quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Avenida vida

Certo ou não, sigo
Junto o lixo do chão
Não fui eu quem jogou não
Mas para a surpresa do tempo o vento mudou
E as folhas levou
Eu amo e não vou negar
Minha vida é um erro
Mas de vez em quando acerto
Andando pelas ruas atrás do brilho
Doce brilho de um olhar que possa me ver
E passa correndo e fazendo fumaça
E bufa
Eu acompanho primeiramente com meus olhos
Depois com minha mente
Estou em sua frente
Diminuo um pouco
Lado a lado
Corpo a corpo
A vida esse sopro
Um vento
Nosso invento
Certo ou não
Respiro profundo e la do fundo
Tiro eu defunto pronto para a vida
Essa ferida viva que pulsa pelas ruas sujas

Vida essa avenida suja que nega nossos mais densos desejos
Mas no fundo viemos do nada
E pra lá vamos
E um nada é mais do que quase tudo
Por isso tanto estudo
Pra ver que minha sensatez é estúpida
Mas eu preciso dela
Da razão mesclada a emoção
...É...
...Sou...
Um rascunho
Original
Centro
Marginal
Eu não vou
Eu não sou
Mas a insatisfação de ser e de ter
De não deter minha mente
Nessa busca
Decidido a não entregar os pontos
Canto e danço
Não ranço
Não sou criança
Eu sou criança
Aqui é a prova em que todos passamos
Quando amamos
Certo ou errado
Limpo a sujeira dos humanos que somos

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