domingo, 28 de agosto de 2016

Pra sempre-me

Nunca pensei em viver sem sonhar
Fecho os meus olhos
Fecho além de minhas pálpebras
Abre-se minha imaginação
Estou a sonhar
Por isso continuo nu e vivo
Cravo o crivo de querer não importa que não dê
Destruo meu torto
Abro minha mente
Acho saída
Em busca de uma  vida
Livre disso aqui
De grana, sexo barato e obediência pelo que não se ama
Nunca quis
E não quererei
Nada mais além de ser feliz
Se não dá
Tudo bem
A vida me diz
Sei que sou sensível demais
Sou como manteiga ou margarina
Derreto
Derrubo uma lágrima diferente
Deferente
Águas que me separam das aglomerações 
E elas sabem
Sobem às nuvens
E lá
Por mim
Suspiram
E cada vez que me chapo de sentimentos tenho que ir socorrê-las
E vou lá...
E estou aqui a socorrer minhas lágrimas
Inundado de mim
E acho que por nós
Puxa vida
Não quero saída
Nem entrada
Perambular pelo meio...
De teu seio
Me penteio
Sei-o

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