quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Pauso-me

Por ternura em pedreiras
Por trêmulas bandeiras
Começo o reinício
Entendo um pouco mais as loiras
Como as morenas
Eu pego a free-way
E sigo só parecendo gay
O que não sou sei
O que as mulheres querem
Quando não sentem?
pois algumas garanhonas arrumadas
Sabem que dão para quem quiserem
Se dão ou não
Não sei
Sei que parecem os machos do passado
Coisas que a humanidade não precisa mais
Mas comer é evoluir
Apesar de ser você que engole a minha
Boca
Eu sou rebelde
Quero as outras
Ignoro o momento
Pago a de nojento
E não pego qualquer vaga
Na crista da onda vago
O mar tem dessas fases
Mergulho em frases
Me retiro do orgulho
Acho um bagulho (entulho)
Emirjo
E mijo em cada poste
Marcando meus passos
Escassos
Tiro minhas calças
Mostro minhas partes
Mas não tanto
Quanto
Quando estou escrevendo
Mas eu não sou mais como era
Pois tudo muda nós dois
Estamos todos entregues
Antes mesmo de agora virar depois

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