quarta-feira, 5 de novembro de 2014

A dura dentro de ti

Vomito num ângulo que talvez a suje
Espero que o desconforto passe
Prometo vou mudar
Mas vou voltar
Não sei se igual
Meu celular toca
E atrapalha esses sombrios eus meus
E sorrindo surgem lágrimas
Quantas páginas ainda escreverei
Peço a eternidade que se conforte
E se interrogue
Que seja uma lenda
Lendo
Estou vendo que Cristo não é só uma pessoa de coragem
Estou vendo que a fragilidade da vida liberta a força do momento que é agora
Que nunca mais será ou terá igual chance de ser-se
Eu sou uma estranha entranha
Entrando no esquecimento por ser tão insensato

Vivendo nesse cimento
Me controlo
Patrolo a sensação de pânico
Marco minha bunda num penico
Rimo o eu contigo
A distância exata do meu pau ao meu umbigo
É a medida que distancia-a do meu peito
Do meu maior defeito
O de amar a poesia
O de escrever timidamente e publicar isso
Exatamente
A monotonia incerta que invadia meu dia
Em meus sonhos diários não são anotados
E fácil sai o que torna-se difícil de ler e entender
Mas não é impossível
A mim
Viver sem esse medo do fim
Que faz eu de fato viver cada segundo
Fazendo nesse meu mundo tudo
Divido minha vida com a eterna escritura
Espero que.. nobre leitor não esqueça de viver sua vida
E anotá-la
Que ela dura ae dentro de ti

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