domingo, 18 de julho de 2021

Comi um xis estragado



 Sei que as vezes encho, outras esvazio, nesse movimento vou vivendo e vendo por dentro e por fora. O meu estilo de fato trago desde feto. Escrevo, leio, releio-me e reescrevo-me. Faço um esboço, um desenho do que penso, ou desejo ser...Sou meu advogado, me defendo como posso. Sou louco muitos pensam, mas quando conversam comigo ao vivo não pensam nada disso. Estou lúcido e elucido as minhas verdades ao vivo enquanto vivo. Sou assim meus bróders. Mais um dia se passa e a luz do sol me faz refletir. Estou olhando para fora da janela...vejam estou simplesmente tentando...estou enchendo o saco...Vão me deletar se eu postar uma selfie de sunga (desnudando-me)...suspiro... Mas eu...nunca vivi uma pandemia, não sabia que doía tanto a solidão. Ao sol me dei e vi nuvens cinzentas no céu... e minhas ideias presas com pressa de sair. Eu botando compressas para essas dores passarem... Pessoal! Não faço força para escrever, sou assim. Se forem me descrever, digam que eu encho a tela de seus celulares com minhas células e neurônios. Sou o som do sim! Por que não? Calço minhas chinelas e nelas piso livre. Procuro um Xis que mate minha fome de ser-me. Eu como livros e arroto letras difusas. Difusas ao sol que se vai, marcando no calendário mais um dia que se esvai. E ao sol se ir me leva junto...sei mais uma noite vem me desconstruir...não sei dormir, e acho depois de tudo que é esse Xis que me faz tanto mal por não ter outra opção.                                

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