domingo, 29 de setembro de 2019

De novo é o meu nome


Aliso minha testa de sofrer e peço a Jesus que me perdôe 
Por mais essa festa
Por favor me empreste o fogo e me dê um gole
Sei se eu parasse sobreviveria mais um tempo
Mas eu não consigo
Não pare uma voz me diz
O som da caixa de som diz
Vá siga a vida
É a sua vez
Ou vá ser cobrador de bus
Eu não disse isso
Pelo amor de Deus
Um  burro não sou
Vamos dançar e cantar então
Depois resolvemos

quarta-feira, 25 de setembro de 2019

Pânico et circenses




Mile anos sem PÂNICO
Porém
Ontem 
Tive uma crise das brabas

Não sentia mais nada 
Nem fome
Nem sede
Nem medo de morrer
Só o que eu sabia que ia
Como todos vamos um dia
Eu não sabia o que fazer

E não tinha medo
Mas todo o antes de voltar ao que eu não sabia
Não me intrigava
E nem instigava
A pressa tava ficando ali
O restante de estar aqui me...

Tudo era um problema
Caminhar até ali
Subir uma escada
Ir embora
Mas o medo da morte eu não tinha
Sim eu fiquei de cara com ela e vi que
Ão
Nunca houve saída pra vida a não ser por ela
Eu estva em plena crise de pânico
Louco por um penico me cagando de medo
E seguindo na estrada
Naquele estado
Nem lágrimas tinha mais
Estava pronto
Sem mágoas
Sem mágicas
O problema não era morrer
Era estar morrendo
A gente é o que é
Não o que está sendo
Não estava com medo de que fosse o fim
Ta bom pra mim
Mas aquela sensação de...medo não sou eu
Se sou



Tudo era um problema
Caminhar até ali
Subir uma escada
Ir embora
Mas o medo da morte eu não tinha
Sim eu fiquei de cara com ela e vi que
Ão
Nunca houve saída pra vida a não ser por ela
Eu estva em plena crise de pânico
Louco por um penico me cagando de medo
E seguindo na estrada
Naquele estado
Nem lágrimas tinha mais
Estava pronto
Sem mágoas
Sem mágicas
O problema não era morrer
Era estar morrendo
A gente é o que é
Não o que está sendo
Não estava com medo de que fosse o fim
Ta bom pra mim
Mas aquela sensação de...medo não sou eu
Se sou



quinta-feira, 12 de setembro de 2019

Lab Me


Se meus pais me bateram, também vou bater.
Enche o estômago pra encher o vazio de coração
E a mente ali de presente  
É a ansiedade su´rida pela barriga
Mas também tem a herança por repetidas ver os coroas
Sem cuidados alimentares metendo a maior brita
De refinados a batata frita
Se eles são comilão vou ser então
Há mas se  os coroas se ligarem e começarem a despertar em si uma dieta
Essa vontade vai crescer em mim
Vou começar a me cuidar
Vou procurar um médico pra me ajudar
E diminuirr o medo de fracassar
De fazer regime
Me exercitar e nada de emagrecer
Vou de novo e de novo tentar
Exercícios e educação alimentar são fundamentais
Equilíbrio da pirâmide elementar

Isso não é nada
Deu numas de eu estar tri cansado
E não conseguir dormir
De madrugada
Chovendo e eu o sol querendo
Com insônia desorientado de tanto cansaço
Sem saber o que fazer
Vou  pra rua
Tomo um banho de chuva sólito
Na praça caminho sem guarda chuva
Sinto frio com minha roupa molhada
E olha que sou acostumado a passar frio
Sinto fome
Estou com dor no corpo e na alma
Deito no banco da praça na sombra de uma árvore
Sintoum raio de esperança me aquecer
Reflito em mim
Por que tanta tensão
Atenção dos pais me falta?
Muito barulho dessa chuva
Levanto e vou para baixo de uma marquise
Marco ali o que eu quis e não consegui
Penso ali em lá
Vejo do outro lado da “rua minha casa”
Atravesso a passos
Os paralelepípedos lisos
Boto as mãos nos bolsos
Óu, não. Meu celular. Ensopado!
Corro de um carro que se aproxima
Entro em casa
Tomo um banho
Uma roupa e comida quentinha
Sento de cantinho e procuro o celular
Ensopado
Vou escovar os dentes
Me olho no espelho molhado
Embaçado do vapor
Do banho gostoso
Penso nos malucos que ficam na rua
Em seus frios medos de fome
De suas dores
Das ausências
Da falta de um lugar quentinho
Ao lembrar desses manos
Lembro de mim
Também ali
Só que propositalmente
Obrigando-me a sentir a dor
O frio
A fome
A falta de amor
Por que alguém tem que sofrer tanto
Penso e dou riso íntimo
Por que não estou ali na rua
Por sorte?
Por ser forte?
Destino?
Atino
Já sei o que fazer
Logo amanhecerá em mim essa potência
Equilibro-me com ciência
Vou dormir pra acordar e contar meus planos
Acordo roendo as unhas como um animal sentimental