sábado, 20 de novembro de 2021

Fenômeno Teilhard

 


Minha vida repleta de experiências buscando significados

Fez-me sentir-me um observado

Olhado e julgado pelo mundo

Esse mesmo mundo que não ama a poesia do dia a dia

Se esparrama em meu sonho

Que escrevo aqui...

Depois descrevo mais

Mas por enquanto descrevo esse momento

Ultrapasso meus limites

Ando na fina linha de meus horizontes

Penso aos montes

Num desses montes subo e desço a mim mesmo

Procurando desesperadamente alguém

Acho eu

E o ar me eleva de um naufragar

Estou

Eu vou levitar

Medito para voltar

Maldito, grito que insiste em ficar

Amizades tóxicas

Não, não quero em nada pensar

Apesar de estar só numundosemsol

Estou no posto a mim pelo meu Deustino imposto

Não quero

Eu quero ver até onde vai meu pensamento livre

Não quero!

Quero saber amadurecer!

Tornar público um eu pudico

Explicar que os medos que a gente entende se somem

Em plena crise vôo

Vou pousar e repousar

Sei que minhas lágrimas exigem que eu esgrime

Lute comigo mesmo

Estou num monte de nem sei

Seguindo com a fé de minha ciência

Sim eu fiz o fim

Mas o tempo volta em minha revoltar

Some tudo

Filosófo

Verbo torno meu nada que sou

Nado no mar de minhas lágrimas

Dou oi e tchau

Lato em miau

Em latim explico ao mandarim

Que mandar em mim eu mesmo desisto

Destino...

 Céu

Téo

Filo um crivo

Falo que uma unha encrava no dedo

Mas não sinto mais nada

Sou um ar numa gota dágua

Ou não sou nada

Mas e a dor que sinto

Quando minto num sorriso que não a sinto

Absitno sofro

Marco de rugas rio de minhas dores

Que escorrem sem problemas

Saudades de outras idades que nada pensava

Mas o tempo vai e volta mais

Acho que sou uma asa delta nesse alfabeto indiscreto

Investigo neste texto que digito

E nele vejo minha face

Olhem só do que faço

Tusso um guspi gosmento nojento

Leia-se nesse momento

Nossas mútuas relações estão em ação

Todos temos cheiros e sabores próprios

Observe em alguma fotos seus olhos

O que eles dizem?

O que você sabe sobre si?

Seus olhos

Sua Face

Seus lábios

Meus dedos

Nesses medos digitados

São invisíveis aos que...

O quê?

Cimento

Ciumento

Conhecimento

Vou falar de meu espelho

Não sou nenhum anjo

E meus olhos na foto não retratam

Sou franco

Sou um fraco

E meu crime é não ser e nem dizer tudo o que sinto

Estou

Eu sou sem controle

Ontem eu fui pro bar e vomitei

O que não consigo sentir

Nem falar

Eu sou meu inferno em busca do céu

E...sim

Sou o que não mostro

Um monstro

Quero que você me beije

Me chupe

Me diga sem palavras o quanto me ama

O meu crime é...

Andar de bar em bar atrás de um lar...

Aliviado volto a procurar em minha profundidade marítima o fogo

Sei que o céu vai de azul claro a marinho

Está anoitecendo

Comigo está de novo acontecendo

Estou de homem a lobi

Somem os sentidos que tanto estudo

E tudo vira sexo

Ou o vazio embriagar

De bar em bar o céu deixa de ser azul

E Eu morro antes de dormir e amanheço zumbi iiii

Ecos pássaros anunciam o novo dia

E ainda lá atrás atraz

De algo que me faça fogo ou água

Algo que me faça deixar de ser nmeu próprio algoz

Um foz que me atire

Uma voz que dia não me atire

Algo que subo meu raciocínio

Que faça uma asa dessa brasa que queima

  

 

 

 

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