sábado, 24 de dezembro de 2016

Quimer(d)a

Você não existe ou eu que não existo?
Cadê você?
Como podemos não nos encontrarmos
Parece que estamos presos na liberdade
Tanto por fazer
Aprontar-se pra amar-se e amar, e amar...
Não ponderamos de tanto que tentamos achar um amor
Amamos envolvidos revolvidos
Mal resolvidos
Dou-me ouvidos
Não duvido até o fim
E essa poeira que fica por baixo do verniz
Pareço feliz
Como quiséramos estamos
Quimera
Que merda
Sou louco
Boto e tiro o pé da estrada
Todo o caminho leva a quase nada
Louvo o avião pela sua rapidez
Mas prefiro os pés no chão
Busco a felicidade dentro dessa prisão
Vivendo com água e sem mágoa
Como seria se não fosse assim?
Mas como é sabido o destino
Sempre tem fim
Um afim
Estou aqui por aí
E o meu lugar é ao seu lado
A nos amar


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