terça-feira, 7 de dezembro de 2021

Longa vida à poesia


 

-Sou livre

Mas o que mais gosto de fazer 

Me faz me perder

Será que há um mal mesmo, lutando dentro de mim mesmo?

Não consigo me entender 

O que amo fazer 

Parece que me mata perante aos outros

Mas quero me dar a essa sociedade 

Humana Cidade Soul

Essa que me desafia à me derrotar

Amar? AMAR!

Dor íntima sem querer remediar

Ontem não quis nem saber

Me dediquei a descrever

O ar de meu respirar e a água de minhas lágrimas quiseram aparecer

Me acalmei ao escrever

Fiz uma comunicação entre o momento que vivo e minha vida

Senti minhas células ululantemente dançando

Entre minhas lágrimas e meus neurônios me explicando

Que nada que eu faça fará com que eu me sinta feliz

E que a felicidade que busco muda tanto que mais parece uma fuga

Ui ui ui o que fiz?

Como dói

Bem aqui dentro

No êmbolo que move a vida

Aparece uma seringa

A fuga

ML a ML entrando na minha mente a MiL

Queimando o sol em meu cérebro/útero universal

Nada perfeito em meu verso mental

Universo igual

Tudo em sua irresistível força me puxando

Minha luz se curvando ao infinito

Meu grito finito não chega a tanto

Só queria sorrir ao contar minha história

Mas não sei se vou

Existe algo que não sou

Obstruindo

Nada é tão perfeito

Esse dia de sol seca minha dor

E faz de mim a sombra do que sou

Deixo fluir meus fluídos

O show continua

Continuo nu aqui montado em mim

Sou meu cavalo

Cabelo ao vento

Meu estilo já passou por aqui

Sei

Mas o amor por todos sou

Por mais que não lhe represente

Me apresento

Tem duas linhas que mostram o mesmo caminho

Estou fazendo meu próprio rio de lágrimas

E sorrindo navego ao destino

O show que sou a mim, enfim me leva

Sou eu que tenho que seguir e sigo

Com minhas roupas manchadas salgadas

Sei que vou me alongar neste texto

Mas preciso tanto disso

Há em mim uma poesia que não sai

Não penso

Sinto sua força

Será da fuga?

Ou será o natural enfrentamento

Mas decido seguir

Descrevendo o que se passa em minha vida

Suspiro

Exercito

Medito

Me digo


...



-Finalize este texto até as duas

E pare para descansar


...



-Está bem vou dar esse sprint

Espremer minha mente e meus sentimentos

Alcançar meu lugar onde nu ande

E nada mais importe

Nem haja portas

Minha cabeça headbanger

Conto minha história como sendo a que venço

E venço

Sem ter que me mostrar todo - mesmo nu

Desnudo tudo e escondo tudo

Misteriosa esfinge

Sou sim a força do não

Do protesto contra a falta de protesto a tudo que ae está

Danço minha dança e canto minha música

Eu não

Eu sou

Meus sorrisos

Ma ma mais

Só quero dizer mais isso

Sem querer me explicar

Sinto que cada vez mais há um tchau em cada palavra

Mas há no ar um persistir que me faz gritar para o infinito que...

Há sim uma silueta de fim em cada momento

Mas e o fazer eterno

Será positivo e irá se conectar ao rabo do fim e irá ao início

Nada acaba quando é maravilhosamente mostrado

Se mostre

Cante 

Dance 

Faça mais do que possa ser medido pela limitante mente dos iguais

Seja difrente a mente pede

Para que seu coração bata na direça de Si

Que virá junto a Mi 

Nossa que lindo isso...



































Como nada acaba tem mais 















Dê mais um passo para dentro ou para fora

Bote sua língua Einstein para fora

Dê uma de Nitzsche

Ou faça o contrário NietsniE ...relative-se...

Quem sabe passe mercúrio nas feridas vivas de Cristo

Solte tudo

Não prenda as feras

São elas as esferas planetas e estrelas

Não prenda o universo no fim de um verso

Mantenha Unidade entre elas

Não se baste

Chute o balde

Se esbalde

Não há fim nessa poesia da vida

Nesse verso incompreendido

Dê um tempo para marcar 

Tipo um cão faça xixi aqui e marque seu território poético

Exija mije dae, desse ligar nascemos e renascemos

Somos estrelas entre planetas brilhando

A luz um dia se extinguirá

Mas não será por sua culpa

Salve sua vez de viver

Marcando cada passo fora do compasso/momento

Sim, sinto a força vindo

Nova Mente

Estou renascendo

Meus cílios encharcados

Mata fechada se abrindo



...







Passe seus olhos leitores e sinta o código genético

Dizendo que as cores vem das dores

E claro que do escuro vem o claro

Eu estava numa escuridão

Estou tão cansado

Mas eu tinha que chegar até aqui

Não, não

Agora quero relaxar 

Vou dormir já é mais que duas, quase três

Mas trÊs são as contas comigo e vcs

Relatei tudo o que senti em toda a minha vida até aqui

Mas agora estou livre

Livre do quê?

Se pergunte

Se descreva

Se leia

Nos seja

Já não sei mais o que dizer

Me prolonguei ao infinito

Mas tudo que tem começo tem fim?

Claro que não, está escurecendo...

Mif...iz...fiM...

Tnxs 4 reading me

Kitrí



 

 

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