domingo, 29 de setembro de 2013

A revolta do homem comum



Tem tempos em que parece que pareço do avesso
Sou um sem ninguém nem preço
A ilusão bate no fundo do meu ser e torno-me um zero
Retorno quando quero
Óu não! O amor sempre me recusou ajudar-me a ser quem sou
Quem explicará para a eternidade?
Caso eu nessa tenra idade não consiga tornar meus sonhos realidade!
E, por acaso aparecerá um outro eu além de mim?
Sei que sim!

Mas...
Ando meio tonto
Circulando sem controle
Sem comando
O amor que tanto sinto
Parece que me abandona
Anoto tudo num pedaço de papel
Perco tudo
Estou confuso
Será que sou eu mesmo?
O mundo todo contra meu céu azul
Quero jogar o jogo
Mas não consigo
Nem sei se quero
Quando consigo
Acho que vou fumar um
Uma ova
Eu não vou conseguir nada com mais uma baforada
Obrigada!
Junto céu e inferno
Lágrimas e sorrisos
Estou tentando recomeçar 
Meus amigos
Não vou poder e nem quero
Se sou esse zero
Do recomeço renasço
Absoluto e eterno recomeço
As nuvens das dúvidas escurecem
Mas a luz de meu olhos surgem
Abastecidas por sonhos...
...Sonhos tão velhos quanto o mundo
Sonhos tão loucos quanto os seus
No absinto íntimo meu
Amargor
Estou chorando
Sou um fracasso
Asso meu peito ao sol
Engrandeço
A lei dos homens... não...
Eu sou um cara comum como um sonho
O de...querer ser o que sempre sonhou
Mas não deu
Não dá tempo...
Vou tentar de novo!
E de novo
Vivooooo

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