segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Era um beijo

Me beije e dancemos
Somos barões em balões
A voar iremos
Não sei o que nos faz nos fazermos
Mesmo assim iremos
A órbita está no ar
Pronta a seguir nosso voltar
O de baixo puxa mais para baixo
A educação arrota ignorância
A cultura assim dita encurta a distância do negros buracos teus
Acima a rima

Meus membros estão vivos e certos
Se tu fosses física ou gramática
Serias errada
Por nos ésses errares os plurais do que não tem mais
Por por mim não se apaixonares
Não há o que duvidares
Há mares ainda a descobrires
E de mim saem cremes que poderiam proporcionar-lhe
Além d’outros mares de prazeres
Uma pele sem essas acnes
É da idade
É Phoda viver sem Philosofia
O centro da palavra é a boca
Mas seria besteira ela se gabar
Que só dela sai o meu cantar
Tenho falado em teu ouvido e tu pouco entendido
A lágrima escorre seguindo a lei da gravidade pela garrafa gelada
O líquido que a garganta adentro e aqueço
Mas não esqueço da lei do eterno retorno
Investigo seu beijo daqui de mim...
Era um beijo..ou um brejo
Perdi-me ao voarmos pelos ares de amares todos os rapazes que encontrares
Mas tudo retorna
Vejo eu minha volta
De certo estou errado
Um beijo teu
Não era só um beijo
Deixa eu no meu canto caindo no desencanto
Seguindo todas leis da física sem querer
Mas uma acredito
Tudo volta
Vais voltar


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