segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Acoca aqui




Na beira do caminho
Um cara sozinho
E ele pede ajuda

Cheio de gente junta

E ele pede ajuda
Encosta sua carcaça e aponta
-Você vai falar comigo!!!
Brusco o outro não entende nada
Mais uma e que gelada
Não pinga nenhum sentimento
O metal ali em frente
Enfrente seu alimento
Óu não ele tocou algo, não alguém
Sem quem o acuda ele se desliga
Sua forma de pedir ajuda
Joga-se no meio da rua
Cobertura de jornal
Que condição do ser
Assim estar
O outro e mais outro se identificam humanos com ele
E como humanos conectam-se
Só uma palavra estava escrito em seu olhar
Acoca
Se abaixe até mim e me dê
Uma palavra de ajuda
Estavam identificados
Humanos se amando
Continuam
Tranquilos
No mesmo nível de existência
Assim por amando em insistência
E contestando em ri-rimas



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