sábado, 30 de novembro de 2013

Skol A


Ela falou de amor com seu olhar
Não sei de mais nada
Que roubada
Nos olhos dela eu ouvi
Estranho 
Uma língua que não falava
Mas tudo dizia
Umas palavras que se traduzidas
Davam em nada
Um som que não se ouvia
Ou mesmo uma visão que não se via
Eu vi e ouvi
Ou nada disso aí
Ultrapassou meus sentidos
Senti-me indo além do que sou
Uma música impressentida
Simplesmente um show
Um diamante a se lapidar ali
Eu nem vi
Senti aqui
E bem sei que podia ser só um sonho
Mas eu curti
Precisei
Posicionei-me receptivo
Não quis nada mais do que aquele momento
O amanhã tornou-se supérfluo
O básico agora é sentir que se está pronto
E os pássaros cantam
E o ar em redemoinhos apresenta o mistério
A vida é esse diamante
Que diariamente apresenta-se
A lapidar
Aqui pedir
Assim sentir
Com a mão alcançar o estranho hábito
O vício pleno
A virtude de uma atitude
O segredo é tão claro e tão perto
Que ofusca
Afasto-me
Nefasto
Fausto
Desfaço
Recoloco-me em posição de recepção
Um palhaço dança no centro
Assopro minha inspiração
Que piração
Meu cabeção
Meu coração
Ela lá
Como aqui
A transmitir
E retransmitir
...




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