sexta-feira, 28 de junho de 2013

Manifestações em Porto Alegre




A maioria pensa que não precisa pensar.* Uma parte pensa que pensa. Outra parte pensa em enganar os que pensam que não precisa pensar. E uma pequeníssima parte realmente pensa e busca compartilhar suas reflexões.
* Essa maioria que pensa que não é preciso pensar são os que só leem, ouvem e veem  noticias mastigadinhas tipo: quem matou, quem morreu, quem ganhou, quem perdeu, e só têm curiosidades por intimidades de celebridades, futebol, novela, filmes arrasa quarteirões, previsão do tempo e promoções de lojas. Não leem livros, pois não têm a sensibilidade e habilidade de ler e saborearem-se com uma história completamente imaginada em sua própria cabeça. A mesma capacidade imaginativa que lhes proporcionaria uma possibilidade de uma realidade melhor. Uma capacidade de imaginar soluções para os problemas que a vida lhes apresenta. Essas pessoas, na realidade, não pensam (talvez) por preguiça e falta de desenvolvimento (estímulo) intelectual. Falta-lhes fome de conhecimento. Fazem tudo no piloto automático. Seguem a maioria e sem saber por quê. Qualquer dificuldade é motivo para desistência. Todas suas necessidades precisam ser sanadas pelo governo ou outra pessoa. Pois eles só têm em sua primitiva racionalidade a necessidade de buscar satisfação em suas necessidades fisiológicas.
Por sua vez, a parte que pensa em enganar essa população que pensa que não é preciso pensar é em grande parte composta pela mídia, cantores populares, religiosos, fundamentalistas, políticos, publicitários, empresários e comerciantes. Claro, que não são todos os integrantes dos itens citados que são os exploradores, mas boa parte mesmo. Quando a maioria acordar para essa ignomínia*

*Significado de Ignomínia

s.f. Desonra extrema, opróbrio, infâmia pública: a traição é uma ignomínia.
Característica, comportamento, discurso que desonra, menospreza, humilha.


Aí sim teremos um gigante acordado.

E a minoria que realmente pensa. São os buscadores das verdades em verdades. São os avatares. Cito como exemplos clássicos: Jesus histórico, Buda, Gandhi, John Lennon, Bob Marley, Martin Luther King, Nelson Mandela, Teilhard de Chardin e Paulo Freire entre outros.

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