domingo, 29 de junho de 2014

Alguém quer o que sobrou de mim?


...E as pessoas querem mais provas...



Minha cara meu corpo muda
Eu não fico mudo
Falo da minha
Da tua
Não sou mais o mesmo
Só um close lá dentro
E percebo que não sou o centro
Espere ae
Está tudo mudando agora mesmo
A praga dos dias corrompeu os sonhos de nossas noites
E eu satisfaço meus desejos
Cansei de ser o que não sou
Representar no altar de um bar a triste falta de boca
De ceva e de coca
Que vontade de mijar
E as velas das naus ascendem a outros litorais
Enquanto isso há um mosquito horrendo me mordendo
Alço-o a um monstro me sugando
Tem que ser épico cada instante
Dessa minha vida épica
Grandes momentos pegam fogo e iluminam o movimento
Alcanço meu corpo a alma
De fato sou um estúpido
Ou não a tristeza de olhar pra trás de novo não
Tá sim ok eu amo vocês
Mas cada um no seu quadrado desse mundo redondo
Acendo velas
Tá bom
As luzes de cada impulso levado a contento
Eleva minha compreensão
Por isso estou nesse canto cantando
Ou não lá vem o passado querendo me deixar amarrotado
Mas anoto tudo em um papel que passado a limpo
Mostra um eu lindo
Mas o passado baseado me impulsiona em blocos
Que de tão pesados parecem ser de uma pirâmide
E eu que nunca me pensei assim
Eu centro de tudo no mundo
De escanteio vejo que a cruz é o mapa
É a certa mira de minha Vó Mira
Minha voz tira isso de mim
Fecho meus olhos e vejo o que por dentro estava se escondendo
Só um close no que há por dentro mantém a par
Eu a mim mesmo amar para poder querer ter o poder de mudar
A mim e ao ar de amar
E que pra mim que sou eu
Sei que doeu perder
É que ganhar não é parar de perder
É só aproveitar o que sobra de si
E o que sobrou de mim?
A verdade
O amor

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