sábado, 24 de dezembro de 2016

Lágrimas de sal

Eu sei sem mim não sou ninguém
Mas sem ela também
Era só uma brincadeira 
Que foi me levando leve
Como a brisa fui
Nos misturamos
Tanto nos amamos
Eu sei voo noturno sem farol é voo cego
Mas ainda chego a meu eu sol sem ego
As vezes o vento passa e surge em mim você
E eu não sei o que fazer
É genético esse amar patético
Fugir do esquecer é como tentar com gelo se aquecer
E queima igual
Vi num a lágrima de sal o sol
Nós não fomos nem somos

Se não formos pães em fornos
Quebro todas as regras
Doidas e negras 
Mas sei que agora estou livre do amor da minha vida
A culpa é toda minha
Mas eu não vou me lamentar
Toda liberdade é boa
Mas o amor não esquece
Esquece
Sem uma pessoa amada a gente passa a amar toda a pessoa que por nossa vida passa
Claro que não há mais o si dar
Mas se as cartas são marcadas
E eu sou o coringa de minha vida
Sigo
Só a morte ou a doença me limita
Uiiii
Vou seguindo por ae sentindo dor
mas espalhando amor

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