sábado, 20 de novembro de 2010

Saldeidade

Mas o que eu sou?
Eu sou um pum
Um flato
De um intestino destino metido a flauta
Pauso
Me uso
Fedo vivo
Urro uma dor que na realidade não há
Mas nesse mundo há
To sentindo o ar
Feito um pum
Que não vemos
Mas sentimos
Invado a eternidade
E conto a boa nova
Me rio balsa
Bálsamo
Desancorei meu espírito
Eu sou a mudança
O amor não para
Minha família é isso aí
TODOS e TUDO
É o mundo das crianças
O brinquedo dos adultos
As pedras do caminho
Aquele animalzinho
Sabe é jóia
O anel que se usa
O troféu que ergo sou eu
No horizonte está a liberdade aprisionada
Não
Não não há livre arbítrio
É penalidade máxima ser feliz
Vem algo cobrar
Estou livre em minha melancolia
Bom dia vida
Bom dia morte
Amor te tenho pra sempre
Não junto a mim
Mas sim
Livres como nunca
Olhe meu olhar
Está em cada abraço acalorado
Estou aqui
Estamos assim
Sem dúvida essas lágrimas
Formam o mar
Saiba que cada gota daquelas ondas
Somos nós
Que cheio de ondas nos achamos mais
Amo amar o mar
Amo as praias
De minha loucura as raias
Esse dias Ele quis me levar
Mas o Mar sentiu em mim nossa essência
Senti Deus em excelência
Choro sim
Essa chuva em mim
Sou eu sei
Retornando a mim
Tem coisas que não analisamos pra saber
Simplesmente sentimos
Que a somos

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