sábado, 21 de novembro de 2015

Sol Sou

Gosto de me embebedar de poesia
Num mundo cheio de gente que só pensa em comer, defecar
Beber, mijar
Phoder, comprar
Consumir
Onde amar é trepar
Que estrumes de costumes
Essa vida dessa maioria faz a poesia quase sumir
Mas olho bem
E vejo algumas pessoas poéticas e poetizantes
Eu sou umas dessas pessoas
Sim, eu sou
Não sou generalizado
A massa não me pega
Ela se amontoa em filas
Eu não vou com a maioria
E nem usurpo de sua falta de consciência própria
Voo na minha
Sempre estou onde quero
São minhas as 24 horas
O meu tempo é meu
As lojas estão fechadas
Como a maioria das caras
E eu vivo minha poesia todo dia
Tenho em mim o brilho do sol
E como tens também
Só que eu...
Sou um rebelde desde sempre
Esta é a minha luta
E round a round vou vencendo
Não vendendo relógio
Naturalmente lógico nesse zoo
Elogio o tempo a todo momento
Minhas caretas são o espelho em que navego
Com meu corpo nudo desnudo
Não há saída
A poesia é mais forte do que possa ir contra meu tentar
Sei são seis as direções
Também sei ou imagino
Uns humanos que me circundam
Me julgam sem serem juízes
Bem sabem
Ou mal
Eu sou
Ou não
Disso eles não sabem
E isso os faz os normais
Eu?
Eu sou só mais um cidadão desse mundão
E só quero brilhar sem ofuscar ninguém

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