sábado, 31 de outubro de 2020

Sou mesmo assim que nem eu ou você

 

Não sei muito bem se o que estou fazendo é importante pro mundo ou para alguém

Mas algo em mim diz para que eu continue fazendo

Olho para os lados e vem um vento dizendo: siga fazendo

Sim, claro que o que você faz é importante

Claro que o lado escuro do que digo 

Sobre a luz da lua é reflexo do sol que sou

Vou escrever um post

Subir num poste e pendurar uma melancia no meu pescoço

Pintar minha bunda de rosa 

Gritar para o mundo ouvir minha prosa

Sou que nem você 

Buscando uma pessoa ser 

Querendo ser tudo de forma não gulosa

Porém, gostosa

 

domingo, 18 de outubro de 2020

SOU O TREM DA MINHA VIDA

 

O Galera 

 Bebi, fumei e cheirei pra caralho

Hj me mantenho de boa só numa ceva na manhota

O cara mais coroa beber, cheirar, fumar pra caralho é só na juventude

Quem não fez isso na de cabeçudo quando jovem, não faz mais

O melhor da vida é amadurecer curtindo todas as fases intensa mente

Mas a de loucura madruga a fora já passou p noix dos enta

Tudo tem um preço já sabemos

Sou border line-Vou até a ponta do precipício, mas não me atiro

Só saco o limite

Nós que já temos serta idade e sabemos que a temos

Não podemos e nem devemos  mais ir na borda

Morrer todos vamos-Sabemos

O que importa é curtir muito todas as fases

Não adianta economizar grana pra curtir as loucuras depois

A vida é agora

Rico e velho é bom nos tornarmos-Mas sem arrependimentos de querer ter feito na hora que dava e agora depois de velho querer recuperar o tempo perdido

Mas tendo história p contarmos de uma vida vivida como se quis e  sentiu-se feliz

Não adianta depois de velho com grana querer pagar uma de vida louca

Pagando uma de sabido e querendo recuperar o tempo perdido 

Grana não compra o viço da juventude , o gás de amanhecer na beira do mar transando e vendo o sol nascer

Um carrão é coisa de velho  bundão que acha mina na carteira cheia e a perde na primeira esquina  que aparece um de pele lisinha

Me liguei desde cedo que eu tinha medo de morrer e não ter vivido

Bato junto com meu coração em meu peito e digo

Sou poeta e bato punheta ainda

Sinto a porra da vida ainda atrás do óvulo fecundo

E fundo o trem da minha vida

urruuuuuuu

Preciso escrever o que sinto que sinto


 

Estive na praia ainda agora e vi no mar uma possibilidade de acabar com meu sofrimento

Me joguei ao sal de meu penar, digo pensar

E voltei para a beira da praia

Da loucura minha raia

Tomei mais uma

Uma decisão

Estou aqui então vou aproveitar

Hoje eu to tão assim nem sei

O show que sou ai o show que sou

O que que há

Onde tá aquele eu?

Cadê minha alegria

Olha o sal do mar em meu olhar

O sol que queima arde

Cadê minha coragem

Será que bebi ou comi algo que me estragou

Sei que sentado nessa beira espero o vento secar ou me levar

Minhas mãos estão na minha cara e eu estou nu num deserto

O ferida que não sara

Ai ai