terça-feira, 27 de dezembro de 2016

Eu sei que eu não sei tanto quanto penso que sei

Eu sinto que não faço parte dessa geração
Eu sei que não faço parte dessa geração
Eles são diferentes de eu
Vivem em si mesmos
Enquanto eu venho de uma época em que no mínimo
Nos importávamos com o que pensávamos
Mas eles são iguais a mim
Eu vou cuspir pra fora tudo o que sinto que sinto
Eles estão na frente da vida
Olhando não para suas feridas
Sim para suas telinhas
Suas redes de ilusões
Não sei se é só ignorância ou falta de competência
Gozam ao verem vídeos ou games violentos
Querem socar suas caras no ecrâ
Eu do local em que estou penso refletindo como um sol
Sem o que orbite
Fantasmas me orbitam

Mas a luz do iluminismo ilumina o abismo
De tudo o que sinto reflito
Que vivemos entre o céu e o inferno de nós mesmos
E que as moscas continuarão sendo comidas pela aranhas
E que quem não joga as ganhas irá perder-se em barganhas
O povo eu essa galinha
O novo eu essa aguiázinha
No fundo seremos todos iguais
Enterrados no fundo da terra em busca de um céu que está
Aqui como lá
Deus nos deu nossos eus
E de tantos teus os meus causaram
Cóleras em nossas coleiras
Estou me desprendendo dos valores pagãos
Como todo jovem rebelde de costume contra todos os costumes
Entre extrumes vivendo contra o sistema
Mas se tiver um ar condicionado e um ceva industrializada bem gelada
ESTÃO
Nascidos sem vagidos exigindom serem consolados
Por seus lados herméticos sendo regidos
Uiiii
Estou me perdendo entre os perdidos pedidos
Mas a música me acompanha
É minha champanha
Que vida essa minha estranha
Cravada em minha entranha
Mas renasço musical mente
Danço fraternalmente
E rio desse meu lugar de estar
Ou se não caso contrário rio
Deslizo em mim
Como uma criança
Selvagem
Sequestro um selo de cartas e envio via email
Um aiaiai
O watsapp
Um sopa de sapos
Um obrigado foi sem querer que meus olhos olharam para seus pecados
Só um instantinho
Quero só fazer mais um biquinho numa self
E os elfos...

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