domingo, 7 de dezembro de 2008

Zeca Balseiro

Minhas asas são de jeans
E de brim visto o fim
O protegendo d mim
Sim eu vou
Quem não vai?
Sim eu não digo sim a isso
Eu gosto de flores
De pessoas nuas
E de nadar nas ruas
Entre as pernas suas
Mudo
Falo
Rio desalague
Atravesso mares
Zeca Balseiro tento ser
Sou sem sentir a dor de existir
Alago-me todos os dias no noticiário
O Bonner está de franja branca
Sinto sua mente franca
Ele não aje
Não atua na minha vida
Nem na tua
O crack é que mais tatua
Se há aí vida
Atravesse a margem da imagem
Imagine a loucura
Sem ninguém a se atrever atravessa-la
Vá Sidarta
De Hermann Hesse
E de Buda mesmo

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