terça-feira, 21 de agosto de 2018

Enjôo do silêncio


Ontem pensando no que já fiz em minha vida
Longe senti que estou do alvo
Ontem pensando e sentindo onde estou
Saquei que ainda perto não estou
Ontem pensando que não estou bem certo
Parei de pensar e sentir
Assim...
Troquei de nome três vezes
Quebrei todas as regras
Livre livrei-me das convenções impostas
Ontem estava na beira da praia com meus pais
Estava em paz com eles
Mas não comigo mesmo
Atirei-me ao mar e ao me salgar esfriei meu sentir e  pensar 
Ontem vi que eu ao olhar para o que já fiz
Sinto que fui feliz
E não sou juiz para julgar
Agora por eu ser assim
Querer na praia me libertar
Isso parece ser algo a me cobrar
E eu não sou uma vara que balança para os lados conforme o vento
E que minha felicidade depende do que sinto e penso sem julgamentos
M'Eus ou T'Eus
Sou feito de D'Eus M'Eus
Mas arde o alarde das pessoas que parecem vivem de varde
Sou covarde por não gastar minha vida para acumular
Coisas que mulas possam carregar
Sou um canibal de mim mesmo
Tenho que parar de no amanhã não pensar
E mesmo assim vou viver o hoje sem nisso pensar
E o faço o maior que puder
Está ae o poder de viver
Então
Hoje pensando no que faço de minha vida falo
Sou feito D'Eus
Ei sai fora 
Ei cara essa cara é minha
Perto do teu ouvido
Quase lá dentro vou contar
O segredo da vida as vezes está no silêncio
Mas como tudo acaba
Vem a vez do barulho
E demais como tudo o que faço
Chegue mais
Enxergue mais
Pare de não falar a si
Se quiser conte aqui
Nas letras que decifram o pensar
É bom escrever e se desescravizar


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