quinta-feira, 11 de junho de 2015

O que vale um filho? perto da liberdade da modernidade


-Mães não notam seus filhos
Estão em busca de sobreviver
Os filhos então estão em revolução
Achar um filho que diga que ama sua mãe
Mais do que os vis metais, é demais
Como os pedir mais?
Se suas próprias mães não o fazem mais
Já que sua mãe não o ama mais
-As mães estão armadas
Escabeladas
Prontas para saírem com suas chapinhas
Mas para o seus rebentos dos seus próprios ventres, não são retas
Que falta faz uma chinelada de uma mãe
Para não dar depois de chinelagem na sociedade
Mas o que vale um filho?
Perto da liberdade da modernidade


Me vem uma luz escura
Meus irmãos dizem para mim luz
Não acredito mais
Acho que uma luz num escuro desses é...
Não vou travar em mim isso ae
Sei que essas vozes podem me deixar louco
Mas eu...
Eu tenho que ouví-las
O madeiro que carrego some quando bebo
E não é vinho
É ceva
A selva
Como um crime
E cago um creme
E o fim me fala
Tenho que fazer isso
Eu sou um falador do...
E da...
E de...
E desci até o sim
E creio que a realidade crio
As mães atuais não criam seus filhos
E culpam os seus pais por isso
Não existem mais pais
Nem nunca houveram
Por causa disso tiro minhas calças e me torno mãe
Mãe de uma nação que precisa de uma mão
Mesmo que não seja da minha
Que seja de alguma pessoa que não seja pregada numa cruz
Não mato mais deus
Em meus eus carrego a chance
Certo de que possa me interpretar errado
Vou indo e não findo
Já que ao que me parece a melhor sociedade está na Fim(n)lândia
Mas deus em mim não morreu
E o sangue que circula pela minha vida está esparramando
O que o mundo está está gemendo
Digo querendo
E dessa crise há de surgir
Mais que depois de uma guerra
Uma evolução
Esse sofrer vai...
Dançar...
Cantar...
E encantar as colunas vertebrais de todos os animais
Eu disse que não aguento mais
Mas vou resistir assim
E abro minha vida para a morte
Um sorriso sincero
Eu sei que você tem que existir mas...
Eu...
Nós...
Não aguentamos mais
Vamos fazer as pazes




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