segunda-feira, 12 de dezembro de 2022

Ui Mana

 

Deus do Céu que dedos me deu e foi para digitar meu pensar

E porque não meu penar?

Pois meus Pais os tive, os tenho

Os perdendo venho poetizar tais perdas

Está doendo

Sei que da família unida na saúde

Na hora da velhice, doença e morte

Alguns deixaram-nos a própria sorte

Me fica o sentimento sem o ressentimento

Não há o que perdoar

Somente o lamento

De não sermos mais uma família unida em vida

À morte em pó ao vento

Espera calmamente e sem julgamento



 

 

 

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