domingo, 22 de agosto de 2010

Croma key-Me





O tempo que vasa pelos horários quer dizer
Vá se virar
Desse lado já está dourado
Dê um toque em mim quando chegar
No meu corpo incendeia o que é bom
Não pare
Livre estamos nus
Quero aqui
Não tem não pode
Somos livres com tal modernidade
Ou não?
Para mim sem sal
No suor sai igual
Meu croma key é sou eu
Não como povo
O povo é uma massa sem cabeça
O que vale é o indivíduo
As pessoas na rua cada um na sua
Estão certas uma a uma
Uma humana vontade é divina
A voz do povo é a voz do diabo
Papo furado é um estádio lotado
Foi furtado o eu de cada um
Todos seguem em filas
Formam vilas
Quero escrever que
Juntos somos a reprodução
A perpetuação da selvageria
Riam de mim
De si
Olhem sua face na TV
Se fazendo de você
Largue um pum e disparem daqui
Olhem o sol está na lua
Eu
Maçero folhas em chás, trago e percebo
Novidades tão velhas quanto sexo
...No mundo vago...

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