sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Sim tetizo o chão n'eu

A minha efervescência é minha essência, minha ciência
Sabe?
A desigualdade da qual fui selecionado a não ser o escolhido
Tipo assim...
Tenho que ser muito fértil mesmo
Eu minha terra
Eu minha semente
Eu meu broto
Em minha insistência a não desistência
A barca passando eu pensando
Nada é o meu trabalho
Isso significa que a minha vida passo em busca de eu e meu próprio significado
Embora interessar não possa
Mas eu olho para o relógio de meu espelho
E vejo um retrovisor moderno
Lá atrás eu embrião ao meu olhar espião
Gênio
Gêmeo
Geme a solitária viva de meu intestino
Viro a página
Renovo a busca elevando-me acima da maioria mesquinha
Bando de bunda sujas triunfalmente bem vestidas
Não tenho nada mais do meu umbigo
Só uma cicatriz no meo de minha barriga
Eu mesmo só posso contar comigo
E por mais que eu desça ou suba
Darei nessa suruba ou nessa sopa de moscas



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