domingo, 20 de junho de 2021

Com mão danço...to na balada

 


O quê? Meus textos não são lidos? Vivemos numa época que nãos se lê textos mais reflexivos? Rá! Então tenho que ficar silente ao momento em que estamos a passar? Sei que muito do que acontece tem pouco a ver comigo, mas estou vivo e vejo, e sinto e me contorço de vontade para dizer algo...não poderia falar aos que não querem ouvir, mas posso escrever...expressar-me mesmo que sejam em gritos inauditos esses meus escritos, que não me acalmam, mas me tiram um pouco da pressão que sinto aqui dentro...  quero renovar o processo de leitura e escrever

Escrevo, me leia como se fosse uma dança

Aproveito os espaços do local da sala ou do papel

Rima embaixo com em cima

Falo em força com leveza

Um Tai Chi de mi

Mexo meus dedos rápidos devagar e digito

Produzo o sumo de mim

Expresso em dança o que penso no salão branco da tela

Estou no espaço não tenho tempo não tenho peso

Fluo no fluxo infinito universal elemental desse verbo

Ser o que Sou é o máximo que Serei

Fui

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