segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Homem Bomba

Deixa-me orvalhado a visão desse ar
Mesmo que a fumaça surja suja meu amar
Nessa cidade minha unanimidade irá dizer
Ser sua suave solidão de ser
Caminharemos lado alado
Pois enquanto estudo seu olhar sinto-me amado
E vejo nele um dia a entardecer
Saem coisas lindas de se ver
Que quero ver eu voltar e normalmente acordar
Mas cruzam em meus caminhos cruzes
Estou ficando fora de foco
Sufocando-me em meus braços e pernas cruzados

E tudo passa pelo corpo todo
Mas a viagem é por outro mesmo sendo do mesmo
Por isso pego e esfrego a neve que não há em meu calor que há
Pois eu quero é cantar o coro de um coração
Esse meu 
Que bumba e zabumba
Nesses meus braços e pernas
Músculos como essa bomba
Que pulsa no Homem Bomba 

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