prestações de ser sem estar?
E seu carro é pra você ser visto dentro, só isso
Ou é por isso?

Dragões meus medos

Se errei ou se acertei o importante é que lições aprendi
Nunca errei por gosto
Estava pensando em mim e conclui que eu por mais que tenha errado sou do bem
Mesmo sabendo que existe o mal aqui em mim
Defino
Sou esquisito mas sou assim
Ouça bem o que digo
Se errei ou se acertei o importante é que lições
Em meus olhos estou escrevendo minha vida
As coisas que acontecem são livres para mim
Não me apego a situações
Acho em cada momento um sabor
Que mesmo diferente defino como a gente
Sou mesmo honesto com meus jogos emocionais ou mentais
Estou lutando contra mim mesmo
Mas não é uma luta entre bem ou mal
Moral ou imoral
Luto para manter em mim equilibrados coragem e medos
Meus dedos tremem mas apontam com firmeza
Mas eu não vou desistir não
A escuridão apresenta-se
Mas minha busca é a iluminação
Ilumino o caminho místico
Com meu brilho
Eu sei que tudo o que faço já foi tentado
Mas não por mim
Por nós
A corda bamba comigo
A minha voz sobe com mais força pelo meu pescoço
O oceano de sentimentos e pensamentos
Espiritualizados pelo equlíbrio
Tem que ser
O direito com o esquerdo fazendo o centro
Sou eu por dentro
É pra mim o que estou fazendo
Eu no todo
O solo sob meus pés
O sol sobre minha cabeça
A fresta iluminada de minha testa
Deixo vir o transe a transa
A dança harmonia
O dia
A noite
O carinho]
O açoite
O bater e o arder de um coração de amor
Dedos e línguas em grelos
Sem grilos
Solavancos de avanços
Eu em meu sonho o sou
Acho que o limite de ser é estar
As estrelas sou eu
O lindo amanhecer é você
Somos livres aqui dentro
Para sermos o que quisermos

Enquanto podermos

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Petrolhos meus do que só eu posso fazer




Quando eu era uma criancinha via TV e esperava pra mamar
Não mamo mais
E a TV ainda me trata como criancinha

Monstro ou Super Herói cresci

Estou estudando
Me Desestadunizando

Sem TV vejo


As influências externas já atuaram todas
A minha força interna orbitou-me
E agora gravita-me ao centro
Dentro
Sinos batem em minha mente
Acordei de fato
Sei que do pouco que sei
Eu vou fazer o que poder
"O poder um raio na noite da normalidade
Eu acordo gritando meus sonhos"

Vem da arte sacra de fósseis experiências
O volume de meu esperma espera a hora de jorrar
Dói mas é preciso que eu
Após prospectar-me vá ou venha
Pra Arena ou Azenha
Na beira-rio de minha loucura
Que me cura a secura dessa boca que tanto fala


A mim o sim a si jorra
E donde jaz a vida meu jazz faz

Eu ando lendo e vendo
Adaptando o céu ao meu eu
O chão ao meu não

Explano que a Eva se pelava de medo do Adão e veio então
E estou aqui por que não




Repórter Elo em "Eu vou ser assim"

Epistemologia




http://pt.wikipedia.org/wiki/Epistemologia

sábado, 17 de agosto de 2013

Intento



Pendurou o tempo no prego
Levou o relógio pra um passeio
Passeou pelo espaço vago 
Espaço e tempo seu invento
Seu mundo vagabundo
Pois ser e viver uma vida com arte
Tem seu preço de resgate
O tempo gasta
A vida a vergasta dobrando a cada paulada dada
Enfim no fim ele sou eu
Pois sou eu mesmo 

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Buzinas e lágrimas



Atucanação ao tanto que fazer
Os loucos em gramado
Eu na selva da cidade
Premiadas histórias de pessoas que aparecem
Contando histórias descontextualizadas às necessidades vitais
Certo de que precisamos nos divertir e sermos livres
Mas mais
Uma parte de nossa casa está pegando fogo
A maioria corre para a sala para se distrair
Digo se trair
Os acordados precisam se mostrar
Eu ando pela rua demonstrando o que sou
Vou fazer um show para acordar o maior número de pessoas
Não sou o único nem o primeiro
Tem mais gente
Muito mais pessoas livres
Que não bebem
Não fumam
Não tem sede de poder de grana
Que amam a vida simples
Minha rebeldia é contra a normalidade
Não contra a sociedade
É contra os insaciáveis
Eu não vou parar
Quero sim que todos se ouçam
E compartilhem a jornada


quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Relaxa e goza ao imponderável


O creme de meu crime de não ser normal pago
Em afago me flagro
Torno a querer o controle em minhas mãos
Te manca acontecimento
Acontecemos juntos

Eu tenho em minha mão o controle da TV
Ta foda
Controlo-me?
Não sou escravo de algo ou alguem
Comando coadunando meu ser que sou com o destino
Tenho em minha mão a força de ser o numero um de minha individualidade
Trabalhando pela totalidade
Mas não é bem assim
Existe halgo mais
É como a sociedade a humanidade
Reconhecer que há o imponderável
E que as virtudes querem ver as atitudes vindas das adversidades
Erreu
Quero o que preciso para saber o que fazer para ser feliz
Ser feliz é a meta?
Encaro com alegria a tarefa
Não sou normal
Sou o que sou e tento
Não por que parei de beber que estou escrevendo como se estivesse comigo conversando
Sempre converso comigo
Sou um único em unidade
Vivo só não importa
Evoluindo
Sei-me só num todo
O topo
O tapa que levei na bunda vage ainda
Mas não acordei-me ainda
Seis décadas aqui estou
Nasci no flower Power
Sou hippie
Beatles and Elvis vi
John Travolta
A música parece ser o segredo sagrado
Claro
É a harmonia
Só música em minha volta
Quero controlar-me para apreciar
Com serenidade a sinfonia fina de cada dia
Engraçado
Estou melhorando
Minha escrita assim descrita é meus pensamentos harmonizando-se
Lindo dia

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

O Novo Repórter Elo em “E agora José”?




No amplo processo evolutivo o Repórter Elo reapresenta-se
A começar pela integração de múltiplas mídias (textos, poesias, vídeos, fotos, reportagens e postagens no Facebook) para reivindicar melhorias sócio-culturais. Tudo em linguagem atual e atuante. Apresentando informações com conteúdos de maneira clara e com a característica inconfundível que só o Repórter Elo tem. Vamos desenvolver interações entre pessoas e seus conhecimentos para a solução de nossos problemas pessoais e da comunidade.

O Repórter Elo também quer ser o registro da evolução do bairro Humaitá, tanto no aspecto físico (novas moradias, empreendimentos e urbanísticos) quanto nos progressos culturais e de relação entre moradores, trabalhadores, empresários, visitantes e torcedores. Elaborando assim um mapa das nossas mais inquietantes reflexões. E agora, José?

Lema

Cada pessoa que eu encontrar, ou que encontrar-me, com ela vou aprender e ou ensinar algo que seja bacana para todos

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Estrelas

Outra fase
O silêncio ali dizendo
Se fui eu então sou eu
O ontem diz vá: o doce mistério desvendar
Quarenta anos
Quarenta séculos
Quarenta sexos
Hoje acordei e olhei no espelho
Aquele eu mais velho
E sério disse ao reflexo
Vou aproveitar o dia
Amar do ovo ao pinto
Dizer o que penso e sinto
Desmaia a seriedade
Sério a idade é a melhor coisa que pôde me acontecer
E que minha história está para começar e caso for recomeçar
Eu convido todos os presentes que se apresentem
E bem aqui na minha frente todas as damas e cavalheiros
Escutem em si sua voz
Dizendo para todos nós
Desatrelem as estrelas
Mergulhamos no céu profundo
Cometa a loucura
Eu sou um louco por estar aqui
Mas é por amor 
Inclusive a mim
Busco essa emoção e reflexão
Remoçando estou


A se desnudar

O cara vai lá encenar
Ele vai tentar algo
Ele vai acertar
A torcida na torcida diz vai
Ele canta e dança
Enquanto muita gente rança
Uma criança passa e não passa
Ele carrega em si sua crença
O prato
O parto
O prato
Parta
Ele parte
E com arte sua
De sua voz vem sons tão nossos

Ele tem que continuar

sábado, 10 de agosto de 2013

A profunda semente levita


Por um momento de confusão em quase não mudei de opinião
Mas eu meu deus me dei o meu melhor
E voz dou a toda manifestação
Te respeito toda e tudo
O resto é só estupidez
Quero tirar dez ao teu olhar
É meu melhor que busco
E nos darmos ao mundo no darma do amor
E aqui está
Aqui estou
Arrancado de mim
Arado terreno
Fértil plantio
Estio passado
E ar em semente de promessa de que dias melhores sempre virão
Mesmo enquanto no não o sim espera
A profunda semente levita
Extrapola o pensamento em sentimento
Refaço

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

And Now



Quero falar
Sou sim o fim disso tudo ae
E o inicio dos tempos trato disso
Estou coma força e do lado amor
Recomeço redizendo sim
Aplaco o dia o ódio
Venho cavar um lugar onde posso aterrar meus sonhos
Quebro todos os muros
De novo vem o agora
E pela primeira vez sinto a liberdade em ti em mim
Em nós
Cansado
Renovado
Primeiro
Último
Pra sempre

horizontes a mais



Da janela olho a chuva
Meus olhos ariscos voltam-se a mim
Folhas em branco farfalham em minha mente
Se você quiser pode ver
Estradas suarentas mesclam-se ao aguaceiro
Aquela garota lá
Com sua sombrinha
E eu aqui por quê? Por quê?
Saio caminhando em direção ao PC
Meus dedos pianistas exigem de mim leveza
Para que eu saia da conivência e caia na estrada
Àquela suarenta mesclada ao aguaceiro
Ontem minha poesia valia
Hoje vale mais
Viver nessa mesmice dos normais é que não dá
Trabalhar no rádio, na TV ou no jornal tenho que me maquiar e não ser mais eu
Tenho que me salamiar
Não é ser humilde
Tenho que me humilhar
Fazer o que o povo gosta
Pffffffh
Só vejo as caras de salames dos artistas e jornalistas
Isso não se fala
Eles não vão entender
Os únicos espertos aqui somos nós
As letras guiam-me a verbos em ações
O que eles pensam tanto faz aos que estão de bolsos cheios
AS aves de rapina não gostam de poesia
As aves que ciscam no chão também não
O que faço ave?
Essa janela parece um galho
A chuva molha minhas asas
O olhar de pássaros veem horizontes a mais
E está mesmo sol na estrada acima das nuvens
Acho mesmo um pouso alguns momentos
Mas nada de repouso
Aos que não querem poesia tanto faz
Eles me acham uma criança
Adultos adulterados demais
Minhas asas estão batendo nesse teclado
Meus dedos estão apontando o caminho

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Felicidade é o teu passado, alegria é ter isso passado

Essa história de que éramos feliz e não sabíamos
É óbvio
Pois saber não tráz felicidade
Mas saiba a alegria é próxima a felicidade
E a ela chegamos conforme planejamos

Ruas das praias sonhadas



Ninguém sabia dizer pra ele não
As coisas não eram bem assim
Tão claro como esse seu céu olhar
No horizonte definindo um fundo infinito
Infinitamente um show
Longo mesmo
Louco sem não
Um bobo no chão dizendo um monte de coisa
Tipo na esquina demográfica
Demonstrando em contorções sua dor
Contrações do sim a nascer
A água benta da placenta o pacienta
Marinheiro das ruas das praias sonhadas
Fazendo como o sol
De cada momento um show de força e fraqueza
Louco e certo
Sim e não
Serena equação entre razão e emoção
Ele parece que agora sabe
O que?
Não mais importa

sóis anzóis



O poeta vocifera letras da Legião, Cazuza e Raul
Pega um vivo e faz uma ao vivo
Com clamor fala que ama e de seu amor
É uma pessoa que esta ali
Ele olha para cada pessoa e parece que é pra ela que está clamando
Só pra ela
Praquela pessoa
Olha em seus olhos profunda e levemente
Parece ora que vai sorrir ora chorar
Diz que é triste mas mesmo assim
Tudo passa
Só que ele fica assim
Diz sorrindo que estamos juntos
Diz mais muito mais com suas intenções
Tesões
Tensões
Tendões
Entendido
Estendendo
Estudando
Efetivando o fato consumindo-o
E fazendo uma festa trato
Um retrato do que está sumindo
Redemoinho dançando
Ralo si a dentro
Sem ou com engano
Sem cano
Nem engodo
O nexo tá sem sexo
Olha só uma besta pensaria isso
Um peixe fascinado por caniço
Mas não o anzol
O contraste daquela gente com os sóis anzóis