quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Block you, não mais tia

Faço hum milhão oitocentos e quatrocentos e noventa e oi tenta e nove coisas e quase o tempo todo calmo
Quase porque tem gente que parece que vive num curto circuito e não entende que tudo tem um end
Entende
Pelo que me lembro dois metros quadrados da quatro contínuos
Pegue sua saia e...
Saia do meu quarto mesmo que seja defenestrada
Eu dou um cartão verde pra quem quero ver sempre
Tem gente que nasceu na China ou na esquina
Tanto faz
Não segure pelas crinas
Pelas minhas narinas passa o ar que respiro para acender a pira de meu pensar
E sentir o ascender em mim

O mundo é pequeno lá fora
Por isso não cabe nós dois juntos
Viva no seu mundo
O meu faço de paraíso para isso existo
E nisso lembre mais de nós felizes
Pois é assim que me faço
Bloqueio as luzes que não clareiam meu andar
E minhas noites de insônia curo comigo mesmo
Os Doutores me estranham
Pois são meus eus que operam minhas entranhas
Não mais tia
Sai de mim um eu que quero cada vez mais equilibrado
Por isso fecho meus olhos e vejo o mundo 
E tenho o mundo que quero
E digito para transmitir telepaticamente à quem me ler
E dizem essas vozes imaginárias
Vá siga seus sonhos
Olhem os pássaros aqui do lado
E os golfinhos também
Sinto todos juntos e tão bem
Então vem
E sem essa de sou mais velha
Tenho mais coisas
Tenho mais influência nos outros
Se eu é que não sei
Mas saiba um pouco do pouco que sei
Ao me ler
Abra essas portas e janelas e deixe esse vento
De novo inventar um bom lugar de viver e de morar



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